A prefeitura de Patos, no Sertão, entrou na Justiça pedindo o ressarcimento dos pagamentos feitos a pessoas já falecidas. De acordo com o Ministério Público, o servidor continuava na folha de pagamentos do município mesmo após 4 anos de seu falecimento.
O secretário de Administração de Patos, Francivaldo Dias, afirmou que o caso foi descoberto a partir de uma auditoria feita pela própria gestão. E depois encaminhado ao MP.
“Após ter identificado o erro, a Prefeitura de Patos, por meio da Secretaria de Administração, entrou com ação judicial para reaver os valores, com pedido de quebra de sigilo bancário de todos os indicados como mortos que receberam valor, assim como está com ação judicial para que o município tenha esses valores ressarcidos”, diz a nota da prefeitura.
Outros casos
Os pagamentos em Patos foram registrados pelo MP dentro do projeto ‘Caça-fantasma II’. A iniciativa busca identificar situações em que os servidores estejam recebendo de prefeituras e câmaras sem trabalhar – os conhecidos ‘fantasmas’.
Além de Patos, o MP também encontrou na câmara de vereadores de Conceição pelo menos 8 servidores ‘fantasmas’. Em Imaculada, um outro servidor mantinha vínculo com o município e a Assembleia Legislativa do Estado, localizada em João Pessoa – e distante 350 quilômetros.