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O calendário vacinal contra a poliomielite compõe a administração de três doses iniciais
“Os pais devem saber que o calendário vacinal precisa estar em dia. Segundo o Ministério da Saúde, menos de 30% das crianças estão com as doses das vacinas necessárias tomadas conforme o calendário”. A afirmação da infectologista da Unimed Limeira, dra. Maria Beatriz Bonin Caraccio, é um alerta. Ela destaca principalmente a vacinação da poliomielite que está com baixa procura e a campanha vai até o próximo dia 9 de setembro.
Países como Estados Unidos e Israel já possuem registros de novos casos de paralisia infantil. O Brasil está classificado como de alto risco para a doença. A poliomielite, ou paralisia infantil, é altamente contagiosa e atinge principalmente crianças com menos de cinco anos. A especialista explica que a alta vulnerabilidade social é um agravante, sobretudo onde não há saneamento básico.
Dra. Maria Beatriz explica que o vírus ataca o intestino e que também pode chegar ao sistema nervoso e provocar paralisia irreversível nas pernas e demais membros, além de atingir os músculos respiratórios, o que pode levar à morte. “A prevenção é a vacina, pois a poliomielite não tem cura. O poliovírus (vírus causador da doença) é transmitido de pessoa para pessoa por via fecal-oral ou por água ou alimentos contaminados, e também de forma oral-oral, por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar”, ressalta.
Doses da vacina
O calendário vacinal contra a poliomielite compõe a administração de três doses iniciais, distribuídas para os bebês aos 2, 4 e 6 meses de vida com a vacina injetável (VIP) e de vírus inativado.
Como reforço são administradas duas doses adicionais de vacina oral (VOP): uma quando a crianças está com 15 meses e outra entre 4 e 5 anos.
Há também vacina injetável indicada para pessoas de até 19 anos ou para situações especiais, como indivíduos imunocomprometidos. (Da redação portal Notícia de Limeira)
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