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Agência Minas Gerais | Mais de R$ 100 milhões em obras da Copasa preparam cidades do interior para período de estiagem 

Diante da combinação entre falta de chuva, ondas de calor e aumento do consumo de água, a Copasa tem se preparado durante todo o ano para enfrentar o período de estiagem deste e dos próximos anos em todo o estado. Só em 2025, a companhia investiu mais de R$ 100 milhões em obras pelo interior para aumentar a capacidade de produção e, assim, ampliar a segurança hídrica.

Para driblar o baixo volume dos mananciais utilizados para captação de água, a Copasa vem investindo em novas fontes de abastecimento e modernização dos sistemas, que incluem novos reservatórios, perfuração de poços, novas captações, estações elevatórias, entre outros. Outra frente é o combate às perdas de água, que busca eliminar desperdícios e equilibrar o sistema de distribuição.

 
 
   

Para que o fornecimento de água siga acontecendo até as chuvas, a Copasa faz um chamado à população para adotar medidas que evitem o desperdício. Atitudes simples podem garantir que os mineiros passem este período em situação melhor que outros estados.

No Sul de Minas, os investimentos da Copasa vêm garantindo mais segurança hídrica e qualidade de vida para a população. Em Extrema, está em fase de conclusão uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA), no valor de R$ 3 milhões, que vai ampliar a oferta de água e garantir regularidade.

Já em São Thomé das Letras, foram inaugurados, em julho deste ano, três novos reservatórios de água, com capacidade para 100 mil litros cada. Isso representou um aumento de quase 50% da reservação e o reforço do abastecimento mesmo em períodos de alta demanda.

Municípios como Lavras e São Gonçalo do Sapucaí, que enfrentaram o racionamento em 2024, também recebem investimentos para garantir o abastecimento. Em São Gonçalo, a Copasa atua na locação e perfuração de novos poços que entrarão em operação em breve. Já em Lavras, estão em licitação mais de R$ 29 milhões em obras para reforçar o abastecimento.

 

Copasa / Divulgação

Em Prata, no Triângulo Mineiro, que também passou por racionamento em 2024, a Copasa está colocando em operação dois novos reservatórios, além de iniciar em breve a captação no córrego São José para ampliar em 30% a capacidade de abastecimento.

Outras intervenções

Em Conselheiro Lafaiete, região Central, a Copasa contratou obras para nova captação no Alto da Varginha. São R$ 7 milhões para ampliar a atual capacidade em 40%, trazendo segurança maior para atender a população. Em 2024 e 2025, foram investidos outros R$ 13 milhões no combate às perdas de água no sistema.

Com mais de R$ 9 milhões, Urucânia, na Zona da Mata, está com obras para uma nova fonte de produção de água, por meio de captação com barramento no rio Casca, construção de uma elevatória, além da execução de 7.945 metros de adutora.

Também na Zona da Mata, Visconde do Rio Branco está recebendo três novos reservatórios com capacidade para 50 mil litros cada, além de obras estruturais para garantir a eficiência do sistema. Ao todo estão sendo investidos R$ 1,4 milhão.

Do maior ao menor, são diversos municípios com obras para evitar o desabastecimento. Grupiara, no Alto Paranaíba, com 1,4 mil moradores, recebeu R$ 2,1 milhões. Após instalar a adutora, a próxima etapa é colocar a nova captação no córrego Troncos e a ETA em operação.

Em Montes Claros, Norte de Minas, com R$ 19 milhões, está em implantação um reservatório com 4 milhões de litros e a instalação de 6 km de adutora. As estruturas vão ampliar a oferta de água e assegurar o fornecimento durante a estiagem.

A Copasa também conta com obras em andamento nos municípios de Três Marias, Santa Rita do Suaçuí, Riacho dos Machados, Conceição do Mato Dentro, Timóteo, Coronel Fabriciano, São Domingos das Dores, Astolfo Dutra, Itapagipe, Santos Dumont, Matias Barbosa, Caparaó, Caratinga, São Gotardo, Miraí, Ubá, Mercês, Estiva e outros.