Um laudo elaborado pelo Instituto de Perícia Científica (IPC) determinou que Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, morreu em decorrência de um trauma na região torácica. A jovem estava com o corpo para fora de um carro, perdeu o equilíbrio, caiu e foi atropelada no dia 18 de novembro, no bairro dos Bancários, em João Pessoa.
Segundo o IPC, a causa da morte foi um choque hemorrágico provocado por um trauma torácico. No entanto, não foi possível determinar se o trauma foi causado pela queda ou pelo atropelamento. A diretora-geral do instituto, Raquel Azevedo, explicou que o meio que causou a morte poderia ser confirmado por meio da realização da perícia no local do incidente, mas isso não foi feito devido ao atendimento à vítima.
O delegado Getúlio Machado, responsável pela investigação, informou que a Polícia Civil também emitirá um laudo sobre o acidente, com previsão de conclusão em aproximadamente 10 dias.
Como aconteceu o acidente?
Um vídeo de câmera de segurança registrou o momento em que Amanda dos Santos Barbosa e outras pessoas estavam em um carro branco em movimento. Amanda estava sobre o veículo, enquanto uma pessoa estava sentada na janela lateral e outras duas no teto solar. Durante o trajeto, a jovem perdeu o equilíbrio e caiu na pista, nas proximidades de uma boate.
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Enquanto Amanda estava caída no chão, um carro branco que seguia paralelo ao veículo parou e encostou. Testemunhas garantiram que este carro não teve envolvimento no atropelamento.
Poucos segundos depois, um carro de luxo preto, que aguardava no cruzamento próximo, avançou e atropelou a jovem. A motorista do veículo já foi identificada e será ouvida pela Polícia Civil para esclarecer quem dirigia o carro no momento do atropelamento.
Dona de carro comentou o acidente nas redes sociais
A dona do carro onde a jovem Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, estava e morreu depois de perder o equilíbrio e cair, publicou um vídeo nas redes sociais contando como acidente aconteceu. Segundo Thaísa Figueiredo, no momento em que Amanda caiu do carro e foi atropelada, as pessoas que estavam dentro do veículo não escutaram pois o som estava alto. A queda foi notada segundos depois.
“O carro estava devagar, porém tinha muita gritaria dentro do carro, estava todo mundo gritando, o som estava muito alto, daí foi quando ela caiu, e Mikelly, a grávida que tava do lado dela ainda tentou puxar ela e gritou no carro: ‘ela caiu, ela caiu, ela caiu’. Sendo que o som estava muito alto, e daí depois de segundos a gente veio escutar, foi na hora que eu desci e corri para onde ela tava. Vi ela no chão. Quando ela caiu eu não vi, então eu não tinha como falar o que eu não vi”, explicou Thaisa sobre não ter visto o momento em que Amanda caiu do carro dela.
E ainda segundo Thaisa, ela não estava dirigindo o veículo pois sabia que iria consumir bebidas alcoólicas e não queria dirigir. Sabendo disso, ela pediu para um homem dirigir o veículo e, em seu depoimento, ela afirma que ele não ingeriu bebida alcoólica e tem CNH.
“Eu não estava dirigindo meu carro, eu chamei uma pessoa para dirigir o meu carro, porque eu ia beber e me divertir, e não queria ficar na responsabilidade do volante. O carro era meu, o menino que dirigia o carro era habilitado, não estava bêbado. Ele não bebeu, só quem bebeu foi a gente. E daí, quando a gente estava voltando da casa de festas, de Mandacaru para outra casa de festas, nos Bancários, o carro estava a menos de 50 km/h”, ainda complementou Thaisa.