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Santa Catarina conquista certificação nacional por avanços no controle do HIV e Sífilis

Foto: Rafael Nascimento/MS

Santa Catarina conquistou importantes reconhecimentos nacionais nesta sexta-feira, 29 de novembro. Durante evento em Brasília, o Ministério da Saúde concedeu ao estado o “Certificado de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV” e o selo de “Boas Práticas no Controle da Transmissão Vertical da Sífilis”. A transmissão vertical ocorre quando a mãe infectada transmite doenças como HIV, sífilis ou hepatite B para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. Para evitar esse tipo de transmissão, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais.

 
 
   

A entrega foi realizada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, à infectologista Regina Valim, gerente de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e Doenças Infecciosas Crônicas da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), e à enfermeira Carina Veloso de Luca Janesh, da mesma gerência.

Além do estado, os municípios de Tubarão, Brusque, Joinville e Jaraguá do Sul também foram certificados, destacando-se por suas estratégias eficientes no enfrentamento das doenças. As certificações refletem o compromisso e a qualidade do trabalho realizado, evidenciando que a eliminação dessas doenças como problema de saúde pública é possível.

“Essa é uma ação que já vem sendo desenvolvida em parceria com os municípios há algum tempo, porque o nosso objetivo sempre foi buscar essa eliminação. A certificação que alcançamos mostra que é possível eliminarmos a transmissão do HIV de forma congênita, bem como avançar na eliminação da sífilis congênita. Certamente temos desafios importantes ainda, mas mostra que é possível eliminar essas doenças como problema de saúde pública”ressalta João Augusto Fuck, diretor da DIVE.

Os critérios para obter o certificado incluem, entre outros requisitos, ter uma população superior a 100 mil habitantes e seguir os parâmetros do Guia de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis, em alinhamento com os critérios da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).