A cidade de Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, é a terceira em população no Estado. Tem mais de 159 mil habitantes, conforme o IBGE.
Com o aumento recente da população passou a ter também um FPM invejável, igual ao de Campina Grande – com mais de 400 mil moradores.
Mas a prática política, no município, não acompanha a densidade demográfica e o tamanho da importância da cidade para a Paraíba.
Ela continua, aliás, muito mais parecida com cenários verificados em ‘cidades pequenas’, onde a coisa pública por vezes é resolvida no ambiente familiar dos gestores.
Ontem o Diário Oficial do município publicou a nomeação do ex-prefeito Emerson Panta (PP) como secretário de Representação Institucional. Isso poucos dias depois dele ter deixado a chefia do Executivo – após 8 anos.
Algo visto, via de regra, em pequenas gestões municipais.
Panta foi nomeado pelo prefeito Jackson Alvino, que chegou à prefeitura com o apoio dele (Panta) em outubro passado.
A nomeação é ruim para a própria gestão de Alvino. Ela potencializa o risco de divergências internas entre as ordens do atual prefeito e os conselhos dados por seu antecessor.
Mas a classe política de Santa Rita iniciou o ano com uma outra particularidade. Até hoje, dia 8, a cidade permanece sem realizar a eleição da Mesa Diretora da Câmara.
Com manobras da base, mais uma vez a eleição foi adiada. A oposição é majoritária na ‘Casa’, mas ainda não conseguiu destravar o pleito.
O município, que poderia respirar uma atmosfera de grande cidade, tem sido conduzido como um povoado. O início da gestão Alvino, pelo menos, aponta para isso.
