O Governo do Estado assina na próxima terça, 03 de junho, a contratação da Fundação Getúlio Vargas para a construção do Plano Estadual de Transição Energética Justa que começará pelo Sul de Santa Catarina.
O Plano visa diminuir os impactos sociais, ambientais e econômicos diante da transição para energias mais limpas.
A transição energética justa é uma prioridade estratégica para Santa Catarina por se tratar de um processo de substituição progressiva das fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis por fontes limpas e renováveis.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e Economia Verde, Emerson Stein, explica a ideia da ação:
SONORA
A transição energética justa está inserida no Programa Santa Catarina 2050, lançado em 2024, e trata-se de uma agenda estratégica de longo prazo que integra infraestrutura, economia, meio ambiente e inovação, visando diminuir impactos sociais, ambientais e econômicos diante da transição para energias mais limpas.
O cantor e compositor Zé Renato é o convidado da apresentadora Teresa Cristina no programa Samba na Gamboa, em tributo ao bamba Zé Keti (1921-1999) que vai ao ar neste domingo (1º), às 12h45, na TV Brasil. Excepcionalmente mais cedo, a edição inédita do programa resgata clássicos que marcaram época e atravessam gerações.
No programa, Zé Renato e Teresa Cristina interpretam músicas que marcaram a obra do compositor e se tornaram clássicos do samba, com letras e melodias inesquecíveis, como Opinião, Diz que fui por aí, Malvadeza durão, Acender as velas e Máscara negra.
Em sua trajetória, Zé Renato gravou o disco Natural do Rio de Janeiro (1995), com sambas do saudoso artista. No programa, ele conta à apresentadora Teresa Cristina como foi essa experiência, recorda o convívio Zé Keti e aborda a relação com outra personalidade do gênero, o veterano Elton Medeiros.
Produção original da emissora pública, o Samba na Gamboa pode ser acompanhado no App TV Brasil Play e está disponível no YouTube do canal. O programa também tem uma versão radiofônica que vai ao ar na Rádio Nacional aos sábados, ao meio-dia, para toda a rede.
Talento multifacetado
O cantor e compositor Zé Renato é o convidado da apresentadora Teresa Cristina no Samba na Gamboa em tributo ao bamba Zé Keti (1921-1999) que vai ao ar na TV Brasil. Foto: TV Brasil
Considerado um dos maiores criadores de melodias da música brasileira, Zé Keti tinha diversas facetas. O compositor fala de amor, da favela e da vida no morro com crônicas do cotidiano que narrava em suas canções.
O sambista cantava, era ator e teve participação política. Com inteligência e sagacidade, o astro ainda fez parte do Cinema Novo com suas trilhas e estrelou o lendário show Opinião. Com entusiasmo, o cantor e compositor também participou ativamente do bar Zicartola, restaurante aberto no Rio de Janeiro pelo casal Cartola e Dona Zica, ponto de encontro de grandes nomes da cultura brasileira.
Fãs de Zé Keti, Teresa Cristina e Zé Renato comentam de que forma aquele homem tímido foi uma referência na cena artística nacional.
“Ele tinha espírito livre e aberto para dialogar em várias frentes. Tinha um interesse genuíno pela cultura brasileira. A criação dos seus desenhos melódicos com os caminhos e a inspiração que desagua num lugar surpreendente”, avalia o também cantor e compositor.
Durante o papo com a apresentadora, o convidado recorda os primeiros contatos com a obra do sambista. “Eu comecei a ouvir o Zé Keti na voz de outros cantores. Meu pai era jornalista das noites cariocas e adorava música. A trilha sonora da minha casa era formada pelos sambas e serestas. E, obviamente, incluía obras do Zé Keti”, lembra ao destacar quando ouviu Diz que fui por aí, na voz de Nara Leão.
Portas abertas no samba
Na entrevista, Zé Renato fala ainda sobre um disco marcante em sua carreira. O artista conta que ofereceu flores em vida ao bamba com a gravação do álbum Natural do Rio de Janeiro, em 1996. “O disco teve uma repercussão surpreendente e me deu muitas alegrias, inclusive de conhecer o Zé Keti pessoalmente por conta desse trabalho.”
“Eu senti depois que o projeto foi gravado como se as portas do samba tivessem sido abertas porque as pessoas me conheciam do grupo Boca Livre, mas não sabiam dessa minha história de vida, de escutar samba desde pequeno em casa. Até então, eu nunca tinha revelado isso profissionalmente”, conta.
Zé Renato explica também a razão de celebrar esse gênio do samba que se tornou um amigo: “gravei o álbum motivado também porque muitos músicos da minha época conheciam as canções, mas não sabiam que eram do Zé Keti. Foi uma alegria muito grande ter convivido com ele. Era uma figura muito divertida”.
Legado
Nos anos 1950 e 1960, em seu auge, Zé Keti participou do show Opinião com Nara Leão e João do Vale, foi diretor musical do Zicartola e lançou o grupo A Voz do Morro. Também entrou em contato com a turma da Bossa Nova e com o pessoal do Cinema Novo, fez trilha sonora para filmes e ainda trabalhou com astros como Grande Otelo, em produções do cineasta Nelson Pereira dos Santos.
Zé Keti foi uma personalidade única e ao mesmo tempo plural que estabeleceu relação entre mundos distantes do Rio de Janeiro ao atravessar uma disparidade presente até hoje. Zé Renato e Teresa Cristina lembram que o artista criou pontes, mas que, na década de 1990, muitas pessoas não sabiam que Zé Keti era o autor de tantas músicas consagradas.
O convidado e a apresentadora recordam parcerias de Zé Keti e Elton Medeiros como as obras-primas Psiquiatra, Mascarada e Sorri, entre outras canções. “Eles tinham muita cumplicidade e eram muito engraçados juntos. Um ranzinza e o outro, expansivo. A gente fica feliz de ter convivido com esses ídolos e estar no palco com essas figuras sensacionais”, afirma Zé Renato.
“Elton Medeiros me deu a honra de ser consultor no projeto do disco Natural do Rio de Janeiro e me apresentou Zé Keti. Mostrou alguns sambas dele que eu ainda não conhecia. A partir daí, criamos uma amizade. O Zé Keti me ligava dizendo que estava escutando o álbum”, diverte-se.
Artista múltiplo, o homenageado dessa edição do Samba na Gamboa deixou ensinamentos através de sua produção autoral com força e doçura. Zé Keti foi um dos um dos responsáveis pela maior integração entre o samba de morro e a bossa do asfalto com sua atuação no bar Zicartola.
Sobre o programa
A nova temporada do Samba na Gamboa foi gravada no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. O palco para conversas embaladas por hits é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa – bairro histórico da zona portuária da capital fluminense. A presença de plateia é outro destaque da atração.
Os encontros contam ainda com uma banda da pesada, comandada pelo lendário Paulão Sete Cordas, e formada pelos músicos Eduardo Neves (sopros), João Callado (cavaco), Paulino Dias (percussão), Rodrigo Jesus (percussão) e Waltis Zacarias (percussão).
Histórico da produção
O Samba na Gamboa reúne grandes intérpretes das novas gerações e nomes consagrados do gênero e ícones da música popular brasileira (MPB) para uma animada roda de samba. Com Diogo Nogueira, o programa contou com sete temporadas e foi gravado entre 2008 e 2018. Até hoje a atração faz parte da grade do canal público.
Ao vivo e on demand
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O Governo de Minas, por meio das secretarias de Estado de Saúde (SES-MG) e de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), realizou nesta sexta-feira (30/5) vistoria nas obras do Hospital Regional de Divinópolis (HRDV), no Centro-Oeste do estado. A construção da unidade, paralisada por quase dez anos, foi retomada em 2023 e deve ser concluída em 2025.
A unidade, que se chamará Hospital Regional Divino Espírito Santo, será um hospital universitário gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em parceria com a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
Durante a visita, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, acompanhou o andamento da obra e apresentou os próximos passos. “A previsão é que entre agosto e setembro a obra esteja pronta com os leitos abertos. O custeio, parte dele garantido pelo Estado, já está publicado”, afirmou o secretário. Assim que estiver em funcionamento, o hospital vai beneficiar mais de 1,3 milhão de pessoas.
Felipe Natanael / Digital MG
A subsecretária de Edificações da Seinfra, Débora Dias do Carmo, explicou que a fase atual inclui adequações às normas atualizadas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que a construção começou em 2010. “Vai ser o primeiro hospital entregue dentro do prazo e com orçamento definido, mostrando o compromisso do governo com o planejamento”, pontuou.
Paulo Henrique Cabral é eletricista na obra do Hospital Regional e acredita que a unidade vai ajudar a melhorar a saúde da população por ter uma boa estrutura física. “Ele é muito grande. Vai ajudar a desocupar o São João de Deus, Santa Mônica, UPA. Vai ser muito bom para Divinópolis”, avaliou.
Estrutura e capacidade
O HRDV terá 17 mil metros quadrados de área construída e 202 leitos, sendo 30 de UTI, dez de UTI neonatal e outros dez de Cuidados Intermediários Neonatais convencional (UCI) e cinco de UCI Canguru.
Também contará com 69 leitos de internação adulta, 31 para internação pediátrica, 20 leitos de observação no pronto atendimento, três de emergência e 12 consultórios para urgência e emergência.
Investimento garantido
Os recursos de R$ 40 milhões para a conclusão do hospital são provenientes do Acordo Judicial assinado entre o Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública de Minas e a mineradora Vale S.A após o rompimento das barragens em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e provocou uma série de danos sociais e ambientais.
Especialidades e serviços
O hospital disponibilizará atendimentos de obstetrícia clínica, obstetrícia cirúrgica, além de Centro de Parto Normal (CPN) tipo II e Gestação de Alto Risco (GAR) tipo II.
Também será disponibilizado acesso às clínicas cirúrgicas para procedimentos nas áreas de cirurgia geral, otorrinolaringologia, cirurgia pediátrica, cardiologia, neurologia, ortopedia e traumatologia, cirurgia plástica, cirurgia vascular e endovascular e procedimentos cirúrgicos na área de urologia.
Atendimentos em clínica médica, pediatria clínica, oftalmologia e cuidados com a saúde mental (rede de atenção psicossocial) serão outros serviços ofertados pelo hospital.
Vistorias
O secretário Fábio Baccheretti cumpriu agenda ainda nos municípios de Oliveira e Bom Despacho. Em Oliveira, visitou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a oncologia e hemodiálise do Hospital São Judas Tadeu do município. Em Bom Despacho esteve no Centro de Queimados e visitou as obras da UTI pediátrica.
O consumidor pessoense que pretende fazer a própria comida com os alimentos típicos juninos deve ficar atento à pesquisa do Procon-JP. O preço do milho in natura, principal ingrediente dos pratos dessa época do ano, está com uma diferença de R$ 15 na mão do produto com palha (52 espigas), que está com preços entre R$ 45 (Box de Aderaldo Ferreira, Ceasa – Cristo) e R$ 60 (seis locais).
Já o milho sem casca mostra diferença de R$ 10, com o produto oscilando entre R$ 50 (Boxes do Técio e Zulmira do Milho, Betinho do Milho e banca do João – Mercado Central) e R$ 60 (seis locais).
O levantamento do Procon-JP, que traz preços de milho in natura (com e sem casca), coco seco (unidade e ralado), massas de mandioca e de tapioca (goma), castanha de caju, amendoim e rapadura, foi realizado no dia 28 em boxes dos mercados públicos, além da Ceasa, no Cristo.
Coco secoe ralado – O Procon-JP pesquisou, ainda, os preços do coco seco, outro item bastante procurado para as comidas do São João. A unidade do produto está sendo comercializada entre R$ 3 (Boxes Thiago do Coco e Nel da Tapioca – Feira de Jaguaribe) e R$ 5 (4 locais), diferença de R$ 2. Já o quilo do coco ralado está oscilando entre R$ 12 (Nel da Tapioca – Feira de Jaguaribe) e R$ 25 (Box Dios Coco, banca 25 – Feirinha de Mangabeira), diferença de R$ 13.
Massa de mandioca e goma – Os preços da massa de mandioca e da goma, dois dos principais ingredientes para cuscuz, bolos e tapiocas, também foram pesquisados pelo Procon-JP. A massa de mandioca registrou oscilação entre R$ 7 (Box Patoense – Feirinha de Mangabeira e Nel da Tapioca – Feira de Jaguaribe) e R$ 9 (três locais), diferença de R$ 2.
Já a massa de tapioca está com os preços sendo praticados entre R$ 6,50 (Natuplast, Bloco 21C, Ceasa, Ranieri Mazzili – Cristo) e R$ 9 (três locais). A diferença está em R$ 2,50.
Castanha e amendoim – Quanto à castanha de caju, o quilo do produto está com preços entre R$ 35 (Natuplast, Bloco 21C, Ceasa – Cristo) e R$ 65 (dois locais), diferença de R$ 30. O quilo do amendoim traz uma diferença de R$ 7, com preços entre R$ 13 (Comercial Frutas, Galpão 2, Lojas 45C e 46D, Ceasa – Cristo) e R$ 20 (dois locais).
Rapadura – Outro alimento que consta na pesquisa do Procon-JP é a unidade da rapadura (500g), que está oscilando entre R$ 5 (Frios Patoense – Mercado de Mangabeira) e R$ 7 (dois locais), diferença de 2. Já o produto com 400g está com preços entre R$ 3 (Avelar Temperos e Especiarias – Mercado da Torre) e R$ 5,50 (Delícias do Marcelo, Box 15 – Feirinha de Mangabeira), diferença de R$ 2,50.
A responsabilidade pelos danos causados ao meio ambiente normalmente está associada àqueles que realizam alguma ação direta contra a natureza – como o indivíduo que ateia fogo na floresta, joga lixo nos rios ou constrói em áreas de proteção permanente.
No entanto, o sistema jurídico brasileiro – reconhecido internacionalmente por sua avançada legislação ambiental – traz uma abordagem mais profunda sobre o tema, ampliando as hipóteses de responsabilização para incluir também aqueles que, mesmo que indiretamente, contribuem para a degradação do ecossistema.
É nesse contexto que surge o conceito de poluidor indireto, que pode ser definido como quem, sem participar diretamente do ato de dano, de alguma forma favorece ou facilita a ocorrência do prejuízo ao meio ambiente. Assim, a responsabilidade ambiental no Brasil é mais extensa e preventiva, buscando proteger nossos bens naturais de forma efetiva e consciente.
Essa definição do poluidor indireto está prevista em dispositivos legais como o artigo 3º, inciso IV, da Lei 6.938/1981, segundo o qual pode ser considerado poluidor qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, responsável, direta ou indiretamente, por atividades que causam degradação ambiental.
Com a proximidade do Dia Mundial do Meio Ambiente – data celebrada em 5 de junho –, a reflexão sobre a responsabilidade do poluidor indireto e a importância de outras ações de preservação do planeta se tornam ainda mais necessárias.
No Superior Tribunal de Justiça (STJ), o tema vem sendo abordado em sua jurisprudência em decisões que reforçam, entre outros aspectos, a responsabilidade do poder público, especialmente em casos de omissão na fiscalização ambiental.
Responsabilização por omissão na preservação do meio ambiente
Um bom exemplo é o posicionamento adotado pela Segunda Turma, em abril de 2021, no AREsp 1.678.232. O colegiado manteve a condenação do município e do estado de São Paulo, além de outros réus, em uma ação civil pública que apurava a responsabilidade sobre invasões e loteamentos clandestinos em áreas de risco e áreas públicas.
No entendimento da turma, o ente federado tem o dever de fiscalizar e preservar o meio ambiente e combater a poluição – conforme previsto no artigo 23, inciso VI, da Constituição Federal e no artigo 3º da Lei 6.938/1981 –, podendo sua omissão ser interpretada como causa indireta do dano, o que propicia sua responsabilidade objetiva.
O relator do processo, ministro Herman Benjamin, mencionou que o caso em análise também exige a interpretação conjunta dos artigos 13 da Lei 6.766/1979 e 225 da Constituição Federal, dos quais, para ele, é possível retirar a obrigação “de o Estado interferir, repressiva ou preventivamente, quando o loteamento for edificado em áreas tidas como de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais”.
Ente público responde de forma objetiva e solidária, mas execução é subsidiária
No mesmo ano, o STJ aprovou a Súmula 652, a qual estabeleceu que a responsabilidade civil da administração pública por danos ao meio ambiente, decorrente de sua omissão no dever de fiscalização, é de caráter solidário, mas de execução subsidiária.
O entendimento, entretanto, já vinha sendo aplicado reiteradamente em julgados do tribunal, como no caso do REsp 1.376.199, também de relatoria do ministro Herman Benjamin, na Segunda Turma.
De acordo com o colegiado, a responsabilidade ambiental do ente público que se omite do dever-poder de controle e fiscalização é objetiva, solidária e ilimitada, mas a sua execução é de natureza subsidiária. Dessa forma, o ente só pode ser chamado quando o degradador original, direto ou material (devedor principal) não quitar a dívida, seja por total ou parcial exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por impossibilidade ou incapacidade de cumprimento da prestação imposta pela Justiça, assegurado, sempre, o direito de regresso.
“Apesar de se ter por certo a inexequibilidade de vigilância ubíqua, é mister responsabilizar, em certas situações, o Estado por omissão, de forma objetiva e solidária, mas com execução subsidiária (impedimento à sua convocação per saltum), notadamente quando não exercida, a tempo, a prerrogativa de demolição administrativa ou de outros atos típicos da autoexecutoriedade ínsita ao poder de polícia”, afirmou o ministro Herman Benjamin.
O caso analisado teve como origem uma ação civil pública na qual o Ministério Público buscava responsabilizar o estado de São Paulo e uma imobiliária pela construção indevida de um imóvel em área de manancial, na faixa non aedificandi – isto é, onde geralmente não é possível construir por questões de segurança. Ao julgar recurso especial, a Segunda Turma condenou solidariamente a Fazenda Pública estadual e a empresa. A execução contra o Estado, contudo, foi subsidiária.
Solidariedade é a regra na responsabilidade civil por dano ambiental
Esse tipo de responsabilização atribuída aos entes públicos pela jurisprudência do STJ não se confunde, contudo, com outras situações de responsabilidade solidária entre os poluidores.
Essa diferenciação ficou clara no julgamento do REsp 1.631.143, no qual proprietários rurais de área próxima a um igarapé alegaram que um grupo de frigoríficos foi responsável pela degradação ambiental do local em razão do despejo inadequado de resíduos.
Ao STJ, uma das empresas do grupo alegou que os ribeirinhos, como particulares, não poderiam ser autores da ação de reparação por danos materiais, por suposta violação da Lei 7.347/1985. O frigorífico também declarou que a responsabilidade solidária das empresas não poderia ser presumida, sendo necessário a individualização das condutas.
O ministro João Otávio de Noronha, relator do caso na Quarta Turma, comentou que os autores do processo não buscaram a reparação ambiental de forma específica, mas sim o ressarcimento dos prejuízos pessoais que sofreram em virtude das atividades poluentes, não havendo invasão da atuação dos legitimados para propor ação civil pública.
Na responsabilidade civil por dano ambiental, há solidariedade entre os poluidores. Tal decorre da Lei 6.938/1981, cujo artigo 14, parágrafo 1º, dispõe sobre o dever de indenizar ou reparar danos independentemente de culpa, sendo o poluidor – pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado – responsável, direta ou indiretamente, pela atividade causadora da degradação ambiental.
Ministro João Otávio de Noronha STJ
Conforme destacou o relator, os danos ambientais têm efeitos diretos – afetando, nesse caso, o meio ambiente saudável, bem jurídico autônomo e unitário – e indiretos – ou seja, os prejuízos que atingem bens jurídicos particulares, os quais são prejudicados por ricochete.
Poluidor indireto e ressignificação do conceito de nexo causal
O conceito de poluidor indireto foi aplicado pela Segunda Turma em maio de 2022, ao analisar possível omissão do município de Joinville em relação a uma obra de desvio do curso de um rio que não recebeu licenciamento ambiental e não teve fiscalização adequada, o que teria facilitado a ocorrência de danos ambientais (AREsp 1.945.714).
No caso, a discussão avançou nas instâncias ordinárias a partir da tese de que a omissão fiscalizatória não teria sido claramente demonstrada. No entanto, o ministro Og Fernandes, relator, explicou que as causas de direito ambiental exigem a ressignificação de alguns conceitos tradicionais do direito, como o nexo causal.
“Ele deve estar presente, indubitavelmente, mas quando há diversos poluidores/transgressores das normas, e não se pode precisar com o grau de certeza ortodoxo a contribuição de cada um deles para a degradação constatada, qualquer ato comissivo ou omissivo que seja relevante para a existência do dano (o que inclui sua não reparação) enseja a responsabilização do agente”, disse o ministro.
Para o relator, o processo trouxe inúmeras condutas omissivas imputadas ao município – como deixar de prevenir o dano com o licenciamento ambiental às obras públicas, não fiscalizar as obras executadas por particulares e não agir para recuperar os danos já verificados.
Dessa forma, prosseguiu o ministro, o nexo causal a ser investigado no processo “não é entre a conduta administrativa e os danos, mas entre a conduta administrativa e tais obrigações, sendo irrelevante que terceiros tenham também contribuído para os resultados prejudiciais ao meio ambiente”.
Comprador de área degradada também responde pelo dano ambiental
Em outubro do ano seguinte, o STJ fixou um de seus entendimentos mais relevantes em direito ambiental ao julgar o Tema 1.204 dos recursos repetitivos. A Primeira Seção definiu que as obrigações ambientais têm natureza propter rem, de modo que elas podem ser exigidas do proprietário ou possuidor atual, de qualquer dos anteriores ou de ambos, “ficando isento de responsabilidade o alienante cujo direito real tenha cessado antes da causação do dano, desde que para ele não tenha concorrido, direta ou indiretamente”.
De acordo com a relatora, ministra Assusete Magalhães (aposentada), esse entendimento já estava consolidado na Súmula 623, que se baseou na jurisprudência do STJ segundo a qual a obrigação de reparação dos danos ambientais está atrelada ao próprio bem degradado, uma vez que a Lei 8.171/1991 se aplica a todos os proprietários rurais, ainda que não sejam eles os responsáveis por desmatamentos anteriores.
A ministra esclareceu que o atual proprietário que permanece inerte diante da degradação ambiental, mesmo que ela seja preexistente, também comete ato ilícito. As áreas de preservação permanente e a reserva legal – continuou – são “imposições genéricas, decorrentes diretamente da lei”, além de representarem “pressupostos intrínsecos ou limites internos do direito de propriedade e posse”.
Ainda sobre o caráter propter rem das obrigações ambientais, Assusete Magalhães citou precedente do ministro Herman Benjamin, no REsp 948.921, que reforçou a noção de que aquele que adquire o imóvel o recebe não apenas com os atributos positivos e as benfeitorias, mas também com os ônus ambientais que incidem sobre a propriedade.
Quem se beneficia da degradação ambiental alheia, a agrava ou lhe dá continuidade não é menos degradador. Por isso, o legislador se encarrega de responsabilizar o novo proprietário pela cura do malfeito do seu antecessor.
Ministro Herman Benjamin STJ
Engenheiro agrônomo tem controle funcional da conduta ilícita poluente
Ao analisar o RHC 118.591, em fevereiro de 2020, a Quinta Turma estabeleceu que o engenheiro agrônomo, mesmo não sendo o autor dos atos materiais de poluição, pode ser responsabilizado por atividade causadora de danos ao meio ambiente.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná, o profissional teria prescrito agrotóxicos para uma propriedade agrícola sem o adequado acompanhamento quanto à real necessidade do uso desses produtos, descumprindo exigências legais. Ao STJ, a defesa alegou que ele apenas prescreveu os agrotóxicos, sem qualquer participação na aplicação dos produtos, razão pela qual não poderia constar no polo passivo de ação penal.
O ministro Ribeiro Dantas, relator do caso, apontou que o engenheiro, ao prescrever o receituário agrônomo, “tinha o controle funcional da conduta ilícita poluente (teoria do domínio do fato) e, assim, apesar de não ter sido o autor material do ato de poluição, pode ser apontado como o responsável pela atividade causadora da degradação ambiental”.
Além de citar o conceito de poluidor indireto descrito na Lei 6.938/1991, o relator usou como base de seu voto o artigo 2º da Resolução 344, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e o artigo 14 da Lei 7.802/1989 – posteriormente revogada pela Lei 14.785/2023 (Nova Lei dos Agrotóxicos), que atualizou as disposições sobre o tema.
O engenheiro agrônomo, dotado da expertise da atividade agrícola e possuidor da confiança do agricultor, ao prescrever receituário agronômico em desacordo com as normais legais do uso de agrotóxico, possui controle funcional da conduta ilícita poluente (teoria do domínio do fato). Assim, mesmo não sendo o autor dos atos materiais de poluição, é, sem dúvida, responsável e, por isso, imputável, pela atividade causadora de danos ao meio ambiente.
Ministro Ribeiro Dantas STJ
Poluidor indireto foi tema de enunciados de jornada jurídica
O poluidor indireto foi discutido recentemente nos enunciados aprovados na I Jornada Jurídica de ##Prevenção## e Gerenciamento de Crises Ambientais, realizada em novembro de 2024, no Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília. Os enunciados servem de referência para estratégias de prevenção aos conflitos decorrentes de crises climáticas e para a adoção de compliance ambiental pelos entes públicos ou privados para restauração de danos.
Um dos enunciados aprovados fixou que “o poluidor indireto responde de forma solidária pela reparação e pela restauração do dano ambiental cumulativamente”.
Em outro enunciado, foi definido que “o conceito de ‘empreendedor’ da Lei 12.334/2010 (artigo 2º, IV) deve ser interpretado à luz do conceito amplo de poluidor, contemplando tanto o poluidor direto quanto o poluidor indireto, tal como estabelecido pela legislação ambiental (artigo 3º, inciso IV, da Lei 6.938/1981) e alcançando, a depender do caso concreto, os agentes (públicos e privados, pessoas físicas e jurídicas) identificados na cadeia causal multifatorial (fática e normativa) da atividade poluidora”.
O trabalho de análise, monitoramento e previsão de eventos climáticos extremos em Santa Catarina ganhou uma estrutura pioneira no Brasil, com sistema de alto desempenho computacional e estações meteorológicas instaladas em quatro cidades. Nesta sexta-feira, 30, foi inaugurado o Laboratório Multiusuário de Clima e Ambiente (LMCA), no campus de Florianópolis do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). O local foi estruturado a partir do fomento de R$ 2,5 milhões do Governo do Estado, concedido por meio do edital do Programa Multilab SC, desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
O presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, salienta o potencial das articulações feitas a partir da criação de uma rede de laboratórios multiusuários no estado, iniciada com o Programa Multilab em 2023, quando 50 projetos foram selecionados e receberam até R$ 2,5 milhões cada. “Santa Catarina alcançou o destaque na área de tecnologia no país em função de investimentos que ocorreram para que novas pesquisas fossem desenvolvidas e espaços estruturados. Nessa perspectiva, em 2023, o governador Jorginho Mello passou a missão para a Fapesc de seguir repassando mais recursos para equipar laboratórios e as universidades em uma proposta do desenvolvimento de pesquisa avançada. Por isso, lançamos o Programa Multilab em 2023 e, em 2025, lançamos a segunda edição do Programa, ampliando para um novo edital para construção e fortalecimento de laboratórios multiusuários para centros universitários. É ótimo podermos apoiar bons projetos e fomentar a criação de melhores estruturas para que os estudantes possam usufruir na sua formação”, salienta.
Segundo a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do IFSC, Flávia Maia Moreira, o laboratório de pesquisa avançada inaugurado nesta sexta-feira, vai contribuir com a rede de pesquisa catarinense, fomentando um ambiente de inovação na área de monitoramento, de modelagem numérica climatológica e ambiental no estado de Santa Catarina. “Gostaria de manifestar nossos mais sinceros agradecimentos ao Governo de Santa Catarina, que, por meio da Fapesc, tem promovido essas importantes ações que estimulam a tecnologia e promovem a inovação em áreas essenciais para a nossa sociedade. Apesar de Santa Catarina concentrar eventos meteorológicos extremos, a pauta do clima e do meio ambiente não é somente do nosso estado. É uma pauta global e precisamos nos debruçar sobre essa temática. O IFSC tem feito isso e o laboratório multiusuário inaugurado hoje é uma grande conquista. Ele permitirá a execução de projetos de natureza multidisciplinar, com estrutura moderna, de fácil acesso e alta capacidade tecnológica. É um passo muito importante para a qualidade da nossa produção científica e tecnológica e, consequentemente, para a formação dos nossos estudantes”, afirma a pró-reitora.
Com os recursos concedidos pelo edital da Fapesc 15/2023 – Programa de Estruturação Acadêmica para Laboratórios Multiusuários Dedicados à Pesquisa Avançada no Estado de Santa Catarina, o IFSC adquiriu quatro estações de monitoramento meteorológico (chuva, pressão, temperatura, vento e umidade relativa do ar), gases poluentes e de efeito estufa e material particulado e instalou nos campi de Florianópolis, Joinville, Criciúma e Chapecó. Além das estações, o recurso do edital contemplou também a compra de um sistema de alta performance computacional, com 800 processadores e 200 TBytes de armazenamento, para executar previsões numéricas de tempo e clima mais rapidamente, o que vai permitir uma melhor análise e execução de modelos numéricos para a previsão e acompanhamento ambiental em Santa Catarina.
A solenidade de inauguração do 20º laboratório que recebeu recursos do Programa Multilab SC, teve a presença da diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapesc, Valeska Tratsk, do diretor Geral do campus de Florianópolis do IFSC, Rogério de Souza Versage e de pesquisadores e estudantes do IFSC.
Conheça o LMCA
O professor doutor do IFSC e coordenador do LMCA, Mário Leal de Quadro, afirma que o objetivo é aprimorar o monitoramento e a previsão ambiental, além de contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. “O estado de Santa Catarina é frequentemente impactado por eventos meteorológicos intensos, que geram significativos prejuízos socioeconômicos. Além disso, questões relacionadas à poluição atmosférica — tanto de origem local quanto resultante do transporte de poluentes de outras regiões — têm sido objeto de estudos recentes, demonstrando impactos relevantes sobre a saúde e o bem-estar da população. Com as estações e o supercomputador, vamos fomentar o estado com equipamentos de última geração visando para melhorar a capacidade preditiva destes eventos”, afirma.
Para o coordenador do LMCA, os recursos do Programa Multilab SC foram fundamentais para que o projeto se tornasse realidade. “Pudemos adquirir equipamentos de última geração essenciais para alcançarmos avanços significativos nas pesquisas ambientais desenvolvidas e na qualidade das previsões meteorológicas. O uso integrado de dados observacionais e técnicas de modelagem numérica, são fundamentais para a antecipação e o alerta de eventos extremos”, salienta.
As atividades desenvolvidas no laboratório terão a colaboração de pesquisadores e profissionais do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Defesa Civil de Santa Catarina, Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Ciram), Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), além de instituições de ensino brasileiras como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e a National Oceanic and Atmospheric Administration (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional – NOAA, dos Estados Unidos).
Programa MultiLab SC
O edital 15/2023 da Fapesc selecionou 50 projetos de laboratórios de pesquisa avançada em áreas como Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Engenharias. Além do fomento, o programa propõe a criação de uma rede para interligar os laboratórios e estimular o uso compartilhado das estruturas.
Os laboratórios multiusuários que receberam recursos da primeira edição do MultiLab SC estarão distribuídos nos municípios de Araquari, Blumenau, Brusque, Caçador, Chapecó, Curitibanos, Concórdia, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Mafra, Videira e Rio do Sul, São Francisco do Sul, São Miguel do Oeste e Xanxerê. As instituições podem utilizar os recursos para construções ou melhorias de infraestrutura, compra de equipamentos e demais investimentos que colaborem com o desenvolvimento da pesquisa avançada em Santa Catarina.
Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc)
Nesta segunda-feira (26/5), a previsão é de tempo estável em ampla área do território mineiro, com Sol entre poucas nuvens, temperaturas amenas e tempo seco.As temperaturas máximas estarão variando entre 23°C (Sul de Minas) e 31°C (Norte de Minas).
Clique aqui para conferir a previsão completa do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge).
Mais de 600 estudantes iniciaram, neste sábado (31), o primeiro ciclo do ‘Procon vai às aulas’ 2025, que oferece curso de Noções Básicas dos Direitos do Consumidor para alunos do 9º ano da Rede Municipal de Ensino. Só este ano, o programa da Prefeitura de João Pessoa está contemplando 3.345 estudantes. Desde a primeira edição, em 2021, já são 10.024 beneficiados.
Ao final do curso, os contemplados receberão uma bolsa de ajuda de custo de R$ 700 e um certificado de conclusão, desde que tenham frequentado as aulas de forma regular e comprovada. O curso é dividido em três ciclos formativos, sendo que neste primeiro ciclo são contemplados alunos de 11 escolas dos polos 8º e 9º.
A primeira aula na Escola Moema Tinoco Cunha Lima, no bairro João Paulo II, contou com as presenças da secretária de Educação e Cultura, América Castro, e do secretário de Proteção e Defesa do Consumidor da Capital, Junior Pires. “É motivo de muita alegria estar iniciando a nossa quinta edição deste programa que vai auxiliar os estudantes não só na vida acadêmica, mas também em outros momentos. Temos alunos que, a partir do curso, passaram a se interessar por direito e por empreendedorismo. Então, desejo sucesso a todos e parabenizo o prefeito Cícero Lucena por mais essa iniciativa”, afirmou Junior Pires.
De acordo com a secretária de Educação e Cultura, América Castro, os alunos que participam do curso são selecionados a partir de critérios como frequência e destaque na aprendizagem escolar. “Nós ficamos muito felizes em poder oportunizar os alunos da rede municipal com esse curso que oferece novos conhecimentos como empreendedorismo, matemática financeira e noções de direito do consumidor, que serão úteis para o dia a dia desses adolescentes”, destacou.
Tauane, de 14 anos, é uma das estudantes selecionadas para o curso. Para ela, as aulas auxiliarão em seus objetivos profissionais. “Vai ser muito importante aprender sobre educação financeira, porque o meu sonho é abrir uma loja de roupas, então acho que vai me ajudar muito”, disse.
O estudante Wesley Henrique destacou o empreendedorismo como o maior atrativo para o curso. “É uma oportunidade de aprender sobre questões financeiras e a administração correta do dinheiro”, comentou.
Uma logística foi montada pela gestão municipal para facilitar a participação dos estudantes nas aulas, trazendo segurança e comodidade, como a disponibilização de ônibus para o transporte, além de alimentação, já que as aulas ocorrerão o dia todo, aos sábados.
Calendário – Neste sábado, da Escola Municipal Moema Tinoco Cunha Lima, foram selecionados 420 alunos. Outros 193 participaram do início do programa na Escola Municipal Oscar de Castro. A capacitação contará com 50 horas/aula, divididas em cinco módulos de 10 horas cada. As aulas do primeiro ciclo acontecem ainda nos dias 7 e 14 de junho, e 5 e 12 de julho.
A previsão de início do segundo ciclo é para o mês de julho e terceiro ciclo em agosto. As turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) começam o curso em julho, sempre às terças-feiras à noite.
Bolsa de R$ 700 – Os alunos contemplados participarão de aulas de Direito do Consumidor, educação financeira, mediação de conflitos e empreendedorismo. Ao final da capacitação, os estudantes com a assiduidade completa e nota satisfatória na avaliação recebem uma bolsa de R$ 700,00.
Em uma agenda voltada ao fortalecimento do diálogo com os territórios nas mais diversas regiões, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, se reuniu nesta sexta-feira (30/5), em Montes Claros, com gestores e representantes da cultura e do turismo da região. O encontro marcou mais um passo nas ações da Secult-MG com os municípios do Norte de Minas, reforçando o compromisso com o desenvolvimento cultural e turístico em todo o estado.
A visita, que integra o programa Secult no Município, reuniu representantes de 13 municípios da Instância de Governança Regional (IGR) Sertão Gerais, em uma agenda com foco em troca de experiências, escuta dos desafios locais e fortalecimento das políticas públicas voltadas à cultura e ao turismo na região.
A agenda incluiu visitas a importantes pontos culturais, como o Corredor Cultural Padre Dudu, o Museu Regional do Norte de Minas e o Mercado Central – símbolos da riqueza histórica e riativa da cidade.
“É fundamental trabalharmos em sintonia com os gestores, com a IGR, para a cultura e o turismo da região serem cada dia mais potente. Estar aqui, conversar com vocês, conhecer de perto os espaços e os projetos que movimentam a economia da criatividade é reafirmar o compromisso do Governo de Minas com cada região do nosso estado”, destaca a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza
Ela também reforçou a importância da participação dos municípios em programas como o ICMS Turismo, mecanismo que reconhece e incentiva a atuação municipal no setor. Durante o encontro, foi destacado ainda o papel transformador do turismo em eventos como o Carnaval e o programa Minas Santa, que, em 2025, movimentaram mais de R$ 5 bilhões na economia mineira. “As políticas públicas só têm sentido quando chegam nos municípios e impactam a vida das pessoas”, acrescenta Souza.
Montes Claros: cultura viva
Montes Claros é um importante polo cultural no Norte de Minas, com uma cultura viva e pulsante e eventos que colocam a cidade na rota dos turistas, entre eles o Festival do Pequi e o Festival Internacional de Danças Folclóricas. O município também conta a presença de Congados e Reinados, declarados Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais em 2024.
Localizada no interior da única cordilheira do Brasil, Montes Claros também é um dos principais destinos mineiros para o ecoturismo, o turismo de aventura, o cicloturismo e o turismo de experiência.
O Governo do Estado, por meio da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab Minas), realizou, em 23/5, a entrega de 30 títulos de regularização de propriedade aos moradores do conjunto habitacional, Novo Progresso, em Sabinópolis, no Vale do Rio Doce.
A regularização vai assegurar às famílias que residem no local a posse legal e definitiva dos imóveis, colocando fim a uma espera de dez anos.
Na solenidade, as famílias receberam os títulos das mãos do presidente da Cohab Minas, Márcio Bernardino e do prefeito de Sabinópolis, Carlos Roberto Barroso.
“Estamos entregando não só um documento, mas dignidade, segurança e prosperidade. É uma preocupação a menos para esses mineiros, que agora podem investir em melhorias nos imóveis, tendo a garantia de que possuem, de fato, a casa própria”, disse o presidente da Cohab Minas.
“É fundamental salientar que, sem o apoio e a direção do governador Romeu Zema e do vice-governador, Mateus Simões, não conseguiríamos colocar em prática as ações que impactam a vida das pessoas”, concluiu.
Regularização fundiária avança
A entrega de Sabinópolis é resultado do intenso trabalho de regularização fundiária que vem sendo promovido pelo Estado e integra o programa Minas Reurb, executado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).
Desde seu início, em 2019, o Minas Reurb vem colhendo inúmeros resultados positivos em todas as regiões do estado, viabilizando mais de 80 mil títulos de propriedade urbana, dos quais 17 mil já foram emitidos, em 291 cidades de Minas.
A execução do programa conta com ações da Cohab Minas e da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA).
A equipe de atletas da melhor idade de Ubatuba está na reta final da preparação para o Jogos da Melhor Idade – JOMI 2025 – promovido pela Secretaria de Esportes do Governo do Estado de São Paulo. O torneio é voltado a atletas com 60 anos ou mais.
Neste sábado, 31, a equipe de coreografia representará o município na fase regional da competição, que ocorrerá no Centro Esportivo João do Pulo, em Pindamonhangaba.
“Nos últimos meses, trabalhamos com bastante foco e cuidado nos ensaios. Preparamos duas coreografias para a competição e no dia decidiremos qual será apresentada”, destacou a treinadora, Valéria de Carvalho.
Além da coreografia, outras modalidades contarão com representantes ubatubenses:
Bocha: 3 de junho, em Arujá
Truco, Buraco e Dominó: 5 de junho, em Campos do Jordão
Damas: 6 de junho, também em Arujá
O JOMI contempla diversas modalidades, como atletismo, vôlei adaptado, natação, tênis de mesa, dança de salão e xadrez, e promove a diversidade esportiva a atletas da terceira idade em todo o estado.
“Além da competição esportiva, o JOMI fortalece o convívio social, promove saúde física e mental, e valoriza nossos idosos como protagonistas ativos na sociedade. É uma honra para Ubatuba contar com essa equipe dedicada, que nos inspira com garra e entusiasmo”, destacou o secretário de Esportes e Lazer, Saulo Souza.
As etapas regionais funcionam como classificatórias para a grande final estadual, ainda com local indefinido.
Com direito a virada no minuto final, o Minas venceu o Blumenau por 5 a 4, neste sábado (31/5), e conquistou a primeira vitória na Arena UniBH pela Liga Nacional de Futsal Cresol 2025, em jogo válido pela 6ª rodada da competição.
Léo Brandão marcou o gol da vitória. | Foto: Hedgard Moraes
O resultado colocou o time comandado pelo técnico Daniel Lobato na 14ª colocação da tabela, com sete pontos somados. Também balançaram a rede pelo Esquadrão Minastenista Alexandre Pintinho, Higo, Bryan e Thierry Henrri.
“Um jogo que, pra quem assistiu, foi muito bom e emocionante. Teve de tudo. Mas o mais importante é que conseguimos sair com a vitória”, avaliou Léo.
Na próxima rodada da LNF, a equipe mineira vai a Santa Catarina para encarar o Tubarão, às 19h de quinta-feira (5/6).
Minas 90 anos
Considerado um dos principais e mais importantes clubes formadores do país, o Minas Tênis Clube comemora 90 anos em 15 de novembro. Para marcar a data, as comemorações vão se estender ao longo de todo o ano, com uma série de ações especiais. Nesta temporada, o Minas entrou no clima festivo e passou a usar uniformes exclusivos em homenagem às nove décadas do Clube. Saiba mais em minas90anos.com.br.
O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, afirmou que a entidade atuará para expandir investimentos na modalidade feminina. O dirigente se manifestou em entrevista a jornalistas na Neo Química Arena, em São Paulo, onde o Brasil derrotou o Japão por 3 a 1, em amistoso na noite da última sexta-feira (31).
“Deixamos bem claro [em conversa com as atletas da seleção feminina, que ocorreu horas antes da partida na capital paulista] que queremos apoiar, incentivar, investir, trazer mais captação de recursos para poder ter um campeonato robusto”, declarou Xaud.
“O que vamos fazer é continuar dando suporte, apoio. O que a CBF puder fazer pelo futebol feminino, que é uma das bandeiras que defendo, vamos estar fazendo, com mais investimentos e trazendo patrocinadores para apoiar e investir na modalidade em todo o Brasil”, completou o dirigente, eleito para o cargo no domingo passado (25).
Presidente da CBF, Samir Xaud cumprimenta a jogadora Marta – Foto: Lívia Villas Boas/CBF
O técnico da seleção feminina, Arthur Elias, foi questionado, em entrevista coletiva, sobre a expectativa com relação à nova gestão da CBF. Para o treinador, ter as portas abertas na entidade é importante, mas somente parte de um processo de revolução que envolve clubes, federações e governo federal.
“O que temos de mais importante é a Copa do Mundo [de 2027, no Brasil]. Para ser mais rápida [essa evolução], precisamos do aumento de oportunidades para as garotas, um trabalho social, porque ainda fazemos poucos, e melhores condições para as atletas jogarem”, avaliou o técnico.
Na ocasião em que foram anunciadas as oito sedes do Mundial, no começo do mês, a diretora de Políticas de Futebol e de Promoção do Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Marileia dos Santos, a ex-jogadora “Michael Jackson”, afirmou que a estratégia nacional para a modalidade, criada para fortalecer a base e incentivar a prática do esporte a meninas e mulheres, está em andamento.
“Isso tudo vai se intensificar com a chegada da Copa. Queremos formar uma rede sólida, que permaneça muito além de 2027. A ideia é descentralizar, para que o impacto do futebol feminino floresça em todos os cantos do país”, disse Michael Jackson, ao site do ministério.
No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, celebrado nesta segunda-feira (26/5), o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) reforça a importância da necessidade de cuidados básicos com a visão, como o comparecimento regular ao oftalmologista. O instituto lembra que o acompanhamento adequado é uma forma de prevenir e tratar a doença, considerada a maior causa de cegueira irreversível no mundo.
O glaucoma é uma doença ocular crônica provocada pela elevação da pressão ocular. Quando não diagnosticada e tratada precocemente causa lesões no nervo óptico, levando à cegueira irreversível.
Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2024, publicada no portal Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), o problema afeta entre 1% e 2% da população com mais de 40 anos de idade em todo o mundo, o que representa cerca de 3 milhões de pessoas.
“O glaucoma é, normalmente, uma doença silenciosa. Em muitos casos, o paciente só apresenta sintomas em fases mais avançadas”, explica Silvio Tibo, oftalmologista do Ipsemg, ressaltando que a doença pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sinal.
Por isso, lembra o oftalmologista, é necessário o acompanhamento oftalmológico regular, que pode ajudar na detecção do problema antes que ele se agrave.
“Quando o glaucoma ocorre de maneira aguda, a pessoa pode sentir dor intensa, vermelhidão, náuseas e visão embaçada com halos coloridos no campo de visão e, por conta dessa lesão no nervo óptico, o paciente vai apresentar uma perda progressiva do campo da visão”, explica Tibo.
O tratamento inclui terapias medicamentosas, cirurgia e terapia com laser, a depender de cada caso e da gravidade. O importante, segundo o médico, é que o paciente siga o tratamento de forma contínua e supervisionada por seu oftalmologista.
Com vários casos na família, Maria Floripes Pereira convive com o glaucoma há 14 anos e conta que, desde que foi diagnosticada, mantém consultas regulares ao especialista e uso ininterrupto das medicações prescritas.
“Posso dizer que nem tenho glaucoma. Eu faço acompanhamento, tenho cuidado com o uso dos colírios nos horários certinhos e a pressão ocular está normal”, comemora.
Fatores de risco
Denominado “ladrão silencioso da visão”, o glaucoma está associado a determinados fatores de risco, como histórico da doença na família, idade acima de 40 anos, presença de miopia em graus altos e etnia africana (para glaucoma de ângulo aberto) ou asiática (glaucoma de ângulo fechado). Principalmente para esses grupos, o acompanhamento médico oftalmológico é muito importante.
Vasco Sofre a 7ª Derrota em 11 Rodadas e Vive Drama no Brasileirão 2025**Vasco Sofre a 7ª Derrota em 11 Rodadas e Vive Drama no Brasileirão 2025**
O Vasco voltou a decepcionar sua torcida neste sábado (31), ao ser derrotado pelo Red Bull Bragantino por 2 a 0, em pleno São Januário, em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe cruz-maltina acumula sua **sétima derrota** na competição e acende o alerta máximo quanto ao risco de rebaixamento.
A estatística foi destacada por **Lédio Carmona**, comentarista do Grupo Globo, durante a transmissão do jogo, e reforça o momento delicado vivido pelo clube: **em 11 jogos, o Vasco venceu apenas dois, empatou outros dois e perdeu sete**. Os números refletem uma campanha digna de zona de rebaixamento.
Jogando em casa, o Vasco teve mais uma atuação apagada e sem criatividade. O Bragantino, por outro lado, foi eficiente e aproveitou as oportunidades para construir o placar com autoridade. Os gols do Massa Bruta foram marcados em momentos cruciais do jogo, diante de uma defesa vascaína desorganizada e um ataque inofensivo.
Ao final da partida, vaias tomaram conta de São Januário. A insatisfação da torcida não é apenas com o desempenho dentro de campo, mas também com a diretoria e a falta de reforços que realmente elevem o nível do elenco.
### Situação preocupante na tabela
Com os resultados da rodada, o Vasco se aproxima ainda mais da **zona de rebaixamento**, e sua campanha é comparável à de outros clubes que acabaram rebaixados em edições anteriores do Brasileirão. A pressão sobre o técnico e a diretoria aumenta, e a necessidade de mudanças imediatas se torna cada vez mais evidente.
A torcida, apaixonada e fiel, começa a perder a paciência com a sucessão de erros. Em campo, o time não apresenta padrão tático, sofre com falhas defensivas recorrentes e uma evidente falta de criatividade no meio-campo.
### Próximo desafio
O Vasco volta a campo na próxima rodada em mais um confronto decisivo, onde precisará dar uma resposta urgente para não ver sua situação se complicar ainda mais. A cobrança aumentou, e a crise parece ter ganhado um novo capítulo.
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**Tags**: Vasco, Brasileirão 2025, zona de rebaixamento, 7 derrotas em 11 jogos, São Januário, Bragantino, NewsColina, campanha preocupante
A partida entre Vasco x Bragantino é válida peloBrasileirãoda série A DE 2025, também chamado de Betano Brasileiro. A bola rola hoje (31) 21 HS (horário de Brasília). Assim, a partida tem Vascocomo o mandante da partida e quer buscar a vitória sobre seus domínios. A Série A COMEÇOU Março e deve terminar apenas em Dezembro de 2025.
Confira a classificação do Campeonato aqui no MRNews
CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRO DE 2025
ONDE ASSISTIR O BRASILEIRÃO 2025?
O Campeonato Brasileiro de Futebol de 2025 será o primeiro a operar sob a Lei do Mandante, permitindo que clubes negociem individualmente os direitos de transmissão de seus jogos em casa. Essa mudança resultou na formação de duas ligas: a Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e a Liga Forte União (LFU). A LIBRA, composta por clubes como Flamengo, Palmeiras e Grêmio, firmou um contrato de cinco anos com o Grupo Globo para a transmissão de jogos nas Séries A e B. Já a LFU, que inclui times como Corinthians, Vasco e Cruzeiro, distribuiu os direitos de transmissão entre Record, CazéTV e Amazon Prime Video. A Record transmitirá 38 jogos por temporada, a CazéTV exibirá partidas no YouTube, e a Amazon Prime Video terá uma partida exclusiva por rodada. Essas mudanças visam aumentar a competitividade do torneio e diversificar as plataformas de transmissão para os torcedores.
No duelo gaúcho válido pela sexta rodada da Liga Nacional de Futsal (LNF), melhor para a ACBF. O time de Peri Fuentes se recuperou do último revés em casa e derrotou o Vélez Camaquã por 3 a 1, na noite deste sábado (31), no Ginásio Wadislau Niemxeski, em Camaquã.
Barbosinha marcou um dos gols da ACBF. | Foto: Lucka Cyríaco
Com o resultado, a equipe de Carlos Barbosa chega aos 11 pontos, na nona colocação, com três vitórias, dois empates e uma derrota na LNF. Já o Vélez fica com nove, no 10º lugar.
Atuando fora de casa, a ACBF saiu na frente na primeira etapa. Após ótimo passe de Daniel, Murilo desviou do goleiro e abriu o placar, aos 12 minutos. Porém, em uma falha da defesa do time de Carlos Barbosa, Krawulski driblou o goleiro Pedro Bianchini e deixou tudo igual.
No segundo tempo, o início foi de boas oportunidades para os dois times, mas sem ninguém conseguir balançar as redes. Foi preciso uma jogada individual para derrubar a marcação adversária. Aos 11 minutos, Camilo recebeu na posição de pivô, driblou dois marcadores e, de bico, finalizou no canto: 2 a 1 ACBF.
A vantagem foi ampliada aos 15. Em contra-ataque rápido, Barbosinha bateu na saída do goleiro do Vélez e fechou a conta: 3 a 1 e a terceira vitória da ACBF na competição nacional.
No próximo sábado (7), às 18h30min, a ACBF recebe o Corinthians, em Carlos Barbosa, pela sétima rodada. No dia seguinte, o Vélez vai até Santa Catarina enfrentar o São Lourenço.
Diniz Leva Nó Tático de Fernando Seabra em Derrota do Vasco para o Bragantino
O Vasco sofreu mais uma dura derrota no Campeonato Brasileiro neste sábado (31), ao perder por 2 a 0 para o Red Bull Bragantino, em São Januário, pela 11ª rodada da competição. Com o resultado, o clube cruz-maltino amargou sua 7ª derrota em 11 partidas, e o técnico Fernando Diniz voltou a ser alvo de críticas — desta vez, por ter levado um nítido nó tático do comandante adversário, Fernando Seabra.
Bragantino dominou com estratégia clara
Desde os primeiros minutos, o time comandado por Seabra se mostrou mais organizado, com linhas compactas, marcação intensa no meio-campo e transições rápidas. O Bragantino neutralizou completamente as principais armas do Vasco, que mal conseguiu finalizar com perigo ao longo do jogo.
Enquanto isso, o Bragantino explorava as fragilidades defensivas do adversário, especialmente pelas laterais, onde encontrou espaços com facilidade. O placar de 2 a 0 poderia, inclusive, ter sido mais elástico, não fosse a falta de pontaria em alguns lances.
Do lado vascaíno, Fernando Diniz repetiu velhas fórmulas que já vinham sendo contestadas: posse de bola estéril, ausência de intensidade e uma transição defensiva lenta. Sem variações táticas, o Vasco foi previsível e vulnerável.
O que se viu em campo foi um time totalmente engessado, sem criatividade ofensiva e com jogadores claramente sem confiança. A leitura de jogo de Diniz não acompanhou a dinâmica imposta pelo Bragantino, que soube controlar o ritmo e minar qualquer tentativa de reação vascaína.
Torcida perde a paciência
Com mais uma atuação frustrante, a torcida vaiou o time ao fim do jogo e já cobra mudanças drásticas. A campanha do Vasco é preocupante, com desempenho de time que briga contra o rebaixamento. Em 11 jogos, são 2 vitórias, 2 empates e 7 derrotas, um aproveitamento que coloca a equipe entre as piores da competição.
Fernando Diniz, que chegou ao clube com status de solução, agora vê seu trabalho questionado não apenas pelos resultados, mas pela falta de evolução tática. A derrota para o Bragantino expôs, mais uma vez, suas limitações como estrategista diante de técnicos que sabem explorar os pontos fracos do Vasco.
Com o time afundado na parte de baixo da tabela e a confiança abalada, o Vasco precisa reagir imediatamente. A permanência de Diniz começa a ser debatida nos bastidores, enquanto a torcida exige respostas rápidas da diretoria.
Se nada mudar, o clube corre sérios riscos de repetir os erros de anos anteriores — e, mais uma vez, lutar até o fim contra o temido rebaixamento.
Tags: Vasco, Fernando Diniz, Fernando Seabra, Bragantino, Campeonato Brasileiro, derrota em São Januário, nó tático, Brasileirão 2025, zona de rebaixamento
Vasco Sofre a 7ª Derrota em 11 Rodadas e Vive Drama no Brasileirão 2025**Vasco Sofre a 7ª Derrota em 11 Rodadas e Vive Drama no Brasileirão 2025**
O Vasco voltou a decepcionar sua torcida neste sábado (31), ao ser derrotado pelo Red Bull Bragantino por 2 a 0, em pleno São Januário, em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe cruz-maltina acumula sua **sétima derrota** na competição e acende o alerta máximo quanto ao risco de rebaixamento.
A estatística foi destacada por **Lédio Carmona**, comentarista do Grupo Globo, durante a transmissão do jogo, e reforça o momento delicado vivido pelo clube: **em 11 jogos, o Vasco venceu apenas dois, empatou outros dois e perdeu sete**. Os números refletem uma campanha digna de zona de rebaixamento.
### Jogo apagado e vaias em São Januário
Jogando em casa, o Vasco teve mais uma atuação apagada e sem criatividade. O Bragantino, por outro lado, foi eficiente e aproveitou as oportunidades para construir o placar com autoridade. Os gols do Massa Bruta foram marcados em momentos cruciais do jogo, diante de uma defesa vascaína desorganizada e um ataque inofensivo.
Ao final da partida, vaias tomaram conta de São Januário. A insatisfação da torcida não é apenas com o desempenho dentro de campo, mas também com a diretoria e a falta de reforços que realmente elevem o nível do elenco.
### Situação preocupante na tabela
Com os resultados da rodada, o Vasco se aproxima ainda mais da **zona de rebaixamento**, e sua campanha é comparável à de outros clubes que acabaram rebaixados em edições anteriores do Brasileirão. A pressão sobre o técnico e a diretoria aumenta, e a necessidade de mudanças imediatas se torna cada vez mais evidente.
A torcida, apaixonada e fiel, começa a perder a paciência com a sucessão de erros. Em campo, o time não apresenta padrão tático, sofre com falhas defensivas recorrentes e uma evidente falta de criatividade no meio-campo.
### Próximo desafio
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**Tags**: Vasco, Brasileirão 2025, zona de rebaixamento, 7 derrotas em 11 jogos, São Januário, Bragantino, NewsColina, campanha preocupante
A partida entre Vasco x Bragantino é válida peloBrasileirãoda série A DE 2025, também chamado de Betano Brasileiro. A bola rola hoje (31) 21 HS (horário de Brasília). Assim, a partida tem Vascocomo o mandante da partida e quer buscar a vitória sobre seus domínios. A Série A COMEÇOU Março e deve terminar apenas em Dezembro de 2025.
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ONDE ASSISTIR O BRASILEIRÃO 2025?
O Campeonato Brasileiro de Futebol de 2025 será o primeiro a operar sob a Lei do Mandante, permitindo que clubes negociem individualmente os direitos de transmissão de seus jogos em casa. Essa mudança resultou na formação de duas ligas: a Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e a Liga Forte União (LFU). A LIBRA, composta por clubes como Flamengo, Palmeiras e Grêmio, firmou um contrato de cinco anos com o Grupo Globo para a transmissão de jogos nas Séries A e B. Já a LFU, que inclui times como Corinthians, Vasco e Cruzeiro, distribuiu os direitos de transmissão entre Record, CazéTV e Amazon Prime Video. A Record transmitirá 38 jogos por temporada, a CazéTV exibirá partidas no YouTube, e a Amazon Prime Video terá uma partida exclusiva por rodada. Essas mudanças visam aumentar a competitividade do torneio e diversificar as plataformas de transmissão para os torcedores.