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Seop e Ministério Público fazem a demolição de prédio construído ilegalmente na Ilha da Gigoia – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – prefeitura.rio

O prédio de quatro andares na Ilha da Gigoia teria 12 apartamentos – Fábio Costa/Prefeitura do Rio

A Secretaria de Ordem Pública e o Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram, nesta terça-feira (15/8), a demolição de um prédio de quatro andares erguido irregularmente na Ilha da Gigoia, em área sob influência do crime organizado. A construção não possuía nenhuma autorização da Prefeitura do Rio e era ilegalizável, uma vez que não atendia os parâmetros urbanísticos para a região e já tinha mais de mil metros quadrados de área construída. Dos quatro andares, três já possuíam alvenaria e emboço concluídos, com pisos de mármore, que seriam destinados a 12 apartamentos. No último andar seria construído um salão de jogos e área de lazer.  Um deck particular, de aproximadamente 400m², também estava sendo feito nos fundos do terreno. O proprietário já havia sido notificado para a paralisação da obra. Os agentes também realizaram 14 cortes de energia elétrica.

De acordo com estimativas iniciais de engenheiros da Prefeitura, a demolição causará um prejuízo de aproximadamente R$ 4 milhões aos responsáveis.

 
 
   

– Esse prédio é totalmente ilegal, construído sem qualquer licença ou autorização da Prefeitura e não está habitado. Vamos seguir realizando esse tipo de operação de demolição de construções irregulares, justamente com foco na preservação de vidas, no ordenamento para frear o desmatamento e a desordem, além de asfixiar financeiramente o crime organizado. Sabemos que esses grupos criminosos se utilizam do mercado imobiliário irregular para lavagem de dinheiro e para enriquecer ilegalmente. Por isso, a importância dessa parceria com o Ministério Público – destacou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Segundo a promotora Glaucia Rodrigues Mello, integrante da força-tarefa do Gaeco/MPRJ, a construção encontra-se desocupada. O proprietário já havia sido notificado para a paralisação da obra.

– O responsável pela construção ilegal já vinha sendo objeto de investigação criminal pelo Ministério Público, tendo sido constatado que, a despeito da impossibilidade de legalização e dos embargos impostos à construção, as obras avançaram. Em razão disso, a FT-OIS/MPRJ e o Gaeco, em parceria com a Seop, decidiram pela demolição administrativa – explicou.

Também participam da operação agentes da Secretaria de Conservação, da Guarda Municipal, Comlurb e Light.

Desde de 2021, a Secretaria de Ordem Pública já realizou 2.794 demolições de construções irregulares por todo o município do Rio, sendo 75% dessas em áreas sob influência do crime organizado.

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