A Prefeitura de Sorocaba, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), segue com as obras de desassoreamento do trecho urbano do Rio Sorocaba, as quais já retiraram, desde o início dos trabalhos, em maio de 2022, em torno de 83,5 mil metros cúbicos de sedimentos do leito e das margens do manancial. O volume é equivalente ao conteúdo de aproximadamente 7 mil caminhões repletos.
No momento, os trabalhos estão concentrados em dois pontos do rio, nas proximidades do Clube do Idoso, no bairro de Pinheiros, e da Ponte da Radial Norte, na região do Jardim Brasilândia. Duas dragas e uma escavadeira hidráulica são usadas no serviço, além de caminhões para fazer o transporte do material removido. A expectativa é que, nesses dois pontos, cerca 26,2 mil metros cúbicos de sedimentos sejam retirados do curso do Rio Sorocaba.
Essa atual fase de desassoreamento ocorre desde fevereiro, cuja iniciativa é uma parceria da Administração Municipal com o Governo do Estado de São Paulo, via Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), que gerencia o Programa de Revitalização e Sustentabilidade Hídrica – Rios Vivos. Porém, no ano passado, o Saae/Sorocaba já havia feito o trabalho de desassoreamento em três locais do Rio Sorocaba, todos também na zona urbana e em parceria com o Governo do Estado.
“Naquela ocasião, também como parte do contrato, 20 mil m³ foram retirados do córrego Itanguá, na região do Jardim Marli e Jardim Itapemirim, na Zona Oeste. No final de 2022 e início de 2023, prosseguimos com essa ação, com recursos próprios da autarquia e retiramos, nesse córrego, mais aproximadamente 3 mil m³ de sedimentos. Os trabalhos prosseguem para a construção de bolsões para prevenir alagamentos em caso de chuva intensa”, acrescenta o diretor-geral do Saae/Sorocaba, Tiago Suckow.
Ainda quanto ao Rio Sorocaba, no dia 20 de janeiro deste ano, o Saae/Sorocaba adiantou, com recursos próprios, a ampliação desses trabalhos de desassoreamento. Isso, para início de remoção de banco de areia do leito do rio, no ponto localizado na Avenida Dom Aguirre, no entroncamento com a linha férrea e a Usina Cultural.
Os trabalhos nesse ponto tiveram continuidade, com a realização de uma megaoperação que retirou o equivalente a 91 caminhões de sedimentos do Rio Sorocaba. Ao todo, foram 10 horas ininterruptas de trabalho, mobilizando uma equipe de 25 pessoas, duas escavadeiras hidráulicas e 11 caminhões, para a remoção de 1.274 m³ de material do leito do rio, em um trecho de 160 metros de extensão.
“Para execução desses trabalhos, o Saae/Sorocaba cumpre todos os trâmites necessários de licenciamento ambiental, seguindo os mais modernos requisitos de engenharia”, destaca o diretor-geral da autarquia.
Os principais benefícios dessas obras são: remoção de bancos de areia que causam afunilamento da calha; melhora no fluxo de escoamento das águas; redução da possibilidade de sobre-elevação da lâmina d´água e retirada de sedimentos acumulados nos dois cursos d´água. Além do desassoreamento, a autarquia mantém continuamente a roçagem e a conservação das margens do rio.
