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Agência Minas Gerais | Tesouro Estadual inova em soluções digitais que agilizam os serviços públicos e proporcionam economia para Minas Gerais

Qua 20 dezembro 2023 12:25 atualizado em Qua 20 dezembro 2023 13:13

Tesouro Estadual inova em soluções digitais que agilizam os serviços públicos e proporcionam economia para Minas Gerais

Com venda de ativos e recuperação de créditos de bancos extintos, unidade da Secretaria de Fazenda arrecadou R$ 82 milhões em 2023

O ano de 2023 foi para o Tesouro Estadual um marco tecnológico, com avanços significativos na robotização de sistemas administrativos. A inovação com o uso de inteligência artificial e recursos digitais cada vez mais facilitadores aos servidores contribuíram para a melhoria nos processos da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) e de órgãos da Administração Pública estadual, proporcionando significativa economia de custos.

SEF / Divulgação

 
 
   

Além disso, em outra frente de atuação, o Tesouro comemora a arrecadação de R$ 82,4 milhões em receitas não tributárias, sendo o recorde de R$ 51,6 milhões em recuperação de créditos dos bancos extintos e R$ 30,8 milhões em venda de ativos.

As atividades automatizadas estão aplicadas, por exemplo, na atualização dos portais (de Transparência ativa do Tesouro Estadual; iFinanças; das Estatais de Minas Gerais; da Dívida Pública Estadual; e de Consulta às Ordens de Pagamento do Estado); na revisão, sistematização e automatização do processo de gestão de repasses aos municípios; e no desenvolvimento de soluções tecnológicas com a utilização das plataformas LowCode, como a construção do Sistema de Gerenciamento de Riscos e do seu respectivo Painel de Monitoramento.

“Nossos processos de automação, hoje, beneficiam diversas entidades do Estado. Tínhamos, por exemplo, a Fapemig com contratos de empresas de tecnologia para efetuar o pagamento de bolsas. Devido aos nossos sistemas, esses contratos não são mais necessários. Conseguimos economizar, ganhar tempo, minimizar erros e deslocar servidores para outras tarefas", ressalta o subsecretário do Tesouro Estadual, Fábio Amaral.

O subsecretário destaca, ainda, que todos os sistemas foram criados pelos próprios servidores do Tesouro.

"Não utilizamos recursos adicionais nem precisamos de novas contratações, ou seja, não geramos custos para o Estado. É o nosso corpo técnico trabalhando com o objetivo de gerar mais produtividade sem aumentar o gasto da máquina pública, e isso reflete na economia como um todo”, justificou Fábio Amaral.

Iniciativas

No quesito inovação, vale destacar a criação do servidor virtual Stefan (sigla para Subsecretaria do Tesouro Estadual: Frente de Automatização do Negócio), que representa verdadeira revolução nos processos de gestão da Tesouraria Pública. Este robô chegou para automatizar atividades, ampliar a transparência nos dados e trazer agilidade em processos antes analógicos e morosos.

Além da inteligência artificial Stefan, foram construídos sistemas automatizados que otimizaram etapas da administração financeira, como, por exemplo: o Sistema de Programação Financeira que gera a sistematização e centralização do fluxo de programação financeira do Estado; o Sistema de Acompanhamento Financeiro das Estatais Dependentes e Painel Gerencial de Receitas e Despesas das Empresas Dependentes; e a Automação Robótica de Processos. Esses sistemas compõem – aliados ao Stefan – a frente de automatização de negócios que tem o objetivo de modernizar, simplificar e transformar digitalmente o Tesouro Estadual.

Dentre esses sistemas, um já foi repassado a 17 órgãos do Estado e se tornou referência no Brasil, sendo utilizado em sete unidades da federação no âmbito do Gefin – grupo de assessoramento do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz).

Trata-se do sistema Automação Robótica de Processos, que alcançou números expressivos, como mais de 500 mil registros de forma automatizada por robôs do Estado de Minas Gerais, economia de R$ 1,5 milhão ao evitar a contratação de empresas terceirizadas e 104 servidores capacitados.

A Automação Robótica de Processos consiste na criação de robôs ensinados a executar processos de forma automática, sendo supervisionados ou não por algum humano. A função dos robôs é ler os dados que precisam ser lançados no sistema e executar os registros que antes eram feitos de forma manual. Isso trouxe agilidade, uma vez que retirou a carga operacional dos servidores, extinguindo os erros humanos e gerando resultados mais eficientes ao cidadão.

Receitas não tributárias

Na área de governança de ativos, o Tesouro Estadual trouxe aos cofres públicos, sob forma de receitas não tributárias, um montante de R$ 82,4 milhões. Desse valor, R$ 30,8 milhões são referentes à alienação (venda) de 46 imóveis sem uso do Estado e R$ 51,6 milhões de recuperação de créditos dos bancos estaduais extintos (Minascaixa, Bemge e Credireal).

“O trabalho de trazer receita não tributária é muito difícil, pois existem processos judiciais. Então, é necessário pesquisar ativos e precisamos do apoio da Advocacia-Geral do Estado (AGE). Esse valor de R$ 51,6 milhões de recuperação de créditos é um recorde, algo relevante. A nossa ideia é intensificar, no próximo ano, esse trabalho em parceria com a AGE”, frisou Fábio Amaral.

Reconhecimento

A Subsecretaria do Tesouro Estadual (STE) teve reconhecimento das iniciativas que modernizaram os processos. Os projetos que receberam premiações e menções honrosas ao longo de 2023, além de contemplar a dedicação e o trabalho das equipes, fomenta iniciativas de pesquisas dos próprios servidores fazendários, que impulsionam a busca da excelência no serviço público.

Conheça os destaques:

 

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