Em 96 jogos, o Talentos LNF 2024 viu as redes balançarem 566 vezes. De todos esses gols, 36 foram igualmente divididos em uma trinca de artilheiros: Camilo e Erick do Minas, e Teillor, do Atlântico, marcaram 12 gols cada um na competição que terminou com os mineiros levantando o primeiro troféu da categoria.
O campeonato sub-20 rodou pelas principais praças da modalidade. O Minas, clube que disputou todas as edições na categoria adulto, estreou fazendo história também entre os jovens mantendo a tradição de revelar talentos desde cedo. Para quem trocou Belém do Pará por Belo Horizonte a conquista é ainda mais valorizada.
“Confesso que a saudade de casa estava me apertando demais, pra mim que sou de longe é muito difícil ter que lidar com tanta coisa sozinho, pensei em desistir muita das vezes, mas Deus e minha família me mantiveram de pé. Só Deus sabe tudo o que eu passei e tudo o que eu tive que abdicar para conseguir ter essa tão sonhada conquista. Foram noites mal dormidas, foram dias de muito trabalho e dedicação para chegar nesse momento tão especial. Sabíamos que iria ser muito difícil chegar aonde chegamos, mas confiamos e nos fechamos”, conta Camilo, pivô do Minas.
O camisa 45 foi um dos destaques da campanha da equipe de BH. De posse do título, ele trata de valorizar o feito e principalmente de agradecer quem também está no dia a dia do vestiário e faz a caminhada junto até o momento de entrar em quadra.
“Essa conquista se torna mais especial porque ninguém acreditava que iríamos chegar, só a gente mesmo e isso é muito gratificante. Esse momento é muito especial, ganhar esse troféu de artilheiro só coroa mais e mais o trabalho do nosso grupo. Estou muito feliz por ter sido tão abençoado. Obrigado a toda a comissão técnica que acreditou e nos ajudou nesse processo, principalmente ao Diogo Barros, Rodrigo Perdigão, Rodrigo Santiago e César Augusto. O trabalho devolve”, completa o jogador.
O Talentos LNF, uma das novidades da temporada, volta na próxima temporada. Resta saber quem será o time a tentar tirar o caneco. Até lá, quem comemora é o Minas.
