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Unidades de saúde intensificam testagem de HIV para a campanha do Dezembro Vermelho – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – prefeitura.rio

Ano passado, o Cristo Redentor foi iluminado de vermelho no Dia Mundial de Luta contra a Aids – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

Unidades de saúde do município do Rio de Janeiro estão intensificando a testagem para HIV, sífilis, hepatites B e C, a partir desta última semana de novembro. O objetivo da iniciativa é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico do HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), ampliando o acesso à informação, exames e tratamentos durante o Dezembro Vermelho. O Dia D da campanha será no próximo sábado (2/12).

O dia 1º de dezembro foi instituído como o Dia Mundial de Luta contra a Aids em 1988, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), configurando-se como uma data simbólica para apoio às pessoas envolvidas na luta contra o HIV e compreensão do vírus da Aids como um problema de saúde pública global. Durante todo o mês de dezembro, se institui uma campanha nacional, o Dezembro Vermelho, que visa engajar profissionais e usuários para a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos das pessoas que vivem com HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.

 
 
   

Compreendendo que a Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel fundamental no rastreamento, diagnóstico precoce, tratamento e cuidado integral e longitudinal de pessoas com essas condições, a rede municipal inicia uma mobilização para intensificar a testagem. As ações vão ocorrer nas clínicas da família e centros municipais de saúde e, no dia D, haverá uma grande mobilização para estimular a procura pelos serviços de saúde. Nesse dia, as clínicas da família e centros municipais de saúde funcionarão até às 17h. Além da testagem, haverá entrega de preservativos feminino e masculino, orientações sobre a prevenção combinada para o HIV, distribuição de informativos e vacinação para atualização da caderneta de vacinação.

No Rio, todas as unidades de Atenção Primária estão aptas a orientar e conscientizar sobre infecções sexualmente transmissíveis. Todo o tratamento e medicação são oferecidos gratuitamente pelo SUS. As unidades de saúde também disponibilizam os principais métodos de prevenção: além dos preservativos, a PrEP (profilaxia pré-exposição) é prescrita em todas as unidades de Atenção Primária do município.

– Apesar de todos os avanços das últimas décadas, o HIV permanece sendo um desafio para a saúde pública mundial. O combate à Aids e às ISTs deve levar em consideração o direito ao pleno acesso às informações sobre os diversos métodos e formas de prevenção, a capacidade de escolha individual e o direito à autonomia de indivíduos e segmentos sociais para a escolha das melhores formas de prevenção da infecção pelo HIV, respeitando a especificidade de cada caso. Esse olhar ampliado, sob uma ótica preventiva, vem recebendo o nome de prevenção combinada – explicou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

A prevenção combinada associa diferentes ações de prevenção ao HIV. Entre elas, estão a testagem regular para o HIV, que pode ser realizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS); a prevenção da transmissão vertical (quando a gestante é soropositiva e pode haver a transmissão do vírus para o bebê); o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais; a imunização para as hepatites A e B; a redução de danos para usuários de álcool e outras drogas; a profilaxia pré-exposição (PrEP); a profilaxia pós-exposição (PEP); e o tratamento para todas as pessoas que já vivem com HIV.

No ano passado, monumentos da cidade como o Cristo Redentor, os Arcos da Lapa, o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio foram iluminados de vermelho para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

O que é PrEP

A PrEP consiste no uso de medicação antirretroviral por pessoas não infectadas pelo HIV, a fim de se evitar a infecção durante a relação sexual. A PrEP está indicada para pessoas que estão mais suscetíveis, como casais – tanto hetero quanto homoafetivos – em que apenas um dos parceiros vive com o vírus; gays e outros homens que fazem sexo com homens; pessoas trans e travestis; pessoas que usam drogas; pessoas privadas de liberdade; profissionais do sexo. Outras situações devem ser avaliadas pelo médico.

Esses pacientes passam pela avaliação do profissional de saúde na unidade de Atenção Primária para verificar o risco de infecção e os critérios de indicação da PrEP. O objetivo da profilaxia pré-exposição ao HIV é diminuir o risco da infecção pelo vírus, com o uso de um comprimido por dia realizado de forma contínua. A medicação não previne demais infecções sexualmente transmissíveis e, portanto, deve ser combinada com outras formas de prevenção.

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