DownloadReproduçãoBesame Mucho, filme brasileiro estrelado por Christiane Torloni e Antônio Fagundes, dará início ao Cineclube Memorial À La Carte
A produção cinematográfica latino-americana será destaque em nova ação do Memorial da América Latina. A partir desta quarta-feira (21), o auditório da Biblioteca Latino-Americana vai sediar o Cineclube Memorial À La Carte, com exibição gratuita de filmes realizados no Brasil e em outros países da América Latina.
As exibições estão marcadas para acontecerem quinzenalmente, sempre às quartas-feiras, a partir das 19h, e serão acompanhadas de debates com duração de até 15 minutos sobre as obras em questão. A mediação dos encontros ficará a cargo de funcionários do Memorial e convidados para a sessão.
A programação já conta com cinco filmes confirmados: o brasileiro Besame Mucho (1987) em 21/06, o argentino Tangos, exílios de Gardel (1985) em 12/07, o cubano Eu sou Cuba (1964) em 26/07, o brasileiro A Culpa (1971) em 9/08 e o argentino De Amor e de Sombras (1994) em 23/08.
O Cineclube é fruto de uma parceria entre Memorial da América Latina e o Grupo Belas Artes. A empresa, que gere o canal de streaming À La Carte, oferecerá aos participantes do clube, ao final de cada sessão, um cupom com um mês de assinatura gratuita da plataforma.
O auditório da Biblioteca Latino-Americana tem capacidade para receber até 100 pessoas. Para assistir às sessões do Cineclube, basta chegar no local com pelo menos dez minutos de antecedência. A entrada do Memorial mais próxima da biblioteca é o Portão 2, a 300 metros da saída da Estação Barra Funda (Metrô, CPTM, Rodoviária) e logo ao lado da Universidade Nove de Julho (Uninove) – Memorial.
A programação prevista pode ser consultada no site memorial.org.br ou nas redes sociais da Fundação (@memorialdaamericalatina).
Sobre o próximo filme do Cineclube
Nesta quarta-feira (21), às 19h, o Cineclube Memorial À La Carte vai exibir o filme brasileiro Besame Mucho (1987). Dirigido por Francisco Ramalho Jr, o longa conta com grande elenco: Christiane Torloni, Antônio Fagundes, José Wilker, Glória Pires, Paulo Betti, Giulia Gam, entre outros.
O filme narra em discurso retroativo à trajetória de dois casais amigos, Xico e Olga, Tuca e Dina, mostrando o romance no interior, o casamento, o sexo, a carreira profissional, os fatos políticos das décadas de 1960 e 1970, e a música Besame Mucho, interferindo em suas vidas.
Com trilha sonora de Wagner Tiso, o filme “Besame Mucho” se inspira também na música tema da mexicana Consuelo Velásquez, uma composição homônima de 1940. A obra é uma das mais populares do século XX, sendo a mais cantada e gravada do idioma espanhol. No drama, Tiso incluiu arranjos especiais para a canção que foi interpretada pela orquestra de Sylvio Mazzucca.
A obra recebeu o prêmio de Melhor Filme do Festival Ibero-americano de Huelva (Espanha) e os “Kikitos” de Melhor Figurino e Melhor Roteiro no Festival de Gramado.
Sobre o Memorial
O Memorial da América Latina não é museu, não é teatro, muito menos galeria de artes, fórum de pesquisas científicas e acadêmicas, ou um espaçoso centro de convenções, festas e shows de música. Não é nada disto isoladamente, mas é tudo isso ao mesmo tempo e em um mesmo lugar. Esse generoso espaço de 84.840 m², colado ao Terminal do Metrô Barra Funda, transformou-se em realidade no dia 18 de março de 1989, quando foi inaugurado, e de lá para cá é conhecido como a “esquina da América Latina em São Paulo”.
Nasceu com essa missão: ser polo de integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha, para resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos libertadores da América no século 19. Era preciso que os latino-americanos não se esquecessem de seu passado, de suas origens. Assim surgiu o “espetáculo da arquitetura”, como o próprio Oscar Niemeyer traduziu a obra que saiu de sua prancheta. Nela, o antropólogo Darcy Ribeiro se inspirou para costurar o conceito cultural que dialoga com a criação do arquiteto em todas as suas vertentes e atividades.
O Memorial da América Latina é uma fundação de direito público do Governo do Estado de São Paulo, sem fins lucrativos. Tem autonomia financeira e administrativa e está vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, de acordo com o decreto nº 52.085, de 23 de agosto de 2007.
Sobre o Grupo Belas Artes
Formado em 2020, o Belas Artes Grupo reúne três empresas de destaque no mercado audiovisual brasileiro: o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais cinemas de rua da cidade São Paulo, inaugurado em 1967; a Pandora Filmes, distribuidora de filmes independentes mais antiga do Brasil, responsável por lançamentos como Que horas ela volta? e Parasita; e o À LA CARTE, streaming de filmes que é o caçula do grupo, lançado em abril de 2020. O À LA CARTE conta com uma curadoria pensada para quem ama cinema de verdade e que leva para seus assinantes cerca de 500 títulos de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos. O Belas Artes Grupo é 100% nacional e é comandado por André Sturm, ativista cultural, ex-Secretário de Cultura da cidade de São Paulo e atual diretor executivo do MIS.