ENTRETENIMENTO

Emlur inicia construção de terceira plataforma de contentores subterrâneos na orla da Capital

A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) iniciou a construção da terceira plataforma de contentores subterrâneos de resíduos, na orla da Capital. O ponto de descarte de resíduos sólidos está localizado na Avenida Cabo Branco, próximo ao cruzamento com a Avenida Cairu. Também em Cabo Branco, há uma plataforma próxima ao Busto de Tamandaré. Na semana passada, entrou em operação uma em Tambaú.

De acordo com o superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, nos próximos meses, a orla de João Pessoa vai ganhar novos equipamentos deste porte, que proporcionam a separação de resíduos entre secos e úmidos, o que estimula a coleta seletiva, e garante mais agilidade no recolhimento dos materiais.

 
 
   

À primeira vista, os equipamentos são três contentores comuns, sendo um para materiais recicláveis e outros dois para os resíduos úmidos. No descarte, os materiais são armazenados em três contentores subterrâneos, a um nível de 2,20 metros abaixo do asfalto. Cada contentor tem uma capacidade de armazenamento de 1,6 metro cúbico.

“A vantagem sobre os contentores abertos, aos quais a população está acostumada, é que os resíduos ficam isolados, o que evita a questão do mau cheiro e a inadequada manipulação dos materiais pela população. O funcionamento é muito simples. O caminhão compactador aciona um dispositivo hidráulico que eleva a plataforma metálica para que os agentes retirem os contentores e recolham os resíduos”, explica Ricardo Veloso.

A operação chama a atenção da população. Para Roberto Costa, que trabalha em um quiosque na praia, os coletores “ficaram uma beleza”, opinou. Ele contou que está descartando os resíduos corretamente. “Aos poucos, eu vou despejando os cocos e os restos de alimentos e embalagens, nos contentores de resíduos úmidos”.

O professor aposentado Silvio Furtado faz caminhada diária na calçadinha e achou que a instalação dos contentores “foi uma iniciativa muito boa”. Ele pondera que, para funcionar bem, é preciso que a população contribua com o descarte correto dos resíduos.

Já Raíla de Araújo, recém-chegada em João Pessoa, destacou que os contentores subterrâneos vão sanar uma questão importante. “Quando chove, o contentor aberto pode encher de água, o que gera mau cheiro. Agora, não haverá mais esse problema”, apontou.