Com nomes como Foo Fighters, Bruno Mars, Maroon 5, Iza, Criolo, Jão e Ney Matogrosso (que vai reproduzir a abertura do primeiro Rock in Rio, de 1985), o The Town será cobrado pelo peso que vai depositar em seu elenco. Por mais repassadas que sejam algumas atrações do Rock in Rio, como Iron Maiden, Ivete Sangalo e Capital Inicial, a grandiosidade do festival tem respaldo inegável na contratação de grandes artistas.
Roberto Medina vai aterrissar sua nave em terreno completamente diferente das cidades do rock que costuma construir no Rio desde 1985. Por aqui, Interlagos não tem nada de plano, o que dificulta a organização e a acessibilidade entre as praças. Algumas distâncias entre palcos levam até 15 minutos para serem percorridas. Há alguma regularidade em uma região que pode compreender dois palcos, mas as áreas mais profundas são marcadas por declives. “Nunca fui ao Lollapalooza”, diz, “mas tenho pessoas que fizeram isso na equipe”. Ele adianta o que deve levar da Cidade do Rock. “Vamos ter um grande projeto de acessibilidade para as pessoas que precisarem e reduzir muito o tempo da caminhada a partir do portão de entrada. Vamos levar a mesma grama sintética do Rock in Rio e contar com os banheiros ligados à rede de esgoto.”
NÃO É JACAREPAGUÁ. Interlagos não é Jacarepaguá. As vias de tráfego do entorno, mais estreitas, contam com um fluxo de carros muito mais intenso. Sem a mesma estrutura de mobilidade, como as linhas especiais de ônibus que conseguiu estruturar no Rio, Medina tenta facilitar a chegada dos fãs. “Vamos ter um metrô funcionando 24 horas nos dias de show”, conta. “E, como no Rio, a ideia é não ter a entrada de carros permitida nas redondezas. Vamos investir em transporte coletivo de qualidade.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.