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Como ensinar boas práticas de cibersegurança às crianças – 24/10/2022 | Diário do Grande ABC

Uma preocupação compartilhada por pais está em como proteger seus filhos das crescentes ameaças do mundo digital, seja em crimes que surgem online, seja com conteúdos maliciosos que visam enganá-los pela inocência.

“Hoje, o velho ditado de ‘não aceitar nada de desconhecidos’ ganha sua versão digital. Um smartphone ou notebook é tão perigoso quanto uma rua – ou até mais. As telas aumentam as possibilidades de violações contra as crianças”, afirma Allan Costa, vice-presidente da ISH Tecnologia, referência nacional em cibersegurança.

Conscientizar crianças sobre a necessidade de cuidado com seus dados é um desafio. Pensando nisso, a ISH criou um pequeno manual com sugestões de como abordar o tema da cibersegurança com elas. Confira alguns pontos.

 
 
   

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1. Seja o exemplo

“Para que uma criança tenha a mínima noção da importância da cibersegurança, é fundamental que isso venha de alguém em que ela confie”, explica Costa. Aqui, a chave é proatividade: sempre buscar se informar dos principais riscos cibernéticos e como se defender deles, para que as dicas dada ao seu filho venham de alguém com autoridade no que fala. O mundo da cibersegurança é vasto, mas ter conhecimento do básico e de boas práticas simples, já faz muito para proteger toda a família.

2. Simplifique termos como “malware” e “engenharia social”

“Se para pessoas que já trabalham na área, às vezes, as nomenclaturas podem soar confusas, imagine para uma criança. Por isso, o importante é traduzir no que consistem esses golpes, aproximando-os da realidade dos pequenos”, aponta Costa.

Uma das formas de se fazer isso é explicando que golpes desse tipo muitas vezes vem disfarçados e buscam estabelecer uma conexão pessoal com a vítima. “Ao se deparar com um link malicioso, a criança não verá nele exposto uma caveira enorme de alerta”, ressalta o especialista.

3. Monitore o uso das redes sociais

Um perfil em uma rede social pode dar início a um ataque sem que qualquer tipo de malware seja disparado, apenas checando neles dados como e-mail, nome de familiares e opções de lazer preferidas. É importante que os pais também tenham acesso à conta de seus filhos, para fazer a análise de questões como o que está sendo publicado e que informações estão disponíveis.

Perfis fakes também merecem cuidado. É válido checar a lista de amigos, e de quem os pequenos estão recebendo mensagens, à procura de eventuais desconhecidos.

4. Cuidado com jogos online

Costa explica que o perigo não está necessariamente nos jogos em si, que já são desenvolvidos, em sua maior parte, com políticas antipirataria. O problema está no conteúdo produzido sobre eles. Alerta para a existência de supostos tutoriais na internet, que prometem vantagens e macetes para os jogadores. Porém, os links redirecionam a vírus que distribuem arquivos maliciosos na máquina.

A questão também possui um agravante. Considerando o contexto de home office e trabalho híbrido, muitas crianças utilizam os computadores dos pais para jogar. Nesse caso, um malware baixado pode afetar servidores corporativos e vazar dados sensíveis.

5. Apresente os gerenciadores de senha

Construir uma senha forte e não repeti-la segue sendo um desafio para os usuários de todas as idades. Para evitar isso, um gerenciador de senhas deixa armazenadas as combinações mais complexas, e evita que crianças utilizem códigos muito simples e fáceis de serem quebrados.

Costa também destaca que esses gerenciadores podem ser personalizados, restringindo o acesso dos jovens a logins de aplicativos mais sensíveis, como instituições bancárias.

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