ENTRETENIMENTO

Final inédita do futsal entre Brasil e Argentina terá clima de revanche; veja os perigos da Albiceleste – LNF

Brasil, de Marcel, busca o hexa; já Argentina, de Alan Brandi, quer o bicampeonato. | Foto: Leto Ribas

A decisão da 10ª Copa do Mundo de Futsal terá sotaque latino. Em busca do hexa, o Brasil encara a Argentina, na luta pelo bi, ao meio-dia de domingo (6), na final sediada no Humo Arena, em Tashkent, capital do Uzbequistão.

Para ambos, a partida terá gosto de revanche. Os argentinos foram os algozes do Brasil na semifinal do Mundial de 2021, na Lituânia. Venceram por 2 a 1, eliminando a seleção canarinho, que ficou com o terceiro lugar.

 
 
   

Em 2024, os países se reencontraram na final da Copa América, em Luque, no Paraguai. O resultado, desta vez, teve vitória brasileira, por 2 a 0.

Será a oitava vez em brasileiros e argentinos irão duelar em uma Copa do Mundo. Contudo, o clássico das Américas será inédito em uma final.

Nos outros sete jogos, houve seis vitórias do Brasil, contra uma da Argentina — justamente a que nos eliminou no último Mundial.

Perigos do adversário

Se a Argentina terá de se preocupar com o melhor ataque da Copa — com 38 gols feitos e com o artilheiro da competição, o ala Marcel —, o técnico brasileiro Marquinhos Xavier também tem o que temer.

Ao longo da competição, o treinador Matias Lucuix — que fez parte da comissão vencedora em 2016 e que comandou o time na Copa de 2021 — novamente afirmou o país como um dos favoritos.

Na estreia, a seleção argentina fez 7 a 1 na Ucrânia, que entregou caro a derrota para o Brasil na semifinal, por 3 a 2 (veja a campanha completa abaixo).

Depois, dentro de quadra, destacou-se o forte jogo apoiado nos pivôs. Entre os convocados, estão três que deixam qualquer defesa apreensiva: os experientes Cristian Borruto, Alan Brandi e Matias Rosa.

À beira da quadra, Lucuix gosta de ver transições rápidas. Ao recuperar a bola, a orientação é para que o time consiga finalizar com a menor quantidade de passes possível. Quando é necessário manter a posse e deixar o relógio correr, o time também tem qualidade para prender a bola, com jogadores como Taborda, Claudino, Bolo Alemany e Arrieta, também responsável pelas bolas paradas. 

Alan Brandi e Kevin Arrieta estão na vice-artilharia da Copa do Mundo, com sete gols, atrás de Marcel, do Brasil, com 10. O país “hermano” tem 29 gols feitos e 10 sofridos no Uzbequistão, enquanto a defesa brasileira foi vazada cinco vezes.

Dúvidas

O ataque mais poderoso chega descontado para a final. Eleito melhor jogador do mundo e camisa 10 do time, Pito não entra em quadra há três partidas porque rompeu fibras musculares da coxa direita em um treinamento antes das oitavas. Ele se colocou à disposição do técnico Marquinhos Xavier para atuar ao menos alguns minutos contra a Argentina, se for necessário. Também pivôs, Ferrão e Rafa Santos devem jogar, mas estão desgastados e saíram com dores dos últimos jogos.

Campanha da Argentina no Mundial de 2024

Fase de grupos

Argentina 7×1 Ucrânia

Argentina 2×1 Afeganistão

Argentina 9×5 Angola

Oitavas de final

Argentina 2×0 Croácia

Quartas de final

Argentina 6×1 Cazaquistão

Semifinal

Argentina 3×2 França

Campanha do Brasil no Mundial de 2024

Fase de grupos

Brasil 10×0 Cuba

Brasil 8×1 Croácia

Brasil 9×1 Tailândia

Oitavas de final

Brasil 5×0 Costa Rica

Quartas de final

Brasil 3×1 Marrocos

Semifinal

Brasil 3×2 Ucrânia