Livro sobre a praticagem é lançado no STJ

O Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi o palco, na noite desta terça-feira (7), do lançamento do livro Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e a Atividade de Praticagem no Brasil.

A obra, organizada pelo ministro Moura Ribeiro, que também é um dos coautores, aborda a praticagem e as modernizações da atividade surgidas a partir da Lei 9.537/1997 (Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário).​​​​​​​​​

Na mesa, os ministros Moura Ribeiro e Luis Felipe Salomão, do STJ, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; à direita, discursando, o presidente da Praticagem do Brasil, Bruno Fonseca.

O livro também conta com a colaboração dos ministros do STJ Benedito Gonçalves, Messod Azulay Neto, Teodoro Silva Santos e Afrânio Vilela, além de outros 23 especialistas atuantes na área do direito marítimo.

Evento destacou o papel da praticagem na segurança da navegação

Na opinião do vice-presidente do STJ, ministro Luis Felipe Salomão, a escolha do local para o lançamento do livro é significativa, porque cabe ao tribunal lapidar os dispositivos da Lei 9.537/1997, construindo o melhor caminho para a sua aplicação. Segundo ele, a obra vai contribuir de forma decisiva para o debate de um tema ainda pouco explorado pela literatura jurídica.  ​​​​​​​​​

Organizador da obra e um de seus coautores, o ministro Moura Ribeiro discursou durante o lançamento.

Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski – responsável pelo prefácio do livro –, a obra lança luz sobre o trabalho de uma categoria profissional ainda pouco conhecida, sem a qual simplesmente não haveria navegação costeira no Brasil.​​​​​​​​​

O livro trata da praticagem no Brasil e das modernizações dessa atividade a partir da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário.

O ministro Moura Ribeiro, nascido e criado em Santos (SP), cidade que abriga o maior porto do Brasil, ressaltou a importância da atividade de praticagem no país. Ele lembrou episódios como o ocorrido em dezembro de 2024, quando a atuação de práticos na travessia de Santos evitou uma tragédia com vítimas fatais.

De acordo com Bruno Fonseca, presidente da Praticagem do Brasil – entidade representativa dos profissionais do setor –, a dedicação de 590 práticos, que realizam 80 mil manobras por ano, torna o país uma referência mundial, com baixos índices de acidentes.