Ação impede montagem da Feira de Acari – Divulgação / Seop
A Secretaria de Ordem Pública, a Guarda Municipal e as polícias Militar e Civil realizaram neste domingo (04/02) mais uma operação de ordenamento e ocupação para impedir a montagem da Feira de Acari, na Zona Norte. O evento é ilegal e está proibido por decreto da Prefeitura do Rio.
Durante a ação, os agentes da Seop impediram que 12 ambulantes irregulares montassem suas barracas na feira legalizada da Rua Ouseley, via paralela ao local onde ocorria a Feira de Acari. Seis ligações clandestinas de luz foram cortadas. Com a proibição da montagem, já foi possível presenciar a população utilizando o espaço livre para a prática de atividades esportivas.
– Hoje a gente faz, mais uma vez, a operação preventiva, ocupando desde cedo o espaço público, para evitar que a feira de Acari, que é um evento proibido, que faz ocupação ilegal de espaço público, aconteça. Hoje também já conseguimos ver aqui, na Avenida Pastor Martin Luther King, onde anteriormente estava a feira ilegal, a população podendo utilizar o espaço público, inclusive para praticar exercício físico – destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Durante a última semana, a Secretaria de Ordem Pública e a Subprefeitura da Zona Norte realizaram reuniões com representantes dos ambulantes para avaliar a possibilidade de legalização e realocação de quem vende produtos de origem comprovada, que podem ser comercializados em feiras municipais.
No dia 28 de janeiro, os órgãos municipais e estaduais já tinham impedido a realização da Feira de Acari. Na ocasião, foram encontradas ligações clandestinas de luz e água. Duas estruturas fixas com cobertura que ocupavam a calçada e mais sete estruturas precárias que serviam como moradia embaixo do Viaduto foram demolidas. Também foram retirados cerca de 200 metros de fios e cabos usados para furto de energia elétrica.
Decreto proibiu a Feira de Acari
A decisão do Prefeito Eduardo Paes de proibir a realização da Feira de Acari foi baseada no relatório de inteligência produzido pela Seop, no qual ficaram comprovadas diversas irregularidades da feira, como comercialização de material oriundo de roubos de cargas, contrabando e sem procedência comprovada, além da ocupação irregular de área pública. Por meio do documento, constatou-se a venda ilegal de eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, remédios, além de animais silvestres, alimentos sem o devido acondicionamento, bem como roupas de lojas de departamento com pela metade do preço informado nas etiquetas.
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