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Agência Minas Gerais | Estado discute regularização ambiental na piscicultura na Zona da Mata

Qua 01 novembro 2023 10:00 atualizado em Qua 01 novembro 2023 11:12

Estado discute regularização ambiental na piscicultura na Zona da Mata

Encontro reuniu técnicos das secretarias estaduais de Agricultura e Meio Ambiente. Região é o maior polo de piscicultura ornamental do país 

Erasmo Pereira / Epamig download da imagem

O Governo de Minas, por meio das secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Associação dos Aquicultores e Empresas e Especializadas de Minas Gerais (Peixe MG), realizou dois encontros com técnicos e lideranças dos municípios de Muriaé e Miradouro, na Zona da Mata. O objetivo é melhorar o processo de regularização ambiental na piscicultura – procedimento obrigatório para a exploração e o cultivo de peixes.   Na avaliação do assessor técnico da Seapa, Frederico Ozanam de Souza, o alinhamento entre os órgãos é fundamental.  “Esses dois encontros possibilitaram uma aproximação entre os órgãos estaduais e municipais dos sistemas da Agricultura e de Meio Ambiente do Estado e associações representativas dos piscicultores. Foi uma oportunidade discutir os processos e sugerir melhorias”, afirma.  "Tivemos a oportunidade de fazer diversos encaminhamentos conjuntos, como um projeto educativo de difusão das normas ambientais para a regularização”, complementa a coordenadora regional do Instituto Mineiro de Agropecuária em Viçosa, Maria José Novaes.   Piscicultura ornamental  A Zona da Mata mineira se destaca como o principal polo de piscicultura ornamental do país, com produção anual de mais de 10 milhões de peixes, respondendo por 70% do total nacional.   De acordo com a Associação dos Aquicultores de Minas Gerais, a região conta com mais de 300 famílias trabalhando diretamente na atividade e gera renda total aproximada de R$ 15 milhões por ano.   Para o chefe da Unidade Regional de Regularização Ambiental, Dorgival da Silva, essa aproximação entre órgãos governamentais é necessária para a promoção da atividade sustentável e licenciada.   “Esse evento nos levou a pensar em inovações e em definições de agendas, conciliando produtividade e lucratividade, com geração de empregos, crescimento social e preservando o meio ambiente, como um selo unificado de boas práticas”, avalia Dorgival.    

 
 
   

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