Quando pensamos no SUS, é comum que a primeira imagem que surja seja a de uma unidade de saúde, com consultas e atendimentos. Mas o Sistema Único de Saúde é muito mais do que isso: ele está espalhado por todos os cantos, presente em cada gesto de cuidado, em cada ação que garante bem-estar e qualidade de vida.
Nesta sexta-feira (19), o maior sistema público de saúde do mundo completa 35 anos. Uma história construída dia após dia, não apenas nos consultórios e hospitais, mas também naquilo que muitas vezes passa despercebido: a segurança da água que bebemos, o alimento que chega à nossa mesa, a areia em que as crianças brincam.
“O SUS está presente em todas as áreas, desde o atendimento médico, que é o mais lembrado, até no combate às endemias, viroses, fiscalização de estabelecimentos, vacinação, verificação da qualidade da água e da areia, controle de zoonoses”, lembra a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo.
E há ainda mais: transplantes de órgãos, doação de sangue, autorização para eventos e shows, o socorro rápido do SAMU, o carinho do Programa Saúde na Escola, a presença das equipes do Consultório na Rua, o acolhimento dos bancos de leite humano nas maternidades e até mesmo a atenção dentro dos presídios.
“O serviço é universal e está em todos os lugares, para todos, seja nos atendimentos especializados, nas medicações que chegam pelas unidades de saúde e pela Farmácia Popular, ou nos tratamentos mais complexos que necessitam de acompanhamento hospitalar”, reforça Ana Paula Resende, superintendente da Rede de Assistência à Saúde.
Em Campo Grande, uma cidade com cerca de 954 mil habitantes, já são mais de 1,5 milhão de cartões SUS ativos — prova de que a capital não cuida apenas de si, mas também é referência para outros 33 municípios de Mato Grosso do Sul.
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