O candidato à Prefeitura de Campina Grande, Jhony Bezerra (PSB), abriu a rodada de entrevistas com os postulantes à chefia do Poder Executivo da cidade no JPB2.
Aos jornalistas Carlos Siqueira e João Paulo Medeiros, o candidato falou sobre as táticas que pretende adotar para reverter a desvantagem de votos enxergada no primeiro turno.
Como já esperado, Jhony mirou naqueles que se abstiveram da votação no último dia 6 de outubro, o que representa cerca de 15% do eleitorado de Campina.
Para conquistar a simpatia deste rol de eleitores, o médico faz questão de frisar que, diferente do seu adversário, não é um político de carreira, se colocando com um candidato de perfil técnico na disputa.
Um dos pontos sensíveis tocados na conversa envolveu a Operação Marasmo, da Polícia Federal, que investiga fraudes em licitação e irregularidades na compra de alimentos para o Hospital de Clínicas de Campina Grande.
O ponto é que a ex-diretora do hospital, Vivian Kelly Resende Costa, uma das denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF), é atualmente vice-presidente do PSB em Campina Grande, logo, participando de forma ativa da campanha de Jhony.
Indagado se não teria sido uma falha mantê-la por perto durante o andamento das investigações, o candidato afirmou que não se arrepende da decisão, uma vez que, em sua ótica, não há nada concreto contra Vivian que justifique um afastamento de suas funções, políticas ou profissionais, neste instante.
Amanhã o entrevistado no JPB2 será o prefeito e candidato a reeleição, Bruno Cunha Lima (União Brasil).
Texto: Pedro Pereira
