• Tashkent, Uzbequistão
| Foto: Robertus Pudyanto
Agora só resta um jogo para o Brasil na Copa do Mundo de Futsal, no Uzbequistão, e naturalmente será a última oportunidade para o pivô Pito retornar à competição. Eleito no mês passado o melhor jogador do mundo, o brasileiro foi destaque da equipe na primeira fase, mas num treino antes das oitavas de final acabou se machucando e ficou fora das fases seguintes. Pito espera ter chance na decisão do próximo domingo, contra o vencedor de Argentina x França.
– Se Marquinhos quiser, estou apto a jogar alguns minutos no domingo – disparou o jogador após a vitória do Brasil contra a Ucrânia, nesta quarta-feira, pelo placar de 3 a 2 nas semifinais.
Num treino na véspera da partida contra a Costa Rica, nas oitavas, Pito realizou um movimento e sentiu dores no músculo posterior da coxa direita, segundo comunicado da CBF. Ele deixou o treino e passou a ser acompanhado pelo departamento médico. Em seguida, uma ressonância magnética mostrou uma pequena ruptura parcial de fibras musculares, o que levou Pito a intensificar o trabalho de fisioterapia.
Na primeira fase da Copa do Mundo, o camisa 10 marcou cinco gols e àquela altura era o vice-artilheiro do time na competição. Comandante da seleção, Marquinhos Xavier também espera poder utilizá-lo na decisão de domingo, que acontece ao meio-dia (de Brasília) na Humo Arena, mesmo local do jogo desta quarta – com transmissão ao vivo da TV Globo.
– Em alguns momentos quis usá-lo, é um jogador importante, peça importante, mas a gente teve cuidado. Essa lesão exige alguns dias. Tenho expectativa que a gente possa tê-lo por alguns minutos. Espero que a gente consiga ter ele. É um a mais para nos ajudar – avaliou o treinador após a semifinal.
Apesar da expectativa do jogador e do treinador, o fisioterapeuta da seleção, Kleber Barbão, mantém os pés no chão e avisa que a avaliação sobre um possível retorno segue feita dia a dia.
– O Pito não está liberado ainda. Continua em tratamento, sem previsão de volta, mas nós seguimos reavaliando ele diariamente. Durante a semana foi intensificado o trabalho de cicatrização da lesão. Junto a isso, somamos componentes de fortalecimentos locais e exercícios de padrão de movimento, que a gente chama de gestual esportivo. Tudo feito de forma bem criteriosa, mediante uma avaliação prévia. E vamos seguir com essa conduta aí até os últimos dias – concluiu.
