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Dia das Mães: 4 em cada 10 servidoras do Estado de São Paulo têm filhos | Governo do Estado de São Paulo

DownloadGoverno do Estado de São PauloPM cabo Lilian Miranda da Cruz é mãe de Guilherme, de 22 anos, Jennifer, de 34, e Eric, de 35

O governo do Estado de São Paulo emprega mais de 111 mil mulheres que são mães em seu quadro de servidores. Esse número representa cerca de 40% do total do efetivo de mulheres no governo do estado, 281 mil.

As mães servidoras estão empregadas em todos os níveis de atuação do governo, das secretarias às forças de segurança. E a maior concentração de mães entre as servidoras é na Polícia Militar do Estado: elas representam 45% das mulheres da corporação.

 
 
   

As 111 mil servidoras mães estão distribuídas da seguinte maneira, segundo dados de março levantados pela Secretaria de Gestão e Governo Digital:

São mais de 90,3 mil entre as secretarias Mais de 3 mil nas autarquias (como DER, Detran e hospitais) Mais de 5,5 mil em autarquias especiais (como Hospital das Clínicas, Junta Comercial e SPPrev) Mais de 5,1 mil na Polícia Militar Mais de 2 mil nas Fundações E mais de 5,4 mil nas três Universidades Paulistas

“Criei meus três filhos trabalhando”, diz decana da Segurança Pública

Lilian Miranda da Cruz, de 54 anos, ingressou na carreira militar em 1996, sob a inspiração do pai tenente. Hoje, no 27º ano em que comemora o Dia das Mães como funcionária da Secretaria da Segurança Pública, a PM fala do orgulho que gera nos filhos Guilherme, de 22 anos, Jennifer, de 34, e Eric, de 35.

“Eles me honram muito. Criei os três sozinha, trabalhando. Hoje, dois deles já estão casados. Só tem um comigo, que está acabando de se formar”, diz a policial, que também é avó de quatro netos.

Uma das mais de 11 mil PMs do Estado de São Paulo, Lilian afirma que se empenha para ser a melhor pessoa dentro e fora do trabalho, servindo como espelho para os mais novos que buscam também seguir carreira na corporação.

“Sei da minha responsabilidade com as próximas gerações e sei como um bom serviço e exemplo podem também afetar os futuros participantes da Polícia Militar”, diz.

O sonho de se tornar uma policial não foi por acaso. “Meu pai foi meu espelho, foi um modelo, um exemplo a ser seguido. Por isso, hoje estou aqui”, relatou a PM, que afirma se sentir honrada em servir à sociedade por meio da instituição.

A cabo atuou durante seis meses no Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) e depois foi transferida para a sede da Secretaria da Segurança Pública, onde atuou em diversos setores e permanece até hoje, como a mais longeva PM que trabalha na pasta.

“Já passei por funções administrativas, como assistência militar, secretária adjunto, secretária do secretário e recepção, e agora estou na parte mais ostensiva”, descreveu. Atualmente ela compõe o corpo da guarda na sede da pasta, responsável por garantir a segurança do prédio.

Lilian conta que já presenciou diversos fatos inéditos. Entre eles, a primeira vez que um secretário da Segurança Pública vem da própria Polícia Militar. Ela também destacou que, durante sua jornada na pasta, diversas habilidades foram desenvolvidas para que pudesse desempenhar com empatia as suas funções. “A empatia foi, sem dúvidas, uma das melhores ferramentas desenvolvidas por mim aqui. Me colocar no lugar do outro e estar sempre à disposição para ajudar é uma das minhas missões na instituição”, ressaltou.

Com saúde e vigor, ela deseja encerrar a carreira militar, quando chegar o momento, sendo sempre lembrada como uma “pessoa solicita, que honrou a farda e cumpriu com maestria os propósitos da corporação”.