Mais da metade da primeira fase da Liga Nacional de Futsal (LNF) se foi – 13 das 23 rodadas. Com a criação da segunda divisão do torneio na próxima temporada, os clubes fazem contas para permanecer na elite. Conforme o regulamento, serão somadas as pontuações das primeiras fases de 2023 e 2024. Os quatro piores serão rebaixados. Matematicamente, seis clubes já garantiram permanência: Magnus (SP), Atlântico (RS), Joinville (SC), Jaraguá (SC), Carlos Barbosa (RS) e Cascavel. Significa que, se perderem os próximos dez jogos – o que é improvável, pra não escrever impossível -, se livram da queda do mesmo jeito.
Mas os personagens da briga contra o descenso parecem estar definidos. Só uma equipe bem posicionada no ano passado está se complicando: a Assoeva (RS), que fez 33 pontos em 23 e foi 12ª colocada, atualmente somou míseros quatro pontos. Apesar de na classificação geral estar fora do Z4, o time de Venâncio Aires vê o São Lourenço (SC) a quatro pontos de distância. A equipe catarinense, aliás, é a única entre as quatro piores da edição anterior a mostrar reação. O Esporte Futuro Toledo, o primeiro fora da zona da degola, acende o alerta: o São Lourenço está a dois pontos e tem um jogo a menos.
Quanto ao Marreco, situação controlada: 40 pontos – 23 em 2023 e 17 por enquanto. São sete de diferença para a equipe comandada por Serginho Schiochet. A queda de Taubaté (SP), Blumenau (SC) e Brasília (DF) é questão de tempo. Com isso, as rodadas finais devem ter uma briga para definir o último rebaixado. Se nada mudar, afinal de contas, falamos de futsal.
