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Acusado de crimes sexuais, Thiago Brennand é preso


Acusado de crimes sexuais, Thiago Brennand é preso em Abu Dhabi

Ele é acusado de ter agredido a modelo Alliny Helena Gomes, durante discussão em uma academia de ginástica em São Paulo

Por Grasiele Gerondi Publicado 14/10/2022 Empresário, acusado de agredir modelo em SP, foi preso em Abu Dhabi – Foto: Redes Sociais

O empresário Thiago Brennand, 42, foi preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ele era considerado foragido das autoridades brasileiras após ter a prisão preventiva decretada, por crimes sexuais. Em um primeiro momento, a Polícia Federal havia informado que a prisão tinha ocorrido em Dubai. Horas depois, porém, corrigiu-se e informou que o empresário foi capturado e ficará detido em Abu Dhabi.

 
 
   

Ele viajou para Dubai, também nos Emirados Árabes, em 4 de setembro, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo sob a suspeita de lesão corporal e corrupção de menores – Brennand teria incentivado o filho adolescente a ofender uma modelo, segundo os promotores.

A prisão teve a participação e execução da Interpol após ele entrar na lista de foragidos por não retornar ao Brasil no prazo estipulado pela Promotoria.

Brennand ficou conhecido em setembro após agredir a modelo Alliny Helena Gomes, 37, durante discussão em uma academia de ginástica na zona oeste de São Paulo. Ele também é investigado sob a suspeita de crimes sexuais pelo Ministério Público de São Paulo.

Com a prisão, o juiz do caso no Brasil será informado sobre a execução do mandado e poderá solicitar o início do processo de extradição de Brennand.

Não há qualquer impeditivo legal para a extradição para o Brasil, no entanto, não há um prazo definido para a efetivação do processo. Processos recentes de extradição envolvendo cidadãos brasileiros chegaram a durar cerca de um ano, período em que o investigado é mantido preso no país onde estava.

O processo se dá por meio da autoridade central brasileira, que é o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão ligado ao Ministério da Justiça.

OS CRIMES

Entre os supostos ataques investigados pela Promotoria estão de estupros a rituais para tatuar as vítimas com as iniciais do próprio nome, o mesmo acrônimo usado pelo empresário para marcar objetos.

A maior parte da lista de vítimas foi encaminhada ao Ministério Público pelo escritório de advocacia Janjacomo e por representantes do projeto Justiceiras, que trabalham juntos neste caso.

Segundo as entidades, as supostas vítimas relatam situações parecidas envolvendo o empresário, cárcere privado, sexo sem camisinha, agressões físicas e verbais, “stalking” (perseguição), além da marcação nas vítimas das iniciais TFV, de Thiago Fernandes Vieira.

A defesa do empresário sempre negou as acusações. Em vídeo publicado na internet, Brennand negou que estivesse fugindo. “Eu tô tranquilíssimo. Tinha algumas opções de países para onde ir”, diz, sem especificar em qual país está. “Estou tranquilo onde estou. Não estou fugindo. Prisão ilegal? Quem que vai se submeter a um Estado de exceção?”

“Vocês mexeram com a pessoa errada. […] Vocês morrem de inveja. Branco, heterossexual inegociável. Armamentista, óbvio. Conservador, sempre”, completa.

O empresário afirma que as acusações fazem parte de uma conspiração contra ele e que a maioria das denúncias de crimes de estupro no Brasil é falsa.

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