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VASCO 0 X 1 SANTOS: CBF DIVULGA ÁUDIOS E ANALISA LANCES DE PÊNALTI – ‘INTERPRETATIVO’, VEJA

A arbitragem foi o centro das atenções na vitória do Santos sobre o Vasco por 1 a 0 no último domingo (14) em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. Os cariocas reclamaram do árbitro Rodrigo Jose Pereira de Lima (PE) devido à não marcação de três possíveis pênaltis a favor dos donos da casa.

Apesar da controvérsia em torno das decisões em campo, Wilson Luiz Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, defendeu que o árbitro acertou nas duas primeiras jogadas e considerou o terceiro lance, um possível pênalti de Rodrigo Fernández em Pedro Raul, como “interpretativo”.

Em um vídeo gravado pela CBF para esclarecer as polêmicas da rodada, Seneme explicou detalhadamente por que considerou corretas as decisões tomadas em campo. Vejamos abaixo.

 
 
   

Possível pênalti por toque de braço após cabeceio de Messias:

“Quando o árbitro de vídeo comenta: ‘o zagueiro cabeceia a bola no braço do próprio companheiro’, existe uma instrução clara da Fifa. Quando um jogador joga a bola e ela bate no braço de um companheiro, essa ação não deve ser considerada infração. Nós entendemos que é como um fogo amigo. Isso não deve ser penalizado, não há intenção. Nesse caso, inclusive, o jogador salta, ele tem o direito de usar os braços, ninguém salta com os braços para baixo. Não há indício de infração. Mas se viesse de um atacante, aí seria interpretado como pênalti. Vindo de um companheiro, não deve ser marcado.”

Possível pênalti cometido por Joaquim após toque de mão:

“O VAR escuta o árbitro de campo antes de tomar uma decisão. É importante essa comunicação. Eles estão disputando a bola. Existe uma diferença entre eu ir para uma disputa para te bloquear. Neste momento, eu tenho que tomar cuidado com os braços porque estou numa situação defensiva de bloqueio. Nesse caso, nenhum dos dois tem a bola ou o controle dela.”

“Então, eles vão disputar a mesma bola. É um movimento natural do braço. Ele precisa de equilíbrio e movimento. A bola bate no atacante e volta no braço do defensor. É uma ação de disputa. Não há intenção. Por isso, na nossa visão, o árbitro acertou e o VAR acertou. O VAR precisa de indícios para convidar o árbitro para revisão. Se ele não tem isso, e o árbitro tem respaldo, não é caso de VAR. Queremos que o VAR seja pontual.”

Possível pênalti de Rodrigo Fernández em Pedro Raul:

“Sempre vamos partir da voz que vem do campo. O árbitro fala ‘nada’ e ‘se joga’. Isso não significa simulação. É um limite de contato de jogo. Para ele, não havia potencial de infração. (Não foi pênalti) pela força empregada e pelo movimento do braço. É um lance extremamente sutil. Notícias do Vasco