Ubatuba participou do encontro 2° Fórum do Corredor Azul: Turismo Sustentável e Resiliência Climática, que aconteceu em São Sebastião na última terça-feira (18). A gestora da Emei Dinorah Pereira de Souza, Ana Oliveira, participou da mesa de discussões “Escola Azul: formação das novas gerações para a resiliência climática” e compartilhou as boas práticas da unidade, que integra oficialmente o projeto e que tem como carro chefe da unidade a Educação Ambiental.
O fórum discutiu a importância da cultura oceânica na educação e de desenvolver o tema oceano integrado ao currículo escolar, envolvendo toda comunidade escolar – que atualmente conta com mais de 300 escolas brasileiras em todas as regiões.
“A gente se inscreveu no início do ano, porque temos um programa de Educação Ambiental na unidade. Temos parceria com a Toninhas do Brasil e visitamos o Tamar durante as programações da Semana do Meio Ambiente. A Escola Azul vem ao encontro do que promovemos, que insere na grade curricular a temática de preservação dos oceanos e tudo o que envolve. A partir do oceano, abordamos a questão do lixo, da natureza, do ambiente, todos com o propósito da conscientização das crianças em relação ao meio que nós vivemos”, explicou Ana.
Durante sua fala, a diretora comentou sobre as boas práticas de educação ambiental da unidade, destacando a conscientização e o papel da cidade na promoção do desenvolvimento de cidadãos conscientes em relação à natureza e em relação ao meio ambiente.
Também acompanharam o fórum a coordenadora da Emei Dinorah, Luiza Fernandez, e a diretora da Emei Idalina Graça, Patrícia Martinez, que também integra oficialmente o projeto.
De acordo com a responsável pela Educação Ambiental da Secretaria de Educação de Ubatuba, Alessandra Panza, a ideia é expandir o número de unidades que integrem o programa, até porque, estamos na década dos Oceano e somos signatários dos ODSs da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Estamos trabalhando na conscientização das unidades, para que insiram a questão ambiental no currículo escolar, pois é um pré-requisito para fazer parte da Escola Azul. A cultura oceânica já é bastante abordada em nosso município, mas muitas vezes não é oficializada no currículo. Há tanto projetos partindo das unidades quanto externos, como, por exemplo, o Monitoramento Mirim Costeiro, que desenvolve com excelência esse trabalho de cultura oceânica e ciência cidadã em prol da sustentabilidade nas nossas unidades escolares. Atualmente, com a parceria de coleta seletiva no município, fomentaremos a gestão de resíduos nas escolas, para disseminar pela comunidade a importância e melhorar a questão de descartes inapropriados, que tem o mar como destino.”, finalizou Alessandra.