Candidato a prefeito de Campina Grande pelo PSB, o ex-secretário de saúde do Estado Jhony Bezerra não tem restrições ideológicas quando o tema é um possível segundo turno. Em entrevista ao JPB1, ele disse que procurará os quatro outros oposicionistas ao prefeito Bruno Cunha Lima (UB), caso dispute uma segunda etapa do pleito.
O socialista disse que buscará o apoio inclusive de Artur Bolinha, candidato do partido Novo – apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro.
“Vamos fazer gestão para todos os campinenses, independente do alinhamento político”, assinalou, no JPB1 desta segunda.
Como parte de sua estratégia eleitoral, está correto o raciocínio. O difícil será convencer o ‘bolsonarismo’ de Campina, mais radical, a votar em um nome do PSB – candidato do governador João Azevêdo (PSB).
Com os demais, Inácio Falcão, André Ribeiro e Nelson Júnior não há entraves.
Jhony Bezerra abriu a série de entrevistas. Amanhã o candidato entrevistado será Artur Bolinha (Novo). No dia seguinte André Ribeiro, do PDT. Na quinta-feira o sabatinado será Nelson Júnior, do PSOL. E na sexta o candidato à reeleição Bruno Cunha Lima (UB). No sábado o entrevistado será Inácio Falcão (PC do B).
Temas sensíveis
Na entrevista Jhony também foi questionado sobre a Operação Marasmo, que apura desvios no Hospital de Clínicas de Campina Grande. Ele não é alvo da investigação, mas foi citado na denúncia apresentada pelo MPF por ter solicitado, em junho de 2021, a abertura da licitação de um dos contratos.
Uma ex-diretora, o atual diretor e mais três pessoas foram denunciadas.
O candidato disse que não afastou nenhum deles do cargo porque não houve, por parte do MPF, recomendação para afastamento.
