Riedel e Tarcísio discutem economia verde e desenvolvimento sustentável em SP – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Com debate que envolve meio ambiente, sustentabilidade, transição energética, produção, logística e infraestrutura, o governador Eduardo Riedel e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participaram do painel com o tema “Nova Visão da Economia Verde”, durante o “Summit Agenda SP+Verde”, evento que acontece no Parque Villa-Lobos, em São Paulo (SP) e deve reunir 10 mil pessoas em dois dias, para tratar de quatro eixos temáticos: Finanças Verdes, Resiliência e Futuro das Cidades, Justiça Climática e Sociobiodiversidade e Transição Energética e Descarbonização.

Para debater sobre desenvolvimento sustentável e economia verde, o evento pré-COP –promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e USP (Universidade de São Paulo) – é uma plataforma de parcerias e conexões, que gera cooperação de impacto com articulação multissetorial em temas como investimentos verdes, justiça climática, resiliência urbana, transição energética e economia circular.

“Nossas ações são feitas com clareza no propósito e alinhamento. Desenvolvimento sustentável ocorre sob a lógica de valorização do ativo ambiental e econômico. Eficiência produtiva é também ambiental, com balanço de carbono e tecnologia. Por isso é preciso haver proximidade com a ciência, não tem como avançar nesta agenda sem conhecimento”, disse Riedel.

O painel entre Riedel e Tarcísio – mediado por Joaquim Leite, ex-ministro de Meio Ambiente e Mudança do Clima – teve entre as discussões temas como a universalização do saneamento básico, que em Mato Grosso do Sul deve ser alcançada até 2033, além da produção agropecuária e o aproveitamento de resíduos para gerar etanol e biometano, redução de emissão de carbono, produção de celulose e recuperação de áreas degradadas por meio das florestas plantadas, a ainda logísitica ferroviária, hidroviária e rodoviária.

Com visão clara para liderar o processo de atração de segmentos específicos da economia, o Governo de MS definiu a forma de trabalho e com isso atuou de maneira eficiente, contribuindo para a instalação de setores consolidados e em expansão no Estado.

“Era necessário ter essa lógica implantada no setor de proteína animal e bioenergia, por exemplo, que são importantes e estão em crescimento industrial. São segmentos que vão contribuir para que o MS se torne carbono neutro até 2030. Nesse conjunto de ações, destaco a preservação da biodiversidade e a valorização da eficiência produtiva, gerando balanço de carbono mais adequado. Isso tem efeito transformador”, disse o governador de MS.

Enquanto isso, Tarcísio destacou os grandes projetos em diferentes seguentos que já apresentam resultados transformadores em São Paulo. Ele também pontuou sobre a crescente industrialização e diversificação econômica de Mato Grosso do Sul, que gera diferentes possibilidades para o Estado e ainda impulsiona a economia paulista, como no caso do escoamento da produção de celulose.

“Estamos fazendo a estruturação para escoamento para o porto de Santos, que recebe intervenções para aumentar a capacidade e receber cargas. O Brasil tem muito o que mostrar e se posionar de fato como potência agroambiental, com sustentabilidade e produtividade. Temos muito a oferecer na área de biocombustíveis e um potencial enorme para lidar com resídios”, disse Tarcísio.

Com agenda direcionada para o crescimento sustentável, a melhoria da qualidade de vida da população sul-mato-grosense também é prioridade. “Trabalhamos para a universalização do saneamento básico, que é um grande ganho para qualidade de vida das pessoas. Eu falo muito sobre a dor do cescimento, e de fato, o Estado está preparado com equilíbrio fiscal e capacidade. A costa leste do Estado, na divisa com São Paulo, são 12 municípios que cresceram 1,2 milhão de hectares em floresta plantada, um grande impacto no balanço de carbono. São investimentos bilionários de grandes empresas, com impacto positivo do ponto de vista social”, disse Riedel.

O Estado do Mato Grosso do Sul está em caminho acelerado para a universalização dos serviços de saneamento básico, atualmente conta com 74% de cobertura de esgotamento sanitário e previsão de universalização até 2028 com a PPP do saneamento.

Nos 12 municípios do Vale da Celulose estão aproximadamente 1,5 milhão de hectares de eucalipto, 87% da produção estadual.

Investimentos

O setor florestal vive um ciclo de expansão em Mato Grosso do Sul, com investimentos privados que ultrapassam R$ 89 bilhões entre 2023 e 2025, voltados à produção de papel, celulose e MDF.

A transformação industrial é liderada por empresas globais como Suzano, Eldorado Brasil, Arauco, e Bracell, que consolidam o Estado como um dos maiores polos florestais do mundo. Entre os principais empreendimentos estão a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (R$ 23 bilhões), a nova planta da Eldorado Brasil em Três Lagoas (R$ 25 bilhões), o “Projeto Sucuriú”, da Arauco em Inocência (R$ 25,1 bilhões), a implantação da Bracell em Bataguassu (R$ 16 bilhões) e a ampliação da Greenplac em Água Clara (R$ 120 milhões).

Com base em florestas plantadas e tecnologias de baixo carbono, o setor florestal reforça a liderança de Mato Grosso do Sul na bioeconomia e na produção sustentável de base renovável.

Vale destacar que a nova fábrica da Arauco em Inocência terá capacidade para produzir sozinha quase a metade da atual capacidade instalada de celulose do Grupo Arauco, que é equivalente a 5,2 milhões de toneladas, passando o conglomerado chileno a produzir 7,7 milhões de toneladas/ano a partir de 2028 (+ 2,5 milhões de toneladas/ ano com a fábrica de MS).

Bioenergia

Mato Grosso do Sul é um dos líderes nacionais na produção de energia limpa e renovável, com destaque para a produção de etanol, açúcar e bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar e do milho. Atualmente, o Estado conta com 22 usinas de bioenergia em operação, sendo um novo projeto em construção (Usina Coruripe).

A indústria sucroenergética de Mato Grosso do Sul é formada por 22 unidades em operação, 19 de cana-de-açúcar e três dedicadas ao etanol de milho, todas produtoras de etanol e bioeletricidade, com 13 delas exportando energia excedente para a rede nacional, 13 produtoras de açúcar.

O setor sucroenergético participa com 17% no PIB industrial do Estado, e possui atualmente 800 mil hectares de cana-de-açúcar plantada em 42 municípios.

Mato Grosso do Sul é hoje o segundo maior produtor de etanol de milho do Brasil, quarto maior produtor nacional de etanol e cana-de-açúcar, quinto maior produtor de açúcar e o quarto maior exportador de bioeletricidade.

Na safra 2024/2025, MS produziu 4,3 bilhões de litros de etanol – sendo 37% a partir do milho –, e a previsão para 2025/2026 é de crescimento de 4,7 bilhões de litros – com o milho representando 42% dessa produção. O setor também contribui com a produção de 2,6 milhões de toneladas de açúcar e geração de 2.200 GWh em bioeletricidade, o equivalente ao consumo residencial anual de todo o Estado.

Além do impacto econômico, a bioenergia em MS exerce um papel essencial na agenda ambiental. De 2020 a 2024, foram evitadas mais de 13 milhões de toneladas de emissões de CO₂, por meio do programa RenovaBio, o equivalente a 89 milhões de árvores plantadas.

O Estado é ainda o terceiro maior exportador de etanol do Brasil, com vendas que somaram US$ 98 milhões. O produto é adquirido por 35 países, incluindo Holanda, Canadá, China, Egito, Iraque, Portugal, Rússia, Uruguai e Bangladesh.

“Soubemos como colocar a tenoclogia disponível para garantir balanço carbono adequado, indo para negativo em várias cadeias produtivas. É orgulho fazer parte desse processo de evolução história. Estou timista nessa linha de trabalho”, finalizou Riedel.

Hidrovia

Outra questão abordada no painel foi projeto de concessão do trecho sul da Hidrovia do Rio Paraguai, entre Corumbá e Porto Murtinho, uma iniciativa do Governo Federal, conduzida pelo Ministério de Portos e Aeroportos e atualmente em análise pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Trata-se do primeiro projeto de concessão hidroviária do país, com previsão de leilão até o final de 2025, e tem como objetivo modernizar o transporte fluvial e ampliar a capacidade logística no eixo sul do rio Paraguai.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: João Valério/GovSP

ATENÇÃO: confira aqui o pack imprensa com o vídeo da apresentação do governador Eduardo Riedel.


Relacionada:

Para cooperação e desenvolvimento, MS e SP firmam protocolo de intenções com foco na agenda climática e sustentabilidade

Está na rota? Fumacê percorre seis bairros nessa terça-feira  – CGNotícias

O combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya, será reforçado em seis bairros de Campo Grande, com o uso do serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV) – conhecido como Fumacê, nesta terça-feira (04). 

As equipes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) circularão das 16h às 22h pelas ruas dos seguintes bairros: Amambaí, Vila Planalto, Vila Sobrinho, São Francisco, Cruzeiro e Monte Castelo. 

Para uma maior eficácia do inseticida, é necessário que o morador abra portas e janelas, assim o veneno consegue atingir os locais onde há maior probabilidade de estarem os mosquitos. 

Os serviços podem ser adiados ou até mesmo cancelados em caso de chuvas, ventos ou neblina, uma vez que tais atividades meteorológicas prejudicam a aplicação do veneno. 

O inseticida atinge os mosquitos adultos, preferencialmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças. Ainda assim é possível que outras espécies sejam atingidas e, por isso, é necessária uma aplicação criteriosa do veneno. 

Confira o itinerário: 

evento nacional em MS fortalece combate ao crime digital – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Summit Nacional de Investigação Criminal Tecnológica marca avanço estratégico no enfrentamento da criminalidade virtual

Com investimentos superiores a R$ 200 milhões aplicados desde 2023 em tecnologia e infraestrutura das forças de segurança pública, Mato Grosso do Sul consolida seu compromisso com o combate à criminalidade de forma estruturada, moderna e integrada, Mato Grosso do Sul consolida seu compromisso com o combate à criminalidade de forma estruturada, moderna e integrada.

Parte desse esforço estratégico é materializado na realização do Summit Nacional de Investigação Criminal Tecnológica, evento iniciado nesta terça-feira (4) onde reúne, em Campo Grande, as maiores autoridades do país nas áreas jurídica, investigativa e de inteligência digital.

Promovido pela Polícia Civil, o encontro, sediado no Bioparque Pantanal, inaugura um novo capítulo no enfrentamento ao crime cibernético, que cresce de forma silenciosa, sofisticada e transnacional. O evento marca a abertura de um espaço institucional de escuta qualificada e construção de soluções para um dos maiores desafios da segurança pública contemporânea: a prova digital.

O vice-governador do Estado, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, representando o governador Eduardo Riedel, destacou a importância da integração entre os entes de justiça e segurança pública, ressaltando que o enfrentamento ao crime na era digital exige conhecimento técnico, inovação e planejamento.

“A criminalidade tem usado a tecnologia como aliada. O Estado precisa se especializar para usar esses mesmos instrumentos em benefício da sociedade. E isso só será possível com formação continuada, escuta ativa de especialistas e estratégia. Iniciativas como este Summit nos mostram que estamos no caminho certo, usando o conhecimento como ferramenta para proteger o cidadão”, afirmou Barbosinha.

O evento tem como tema central os desafios da cadeia de custódia da prova digital, um dos pilares para garantir a integridade dos processos criminais frente aos delitos cibernéticos e aos crimes convencionais que migraram para o ambiente virtual.

Investimentos que estruturam o presente e antecipam o futuro

Ao longo dos últimos dois anos, o Governo do Estado reforçou a política de segurança pública com ações concretas que ampliam a estrutura física, tecnológica e operacional das instituições de justiça. Os números falam por si: foram entregues mais de 60 viaturas caracterizadas e não caracterizadas, além de armas longas e equipamentos táticos de última geração.

O destaque fica para os mais de R$ 48 milhões investidos diretamente na Polícia Civil, com a reestruturação de delegacias, aquisição de tecnologias de investigação digital, softwares de análise e sistemas de monitoramento.

O delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Dr. Lupérsio Degerone, pontuou que a criminalidade contemporânea já atua em um “crime 4.0”, marcado pela transnacionalidade, anonimato e uso avançado da tecnologia. “Hoje o criminoso não precisa sair de casa para cometer delitos como estelionato, tráfico ou lavagem de dinheiro. Ele opera com arquivos criptografados, metadados e conexões em rede. Nossa resposta estatal precisa ser tão sofisticada quanto o crime que enfrentamos”, pontuou Lupérsio.

Para a delegada Anne Karine Trevisan, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e idealizadora do evento, o summit promove um marco de escuta qualificada, colaboração institucional e alinhamento técnico. “A investigação criminal tecnológica não é mais uma escolha, mas uma exigência ética e legal para desmantelar redes criminosas que exploram inúmeras vítimas. Precisamos de diálogo e cooperação para compreender as limitações operacionais, aprimorar a coleta de provas digitais e transformar conhecimento em ação”, defendeu.

Inteligência, integração e cidadania como pilares

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, reforçou que o sucesso do evento está no engajamento dos diversos poderes e instituições, destacando que o crime digital exige não só tecnologia, mas inteligência e estratégia.

“O enfrentamento a essa realidade exige investimento, mas também integração entre as instituições e o compromisso com a capacitação contínua. Esse debate vai além das funções policiais; ele nos interpela como cidadãos e como pais. Precisamos de respostas à altura da gravidade desses crimes”, afirmou Videira.

O evento segue até o fim da semana com painéis temáticos, oficinas práticas, palestras técnicas e troca de experiências entre as forças de segurança, com foco em temas como segurança digital, preservação de dados, proteção de menores, rastreabilidade digital e cooperação internacional.

“Eventos como este representam a construção de uma cultura investigativa baseada em ciência, em integração e em responsabilidade com o cidadão. O Governo do Estado tem feito a sua parte, investindo, estruturando e, acima de tudo, escutando quem está na linha de frente. A nossa missão é garantir que a tecnologia não seja um obstáculo, mas um instrumento poderoso a favor da Justiça e da proteção da sociedade sul-mato-grossense”, finalizou o vice-governador Barbosinha.

Lucas Cavalheiro, Comunicação Vice-governadoria
Fotos: João Garrigó/Vice-governadoria

Relator de CPI quer investigar atuação do crime em mercados legais

Por MRNews

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, instalada nesta terça-feira (4) no Senado, aprovou o plano de trabalho do relator, Alessandro Vieira (MDB-SE), com nove diretrizes que devem nortear os trabalhos do colegiado.

Vieira (à direita na foto) destacou que a CPI deve dar “especial atenção” a investigar a entrada do crime organizado nos mercados legais no Brasil.

“A penetração do crime em setores econômicos lícitos envolve diversos atores, como contadores, advogados, bem como a criação de empresas de fachada para a lavagem de dinheiro. Essa roupagem empresarial que algumas facções criminosas vêm adotando, notadamente o Primeiro Comando da Capital (PCC), exigirá novos e mais rigorosos mecanismos de controle, fiscalização e combate”, afirmou o relator.

Pesquisa prevê mudanças no clima do Deserto do Saara nos próximos anos

COP30: o que é, quando acontece e o que será discutido em Belém

Vieira, que é ex-delegado de polícia, defendeu que as ações de prevenção e repressão são insuficientes para barrar o avanço das facções e milícias. O senador promete entregar um diagnóstico completo da atual da criminalidade organizada no Brasil, além de “afastar qualquer discussão motivada por questões partidárias ou eleitoreiras”.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Os nove pontos do plano de trabalho foram divididos em:

  1. Ocupação territorial, que é executada pelo tráfico, pelas milícias e pelos autores de crimes ambientais;
  2. Lavagem de dinheiro, com ênfase em fintechs e criptomoedas, patrimônio sem lastro, bancas de advocacia e segmentos econômicos lícitos, como combustíveis e lubrificantes, bebidas, garimpo, mercado imobiliário, cigarros e produtos fumígenos, e produções artísticas;
  3. Sistema prisional “que hoje funciona como depósito de gente e escritório do crime”;
  4. Investigação das questões ligadas à corrupção ativa e passiva em todas as esferas e setores;
  5. Esclarecimento sobre as rotas utilizadas para transporte das mercadorias ilícitas;
  6. Crimes praticados pelas facções, com destaque para tráfico de drogas e de armas, contrabando, sonegação, extorsão, roubo, furto, receptação, estelionato e crimes digitais;
  7. A necessidade de integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas, “com destaque para atuação em fronteiras e nas rotas mais utilizadas pelas facções”;
  8. Tratar das experiências bem-sucedidas de prevenção e repressão ao crime organizado;
  9. Orçamento. “Segurança pública e defesa são atividades caras”, aponta o relator.

Presidente

Mais cedo, a CPI do Crime Organizado elegeu o senador Fabiano Contarato (PT-ES) como presidente da comissão. O parlamentar destacou que tem 27 anos de experiência como delegado.

Febre maculosa causa mais duas mortes no interior de São Paulo

Lula diz que vai telefonar para Trump caso negociações não avancem

O colegiado é composto por 11 senadores titulares e sete suplentes que terão o prazo de 120 dias para apurar a atuação, a expansão e o funcionamento de facções e milícias no país.

Caberá aos senadores investigar o modus operandi (modo de operar) das organizações criminosas, as condições de instalação e desenvolvimento em cada região, “bem como as respectivas estruturas de tomada de decisão, de modo a permitir a identificação de soluções adequadas para o seu combate, especialmente por meio do aperfeiçoamento da legislação atualmente em vigor”.

Pesquisa prevê mudanças no clima do Deserto do Saara nos próximos anos

Por MRNews

Um dos lugares mais secos e quentes do planeta, o Deserto do Saara, na África, pode ter a paisagem modificada drasticamente nas próximas décadas. É o que sugere pesquisa desenvolvida na Universidade de Illinois em Chicago (UIC), que conclui que, na segunda metade do século 21, o aumento das temperaturas globais poderá ocasionar muito mais chuva na região. Atualmente o bioma recebe cerca de 7,6 centímetros de chuva por ano e, de acordo com o estudo, poderá receber até 75% mais precipitação do que a média histórica.

O estudo foi publicado na revista npj Climate and Atmospheric Science, indica que mudanças semelhantes também podem acontecer no sudeste e centro-sul da África em cenários climáticos extremos.

“As mudanças nos padrões de chuva afetarão bilhões de pessoas, tanto dentro quanto fora da África. Precisamos começar a planejar como enfrentar essas mudanças, desde o controle de enchentes até o cultivo de plantas resistentes à seca”, explicou o autor principal do estudo e pesquisador de pós-doutorado em clima na Faculdade de Artes e Ciências da UIC, Thierry Ndetatsin Taguela.

Relator de CPI quer investigar atuação do crime em mercados legais

COP30: o que é, quando acontece e o que será discutido em Belém

Para fazer a pesquisa, o cientista usou um conjunto de 40 modelos climáticos para simular a chuva de verão na África durante a segunda metade do século 21, de 2050 a 2099 e comparou os resultados com dados do período histórico de 1965-2014. Dois cenários climáticos foram examinados: um assumindo emissões moderadas de gases de efeito estufa e outro assumindo emissões muito altas.

Nos dois a previsão era de aumento da chuva na maior parte da África até o final do século, embora as mudanças variassem por região, mostrando que no Saara o aumento seria o maior, enquanto o sudeste da África poderia registrar cerca de 25% a mais de chuvas e o centro-sul da África, cerca de 17%. Já o sudoeste deverá se tornar mais seco, com uma redução da precipitação em torno de 5%.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

De acordo com Taguela, a previsão é a de que o Saara quase duplique os níveis históricos de chuva. “Isso é surpreendente para uma região tão seca. Mas, embora a maioria dos modelos concorde com a tendência geral de condições mais úmidas, ainda há incerteza quanto à quantidade de chuva projetada. Aprimorar esses modelos é fundamental para aumentar a confiança nas projeções regionais”, disse.

Febre maculosa causa mais duas mortes no interior de São Paulo

Lula diz que vai telefonar para Trump caso negociações não avancem

O cientista ressaltou que o aumento das chuvas está ligado ao aquecimento da atmosfera, já que temperaturas mais altas permitem que o ar retenha mais umidade, o que contribui para chuvas mais intensas em algumas áreas.

“Mudanças nos padrões de circulação atmosférica também afetam como e onde a chuva cai, resultando, por vezes, em regiões mais úmidas e mais secas em todo o continente. Compreender os mecanismos físicos que impulsionam a precipitação é essencial para desenvolver estratégias de adaptação que possam resistir a futuros mais úmidos e mais secos”, afirmou Taguela.

Lei da Liberdade Econômica impulsiona alta de 19% em novos negócios na capital – CGNotícias

Um ano após a implementação da Lei de Liberdade Econômica, Campo Grande colhe resultados expressivos no ambiente de negócios. Entre janeiro e setembro de 2025, 4.356 novas empresas foram abertas na capital, um crescimento de 19,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando haviam sido registradas 3.658 novas empresas.

O avanço consolida Campo Grande como um dos principais polos de empreendedorismo e desenvolvimento do Centro-Oeste. A Lei de Liberdade Econômica Municipal, sancionada em agosto de 2024 e em vigor desde setembro do mesmo ano, transformou a forma como se empreende na cidade ao reduzir a burocracia e simplificar os processos para quem decide investir.

O principal pilar da legislação é a presunção de boa-fé do empresário e a intervenção mínima do Estado nas atividades econômicas. Com a nova lei, 68% das atividades classificadas como de baixo risco foram dispensadas da necessidade de alvarás e licenças para começar a operar. Isso significa que o empreendedor pode iniciar suas atividades imediatamente após o registro cadastral, com a fiscalização ocorrendo de forma posterior.

Antes da lei, Campo Grande já se destacava pelo menor tempo de abertura de empresas em Mato Grosso do Sul — 2 horas e 53 minutos —, mas ainda enfrentava etapas que geravam custos e atrasos, principalmente para micro e pequenos empreendedores, que representam mais de 93% dos negócios da cidade.

Crescimento constante e resposta positiva do mercado

De acordo com dados da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (JUCEMS), o impacto da nova legislação foi imediato. A partir de janeiro de 2025, houve uma aceleração consistente na criação de novas empresas tanto na capital quanto em outras cidades do estado.

Em Campo Grande, que concentra cerca de 42,5% das novas aberturas no Estado, o crescimento mensal foi significativo, com picos superiores a 50% em janeiro — reflexo do otimismo e da confiança dos empreendedores nas novas regras.

A média mensal de aberturas saltou de 406 novas empresas por mês em 2024 para 484 em 2025, demonstrando um avanço contínuo e sustentável no ambiente de negócios local.

Ambiente mais livre e competitivo

Os resultados confirmam que a desburocratização e a simplificação de processos têm sido fundamentais para o fortalecimento do ecossistema empresarial de Campo Grande. A cidade passou a oferecer um ambiente mais ágil, moderno e favorável ao empreendedorismo, estimulando o investimento e a geração de empregos.

Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável, Ademar Silva Júnior, os números reforçam o papel da gestão municipal na criação de um ambiente propício aos negócios. “A Lei de Liberdade Econômica é uma política pública que gera resultados concretos. Quando o poder público confia no empreendedor e elimina barreiras desnecessárias, a cidade cresce. Esses dados mostram que Campo Grande está preparada para um novo ciclo de desenvolvimento, com mais liberdade para investir e mais oportunidades para quem quer empreender”, destacou o secretário.

A prefeita Adriane Lopes também ressaltou que a iniciativa faz parte da visão de futuro da administração municipal, voltada para o fortalecimento da economia e a geração de emprego e renda. “Campo Grande é uma cidade que acredita na força do trabalho e no potencial das pessoas. Ao simplificar processos e reduzir a burocracia, abrimos caminho para que mais cidadãos realizem seus sonhos e contribuam para o desenvolvimento da nossa capital. Esse resultado mostra que estamos no caminho certo”.

Com crescimento de quase 20% na média mensal de novas empresas, Campo Grande se destaca como exemplo de política pública eficaz, ao adotar um modelo de gestão que valoriza a autonomia do empreendedor, reduz a interferência estatal e fortalece a economia com base na liberdade para empreender.

#ParaTodosVerem A imagem de capa mostra o Centro de Campo Grande, Rua 14 de Julho com movimento de pessoas e comércio. As imagens internas são gráficos.

Tudo sobre a segunda rodada da Libertadores Feminina – LNF

Primeira rodada da Libertadores teve muita bola na rede | Foto: Conmebol

O segundo dia foi marcado por muita paridade, resultados com vitórias apertadas e uma demonstração do alto nível competitivo do futsal feminino sul-americano.

Um segundo dia intenso foi vivenciado neste domingo, 2 de novembro, no CONMEBOL Libertadores Futsal Feminino 2025, que está sendo realizado no Complexo CONMEBOL Suma.

– All Boys (ARG) 3–3 Talentos (COL) –

O dia começou com um jogo realmente ótimo, o empate entre as seleções da Argentina e da Colômbia.

Valentina Naud (9′) e Agustina Fabián (5′) deram ao All Boys uma rápida vantagem de 2 a 0. A equipe colombiana respondeu com dois gols de Gineth Jiménez (17’04” e 13′), empatando o placar.

Luciana Natta (3′) colocou a equipe argentina novamente em vantagem, mas no final, Karen Quiñones, com 40 segundos restantes para jogar, fez 3-3.

– Tigres (VEN) 1–0 Deportivo JAP (PER) –

No segundo jogo do dia, também válido pelo Grupo B, o Tigres da Venezuela conquistou sua primeira vitória no torneio ao derrotar o Deportivo JAP do Peru por 1 a 0.

O único gol foi marcado por Paula Peñafiel aos 16 minutos, em uma partida muito disputada do início ao fim.

– PKS Futsal (COL) 1–0 Muriel (BOL) –

No Grupo A, o PKS Futsal venceu o Muriel por uma margem mínima.

Gloriamar Suárez marcou o gol da vitória aos 14 minutos, garantindo três pontos importantes para a equipe colombiana, que demonstrou solidez defensiva e eficácia no ataque.

– Peñarol (URU) 2–2 Universidade do Chile (CHI) –

Na final, Peñarol e U de Chile protagonizaram um jogo verdadeiramente memorável, que terminou empatado em 2 a 2.

Naiara Ferrari (18′) colocou o Peñarol em vantagem com um chute potente, mas Francisca Puma (18′) empatou imediatamente para a equipe chilena.

No segundo tempo, Stefany Suárez (18′) fez 2-1 para o ‘Carbonero’, embora Cibelle Siqueira (19′) tenha aparecido nos momentos finais para selar o resultado final de 2-2.

MS Ativo Municipalismo é a marca de um Governo que escuta, investe e entrega resultados, afirma secretário

Walter Carneiro Junior afirma que programa municipalista atende todas as áreas essenciais e promove importantes entregas à população de MS

Com mais de R$ 3 bilhões em investimentos em obras e parcerias com os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, o programa MS Ativo Municipalismo consolida-se como uma das principais marcas da gestão do governador Eduardo Riedel.

Em entrevista à Rádio Capital FM, o secretário de Estado da Casa Civil, Walter Carneiro Junior, destacou que a iniciativa – que já está em sua segunda fase e terá continuidade em 2026 – representa um novo modelo de gestão, baseado na cooperação entre Estado e prefeituras, para garantir obras estruturantes e políticas públicas efetivas em todas as regiões do Estado.

Walter Carneiro Junior assumiu a secretaria, no dia 27 de outubro e fala também dos avanços do Estado em diversas áreas e nos desafios que a Casa Civil tem para 2026.  

Pergunta: Quais são as metas e desafios do governo para os dois últimos meses de 2025, já pensando em 2026?

Walter Carneiro Júnior: Recebo, neste mês de novembro, a missão do governador Eduardo Riedel de intensificar agendas de entregas nos municípios. O programa MS Ativo Municipalismo já investiu cerca de R$ 3 bilhões em obras por todo o Estado, em parceria com as prefeituras. A primeira fase envolveu R$ 1,5 bilhão; a segunda, R$ 1 bilhão, com conclusão prevista até o fim do próximo ano.

Pergunta: Esse modelo de gestão realmente envolve os municípios nas decisões?
Walter: Sim. O programa é construído junto com os prefeitos, vereadores e lideranças locais, respeitando as prioridades de cada cidade. Assim, o Estado responde com rapidez às demandas mais urgentes de cada comunidade.

A missão é deixar um cronograma definido para todas as obras do MS Ativo, diz secretário

Pergunta: A população é ouvida nesse processo?
Walter: Totalmente. O governador recebeu representantes dos 79 municípios — prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários — para definir prioridades. Mesmo num cenário de ajustes e contenção de gastos, o foco do Governo é manter os investimentos e garantir que o crescimento e o desenvolvimento econômico cheguem a todos.

Pergunta: O Governo também anunciou aumento nas emendas parlamentares para a Saúde. Como isso funciona?
Walter: As emendas dos deputados estaduais terão um reajuste de 14% em 2026, passando de R$ 3,5 milhões para R$ 4 milhões, mas com a condição de que todo o valor adicional seja aplicado exclusivamente na Saúde. O repasse estadual para o setor cresceu de R$ 17 milhões em 2022 para R$ 71 milhões em 2024, o que mostra nosso compromisso com o fortalecimento da rede municipal de saúde.

Pergunta: O governador fala em “Municipalismo 2.0”. O que significa isso na prática?
Walter: Essa é a nova fase do MS Ativo Municipalismo, que começa a integrar, numa única plataforma, informações sobre Saúde, Educação, Assistência Social e Desenvolvimento Econômico. O objetivo é capacitar as prefeituras e melhorar a governança municipal, em parceria com o SEBRAE e a Assomasul. Queremos que cada cidade tenha instrumentos de controle e gestão que tornem as políticas públicas mais efetivas e mensuráveis.

Pergunta: O senhor pode explicar o que é o contrato de gestão adotado pelo Estado?
Walter: É um instrumento de governança que define metas e resultados mensuráveis. Cada gestor assume compromissos anuais com programas e indicadores claros. Durante o ano, essas metas são monitoradas e avaliadas. Por exemplo, no caso do MS Ativo Municipalismo, já visitamos os 79 municípios e 70% das obras previstas na fase 1 estão executadas. Isso garante que o investimento se transforme em entrega real à população.

Pergunta: Recentemente foi aprovada a Lei Complementar 349, permitindo que empresas destinem parte do Imposto de Renda a fundos sociais. Qual o impacto disso?
Walter: Essa medida possibilita que empresas invistam diretamente em projetos voltados a crianças, adolescentes e idosos. É uma forma de a iniciativa privada participar ativamente da transformação social, apoiando programas de capacitação, inclusão e melhoria da qualidade de vida dessas duas pontas da sociedade.

Ações do Governo do Estado atendem as 79 cidades de MS

Pergunta: O governador Eduardo Riedel prometeu asfalto em todos os municípios. Como está o andamento?
Walter: O sonho do governador é garantir saneamento e asfalto. Com o MS Ativo Municipalismo, o Estado investe R$ 3 bilhões nos 79 municípios — incluindo Campo Grande, que tem várias frentes em execução. Já alcançamos 74% de cobertura de saneamento e cerca de um terço das cidades têm 100% de asfalto. Isso melhora todos os indicadores — de saúde, educação e qualidade de vida.

Pergunta: E sobre Dourados, segunda maior cidade do Estado, quais são os investimentos previstos?
Walter: Dourados é prioridade. No dia 20 de dezembro, será inaugurado o Hospital Regional, já entregamos a  Policlínica Cone Sul, que faz parte deste complexo que é guardado há 12 anos. São mais de 200 leitos e um atendimento que beneficiará 34 municípios da região. Além disso, a cidade receberá R$ 60 milhões em recapeamentos e novas obras pelo MS Ativo.

Pergunta: Para encerrar, qual a principal meta da Casa Civil sob sua gestão?
Walter: Continuar unindo o Governo aos municípios e garantir que cada investimento se traduza em melhoria de vida para a população. O Mato Grosso do Sul está no caminho certo — um Estado bom de se viver, com mais qualidade de vida para nossas famílias.

Beatricce Bruno, Comunicação Casa Civil
Fotos: Afranio Pissini

Lei de Incentivo ao Esporte permanente segue para sanção presidencial – LNF

• Brasília | DF

| Foto: Saulo Cruz

O Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira 30 de outubro, o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/2025, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, em conjunto com o PLP 234/2024, torna a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) uma política de Estado permanente. A aprovação da proposta articulada pela senadora Leila Barros, ex-medalhista olímpica de vôlei, abre caminho para que o PLP 234/2024 siga para sanção presidencial e torne permanente a Lei de Incentivo ao Esporte.

Em 2024, a LIE, criada em 2007, beneficiou mais de 15 milhões de brasileiros com projetos que promovem saúde, inclusão e cidadania. A indústria esportiva gerou em 2023 cerca de R$ 183,4 bilhões, equivalente a 1,69% do PIB nacional.. A aprovação da proposta articulada pela senadora Leila Barros, ex-medalhista olímpica de vôlei, abre caminho para que o PLP 234/2024 siga para sanção presidencial e torne permanente a Lei de Incentivo ao Esporte.

“É uma vitória histórica para o esporte brasileiro! Essa conquista encerra uma longa luta pela segurança jurídica de quem vive e transforma vidas através do esporte. Agora, o Brasil terá uma política de fomento estável, justa e duradoura para atletas, projetos sociais e educacionais em todo o país”, afirmou a senadora.

Em julho, uma grande mobilização em Brasília, liderada pelo COB, foi importante para a aprovação unânime do projeto na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Confederações Brasileiras Olímpicas, Comissão de Atletas do COB, clubes, campeões e atletas olímpicos e paralímpicos, todos se organizaram na campanha.

“O esporte brasileiro viveu um momento histórico na Câmara dos Deputados. O projeto que transforma a Lei de Incentivo ao Esporte em permanente mostra a força do esporte, capaz de unir todos em prol de um Brasil melhor. Esta união mostrou a importância da lei para que se continue fazendo esporte no Brasil”, comemorou o Presidente do COB, Marco La Porta.

A medida, que agora segue para a sanção presidencial, é vista pelo COB como um marco histórico e uma vitória fundamental para todo o ecossistema esportivo brasileiro porque representa o fim de um período de insegurança jurídica que se repetia a cada cinco anos, quando a renovação da lei era necessária.

O projeto aprovado mantém as regras atuais sobre prestação de contas, restrições aos doadores e patrocinadores, responsabilidades, divulgação dos dados, infrações e definição de limites pelo Ministério do Esporte. Empresas e pessoas físicas seguem podendo deduzir do Imposto de Renda doações e patrocínios realizados para projetos desportivos.

Em 2024, a LIE, criada em 2007, beneficiou mais de 15 milhões de brasileiros com projetos que promovem saúde, inclusão e cidadania. A indústria esportiva gerou em 2023 cerca de R$ 183,4 bilhões, equivalente a 1,69% do PIB nacional.

Febre maculosa causa mais duas mortes no interior de São Paulo

Por MRNews

Duas pessoas morreram, na cidade de Leme (interior de São Paulo), na semana passada, devido à febre maculosa. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do município. Não foram divulgados os nomes, gênero ou idade das vítimas.

Segundo a secretaria, equipes técnicas da prefeitura adotaram todas as medidas de controle e vigilância assim que os casos foram notificados. As ações de contenção têm sido realizadas pelo Setor de Vigilância Epidemiológica e Zoonoses.

O interior do estado de São Paulo vem sofrendo com casos da doença, que é transmitida pelo carrapato. A cidade de Salto , distante cerca de 90 quilômetros de Leme, registrou três mortes por febre maculosa em 2025. Um parque local foi interditado pela prefeitura, já que duas destas vítimas frequentaram o local.

Lula diz que vai telefonar para Trump caso negociações não avancem

Inep divulga lista de espera para vagas remanescentes do Fies 2025

Neste ano, 36 casos da doença haviam sido registrados em todo o estado, com 18 óbitos contabilizados até outubro. Agora, já são 20. Em todo o ano passado, foram 72 casos, com 26 mortes.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Doença

A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, a doença é transmitida pela picada de carrapato encontrado em ambientes com animais domésticos, como cães e gatos, gado e áreas de vegetação alta.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES) de São Paulo, menos de 1% dos carrapatos-estrela estão contaminados com a bactéria que causa a doença, portanto, apenas o contato com carrapato não significa uma infecção no indivíduo.

Câncer de próstata: atendimento aumenta 32% em homens com até 49 anos

Embratur e Netflix lançam guia turístico do Brasil na WTM Londres

Sintomas

Os principais sintomas da febre maculosa são: febre súbita, dores de cabeça e nas articulações, fraqueza extrema, cansaço ou falta de energia. Entre o terceiro e o quinto dia de infecção, aparecem erupções cutâneas nos punhos e tornozelos, eventualmente espalhando-se por todo o corpo.

Prevenção

A prevenção é essencial e inclui evitar áreas infestadas por carrapatos, usar calças compridas e botas ao circular em regiões de risco. Se for encontrado algum carrapato na pele, é preciso removê-lo imediatamente, sem esmagá-lo com as unhas.

*Estagiário sob supervisão de Odair Braz Junior

Festival Africanidades celebra Mês da Consciência Negra na UFMS – CGNotícias

O Festival Africanidades começou ontem, segunda-feira (3), e segue até sexta-feira (7), na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O evento celebra o Mês da Consciência Negra com uma programação gratuita que valoriza a cultura afro-brasileira por meio da arte, da educação e da sustentabilidade.

A abertura oficial aconteceu no Teatro Glauce Rocha, com o Show Africanidades, da banda BatuqueCanta, formada por alunos e educadores do Instituto Projeto Livres. O grupo mistura ritmos como coco, maracatu, samba-reggae, forró e baião, usando instrumentos feitos com materiais recicláveis.

O festival é uma realização do Centro Cultural Instituto Projeto Livres e conta com investimento da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura. Os recursos são operacionalizados pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Fundac (Fundação Municipal de Cultura).

Durante o show de abertura, o público também prestigiou o Desfile Afro Sustentável, com a Coleção Fashion Livres, criada por mulheres da comunidade. As peças são produzidas com reaproveitamento criativo e refletem autoestima, pertencimento e coletividade.

O evento integra o Projeto Som do Afoxé 2025, que oferecerá oficinas gratuitas de percussão sustentável para crianças e jovens da periferia de Campo Grande, ampliando o acesso à arte e à formação cultural.

A programação continua com a exposição “Raízes em Movimentos”, do Coletivo Enegrecer, na Galeria do Teatro Luís Felipe de Sousa, e com a presença de artistas locais. O público também pode saborear o tradicional acarajé de Zezé e produtos artesanais de empreendedoras negras.

O encerramento acontece na sexta-feira (7), na Concha Acústica da UFMS, com o Sarau “África na Concha”, das 17h às 19h30. A atividade reúne artistas, grupos culturais e o público em um encontro de música, poesia e celebração coletiva.

#ParaTodosVerem A imagem de capa mostra arquivo de evento anterior com cantores e artistas em um palco.

Lula diz que vai telefonar para Trump caso negociações não avancem

Por MRNews

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (4) que voltará a telefonar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso não haja avanços nas negociações comerciais entre os dois países até o encerramento da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). 

“Eu saí da reunião com o presidente Trump certo de que a gente vai estabelecer um acordo. Disse a ele que era muito importante que nossos negociadores começassem a negociar logo”, afirmou Lula, na capital paraense, em entrevista a repórteres da imprensa internacional. 

“Quando terminar a COP, se não tiver marcada a reunião entre os meus negociadores e os dele, eu vou ligar para Trump outra vez”, acrescentou o presidente, de acordo com informações da Reuters.

Inep divulga lista de espera para vagas remanescentes do Fies 2025

Câncer de próstata: atendimento aumenta 32% em homens com até 49 anos

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Malásia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu no dia 26 de outubro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro durou cerca de 50 minutos e ocorreu durante a realização da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Durante a reunião, Lula disse que não há razão para desavenças com os Estados Unidos e pediu a Trump a suspensão imediata do tarifaço contra as exportações brasileiras, enquanto os dois países estiverem em negociação.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

Embratur e Netflix lançam guia turístico do Brasil na WTM Londres

Fundo para florestas tem boa aceitação pelos países, diz Haddad

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente.

Além dos presidentes, também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio.

* Com informações da Reuters.

Definidas as semifinais da Série B do Gauchão – LNF

• Porto Alegre | RS

Tapejara garantiu vaga nas semifinais com vitória nos pênaltis.
| Foto: Divulgação

Os quatro melhores times da segunda divisão do futsal gaúcho já são conhecidos. Eles garantiram vaga nas semifinais da Série B, na Liga Gaúcha de Futsal (LGF), no sábado (1º), com partidas disputadas em Camaquã, Três Passos, Campos Borges e Ibiraiaras.

Nos próximos dias, a Liga deve confirmar dias e horários das semifinais, quando serão conhecidos os times que vão para a fase final e estarão na elite em 2026 — a Série A do Gauchão.

De um lado da chave, a Atlec, de Três Passos, vai encarar o Tapejara Futsal.  E do outro, vão jogar Vélez Camaquã contra Ibira.

Atlec (Três Passos)

O time de melhor campanha saiu perdendo em casa para o Nadas Branco, de Rio Pardo. Mas virou e goleou por 7 a 1. Como havia empatado na ida, garantiu sua vaga no tempo normal.

Vélez (Camaquã)

Jogo com maior número de gols na noite — 13 no total. O Vélez venceu mais uma vez o Soberano, de Sarandi, e se garantiu na semifinal. Fez 8 a 5 no Ginásio Wadislau Niemxeski, em Camaquã, passando com duas vitórias no confronto e 14 a 9 no placar agregado.

Ibira (Ibiraiaras)

Mais uma equipe que passou por seu adversário com duas vitórias. O Ibira venceu o Giruá Futsal, fora de casa, na semana passada, por 3 a 1, e agora fez 3 a 2 como mandate.

Tapejara (Tapejara)

No duelo mais equilibrado, o classificado só foi conhecido nos pênaltis. A Asaf, de Campos Borges, venceu o Tapejara no tempo normal por 2 a 0. O confronto foi para a prorrogação porque Tapejara havia vencido a partida de ida. No tempo extra, empate em 0 a 0. E nas cobranças de pênalti, vitória de Tapejara por 6 a 5.

Inep divulga lista de espera para vagas remanescentes do Fies 2025

Por MRNews

Os candidatos a vagas remanescentes do processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referente ao segundo semestre de 2025, já podem conferir o resultado com a ordem de classificação divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), nesta terça-feira (4).

A lista dos pré-selecionados está disponível no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, na parte do Fies.

As vagas remanescentes do Fies referem-se às oportunidades de financiamento que não foram preenchidas durante as etapas regulares de seleção do programa. Nesta edição, ao todo, o MEC ofertou mais de 58 mil vagas para 10.319 cursos/turnos de graduação, em 690 instituições privadas de educação superior.

Câncer de próstata: atendimento aumenta 32% em homens com até 49 anos

Embratur e Netflix lançam guia turístico do Brasil na WTM Londres

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Classificação

De acordo com o MEC, a classificação dos pré-selecionados seguiu a ordem decrescente das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com prioridade para os seguintes candidatos:

  • sem ensino superior que nunca foram beneficiados pelo Fies
  • sem ensino superior que quitaram financiamentos anteriores
  • com ensino superior que nunca foram beneficiados pelo Fies
  • com ensino superior que quitaram financiamentos anteriores

O financiamento para quem for selecionado para as vagas remanescentes cobrirá as mensalidades a partir deste segundo semestre letivo de 2025.

Para isso, os inscritos deverão ter condições de atingir a frequência mínima exigida neste período no curso, turno na instituição de ensino superior para o qual se inscreveram.

Fundo para florestas tem boa aceitação pelos países, diz Haddad

TSE julga hoje processo que pede cassação do governador do Rio

Próximos passos

O estudante pré-selecionado a uma das vagas remanescentes do processo seletivo do Fies deverá comprovar as informações declaradas no momento da inscrição à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino superior em que foi pré-selecionado.

O prazo para este procedimento é de dois dias: quarta-feira (5) e quinta-feira (6).

De acordo com o edital com as regras do Processo Seletivo (nº 21/2025, a entrega dos documentos comprobatórios pode ser realizada por meio físico ou digital, nos horários definidos pela instituição. 

Se a documentação for aprovada, o próximo passo é a validação das informações em um agente financeiro em até dez dias, contados a partir do terceiro dia após a validação da inscrição pela comissão da faculdade.

Somente após a aprovação do banco poderá ser formalizada a contratação do financiamento.

Se o candidato pré-selecionado não apresentar todos os documentos ou não seguir as etapas exigidas dentro do prazo estabelecido, ele perde a vaga. Essa vaga perdida é imediatamente transferida para o próximo candidato classificado na lista de espera.

Complementação

O candidato que se inscreveu para vagas destinadas às pessoas com deficiência (PCD) deverá comprovar sua situação com laudo médico atestando a espécie e o grau de deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença (CID).

Caso a comissão da faculdade privada identifique erros ou inconsistências referentes às informações prestadas, a instituição de ensino superior poderá exigir a apresentação de documentação complementar.

Fies Social

Metade das vagas é reservada ao Fies Social, ocupada por candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 759,00 em 2025), inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).

Este candidato pré-selecionado à vaga do Fies Social está dispensado da comprovação de renda familiar. No entanto, ele deve comparecer à comissão da faculdade privada para validar as demais informações.

Lista de espera

Os estudantes que não forem pré-selecionados na chamada única serão incluídos automaticamente na lista de espera, e poderão ser convocados de 13 às até às 23 horas e 59 minutos de 28 de novembro.

Financiamento Estudantil

O Fies é o programa federal que concede financiamento a estudantes de baixa renda de cursos de graduação, em instituições de educação superior privadas.

MS registra 8.272 casos confirmados de dengue – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul já registrou 13.534 casos prováveis de Dengue, sendo 8.272 casos confirmados, em 2025. Estes dados foram apresentados no boletim referente à 44ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na terça-feira (4). Segundo o documento, 18 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 7 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Caracol, Bonito e Dourados registraram incidência baixa de casos confirmados para a doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, 7 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 188.875 doses do imunizante já foram aplicadas na população alvo. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 13.695 casos prováveis, sendo 7.525 confirmados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). O documento também confirma 74 casos da doença em gestantes. Conforme o boletim, 16 óbitos foram confirmados em decorrência da doença nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Entre as vítimas, 12 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 44- 2025

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 44 – 2025

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Divulgação Gov

Tubarão anuncia novo técnico para a temporada – LNF

Matheus de Holanda Nunes, de 33 anos, é natural de Limoeiro do Norte | Foto: Diário do Sul

O Tubarão confirmou a chegada de seu novo técnico para a equipe principal: Matheus de Holanda Nunes, de 33 anos, natural de Limoeiro do Norte (CE), assume o comando da equipe para o restante da temporada.

Matheus chega com experiência consolidada em clubes como Limoeiro Futsal, Coronel Futsal e Esporte Futuro Futsal, trazendo no currículo títulos importantes, como o Campeonato Cearense de Seleções em 2014, quatro conquistas do Campeonato Cearense de Futsal e o terceiro lugar na Taça Brasil Sub-20 Divisão Especial em 2023.

O treinador comandará a equipe na preparação para os Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) 2025, que serão realizados em Chapecó, e promete trazer experiência e motivação para alcançar bons resultados.

atendimento aumenta 32% em homens com até 49 anos

Por MRNews

O número de atendimentos entre homens com até 49 anos para tratar câncer de próstata aumentou em 32% no Brasil, entre 2020 e 2024. Foram realizadas 2,5 mil assistências, em 2020, e 3,3 mil em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde.

O câncer de próstata preocupa principalmente homens com 65 anos, porém os mais jovens, com menos de 49 anos, também sofrem com o problema. Entre os atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a maioria dos procedimentos correspondeu a quimioterapia (em torno de 84% a 85%), seguida por cirurgias oncológicas (10% a 12%) e radioterapia (3% a 4%).

Segundo o urologista especializado no cuidado com a saúde sexual e reprodutiva masculina, Rafael Ambar, o aumento no número de tratamentos está relacionado à procura por atendimento e não necessariamente ao crescimento da quantidade de casos. Associado a isso está a ampliação da rede de assistência de saúde pelo país e da conscientização sobre a doença.

Embratur e Netflix lançam guia turístico do Brasil na WTM Londres

Fundo para florestas tem boa aceitação pelos países, diz Haddad

“Os homens mais jovens têm se mostrado mais interessados em cuidar da saúde e realizar acompanhamento urológico. Essa mudança de comportamento é influenciada pela facilidade atual do acesso à informação, aumento da expectativa de vida e desejo de um envelhecimento saudável. Também existe um movimento interessante, apesar de discreto, de diminuição do preconceito relacionado às visitas ao urologista. Apesar disso, o trabalho de conscientização ainda continua necessário”, afirmou Ambar.

>>Câncer de próstata tem novo tratamento com radioterapia reduzida

Quando diagnosticada precocemente, a doença tem 90% de chance de cura. Nas fases iniciais o câncer de próstata é assintomático, mas em estágios mais avançados, a doença pode causar dificuldade e necessidade de urinar muitas vezes ao dia, jato de urina fraco, presença de sangue na urina e ou no sêmen, podendo causar também dores na pelve, quadris e nas costas.

“O surgimento do problema está associado ao envelhecimento do corpo, à predisposição genética, à obesidade e a comportamentos nocivos à saúde como o tabagismo e sedentarismo. O problema é identificado a partir de exame de rastreio da doença (exame de sangue para identificar o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o exame de toque retal)”, explicou o urologista.

TSE julga hoje processo que pede cassação do governador do Rio

Polícia de SP faz operação contra receptação de celulares roubados

De acordo com o médico, é necessário que os homens façam o acompanhamento anualmente a partir dos 40 anos, para aqueles com casos do problema na família e, dos 50, para a população geral. O câncer de próstata é segundo câncer mais comum entre os homens, sendo o primeiro o de pele (não-melanoma), segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Obras da Creche da Marambaia avançam com recursos próprios do município – Prefeitura Municipal de Bonito

A Prefeitura de Bonito segue investindo na ampliação da rede municipal de ensino infantil e avança nas obras de construção da Creche do Bairro Jardim Marambaia, projeto que beneficiará dezenas de famílias de Bonito. Na manhã desta terça-feira, 4 de novembro, o prefeito Josmail Rodrigues esteve vistoriando a obra, acompanhando o andamento dos trabalhos.

Com 700 metros quadrados de área construída, a creche segue o padrão Escola de Educação Infantil Tipo B – Proinfância, e terá capacidade para 200 alunos. O investimento total é de R$ 2.092.772,71, custeado com recursos próprios do município. A execução está sob responsabilidade da empresa Gimenez Engenharia Ltda.

A obra havia sido paralisada em gestões anteriores e, após diversas tratativas junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o município conseguiu retomar o projeto. A iniciativa contou com o apoio do deputado federal Dagoberto Nogueira, que intermediou as negociações com o governo federal para viabilizar a continuidade da obra.

Os trabalhos foram retomados em setembro e seguem em ritmo acelerado. Atualmente, a construção avança para a fase de finalização da laje, etapa fundamental para o prosseguimento das próximas fases da estrutura. A obra tem previsão de entrega para janeiro de 2027.

Seleção feminina inicia segunda etapa de treinos na Granja Comary – LNF

• Porto Alegre | RS

No domingo (2), as meninas do Brasil chegaram à Granja Comary, em Teresópolis (RJ). | Foto: CBF

Faltando 18 dias para o começo da primeira Copa do Mundo feminina de futsal, e 20 para a estreia brasileira contra o Irã, em Pasig, nas Filipinas, a seleção brasileira intensifica a preparação a partir desta semana.

No domingo (2), as meninas do Brasil chegaram à Granja Comary, em Teresópolis (RJ), no centro de treinamentos da CBF, para a segunda etapa da preparação rumo ao Mundial. Serão cinco dias na Serra Fluminense até o embarque para a Tailândia, no próximo sábado (8), última escala antes da chegada às Filipinas.

A chegada em Bangkok está prevista para domingo (9). No país, serão mais três amistosos em cinco dias:
11 de novembro: Tailândia
13 de novembro: China
15 de novembro: Tailândia

A Tailândia está no Grupo B, da Copa, junto com Colômbia, Canadá e Espanha. A estreia será dia 22 de novembro contra as colombianas, em Pasig. A China não participará do Mundial. A delegação brasileira chegará nas Filipinas no dia 19 de novembro.

desmatamento gera conflitos por terra e grilagem

Por MRNews

Considerados “guardiões” por ocuparem espaços do Cerrado de forma sustentável com pequenos roçados, criação de gado “solto” na mata e extrativismo, muitos dos chamados povos e comunidades tradicionais desse bioma tiveram suas vidas abaladas por conflitos fundiários motivados pela expansão da fronteira agrícola brasileira.

A cerca 300 quilômetros do centro de Balsas (MA), um dos epicentros do agronegócio do país no extremo sul maranhense, a Agência Brasil acompanhou representantes de famílias do Vão do Uruçu a encontrarem, pela primeira vez, uma advogada para discutir a situação fundiária que afeta as comunidades rurais.

Mais de 20 famílias de posseiros estão sendo pressionadas a aceitarem acordos para reduzir a área em que trabalham a 50 hectares – ou irem embora. As famílias acreditam que o grupo que tenta “tomar” suas terras são grileiros que pretendem repassar os terrenos para produção de soja.

Embratur e Netflix lançam guia turístico do Brasil na WTM Londres

Fundo para florestas tem boa aceitação pelos países, diz Haddad

“A gente vive coagido”, diz agricultor

A paisagem no Vão do Uruçu ainda preserva porções do Cerrado nativo e abriga as nascentes do Rio Balsas, com altas serras pedregosas e enormes lavouras de monocultura em volta. 

O clima era de apreensão entre os moradores reunidos naquela manhã quente de outubro, no final do período seco. Mas era também de certa esperança por, quem sabe, conseguir ajuda, uma vez que ninguém poderia pagar pela defesa dos seus interesses na Justiça

Visivelmente nervoso com a situação, o posseiro Osmar Paulo da Silva Santos, pai de 10 filhos, tem 65 anos e vive de pequenos roçados e criação de animais. Ele diz que não tem mais paz desde que começou a ser pressionado.

“Ave Maria, foi o desassossego maior que nós já tivemos. Antes desse povo chegar por aqui, nós todos vivíamos sossegados e tranquilos. E hoje a gente vive tão coagido por causa deles, que hoje a gente não tem mais como se virar”, lamentou o posseiro, admitindo que já pensou em abandonar tudo. 

TSE julga hoje processo que pede cassação do governador do Rio

Polícia de SP faz operação contra receptação de celulares roubados

 

 

O modo de vida dos povos e comunidades tradicionais do Cerrado e o controle sobre o território que esses exercem tem sido considerado, por pesquisadores, ambientalistas e pelo governo federal, como fundamental para proteção de áreas do bioma que favoreçam a “recarga” dos rios e nascentes que vem secando ao longo das décadas.

O agricultor Salmon Leite Almeida, de 68 anos, lamentou que o gado está passando fome por causa de um recente incêndio nas redondezas, que queimou o pasto que servia de alimento. Ele diz que não pode aceitar ficar em 50 hectares: “eu crio gado solto, não tem como criar gado solto em 50 hectares”. 

“Eles querem essa terra para vender, não para plantar ou trabalhar a terra”, acrescentou Salmon.

Nenhum dos posseiros tem documentos dos territórios, apesar de a ocuparem há décadas. 

A advogada Rosane Ibiapino, do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos, ligado à Diocese de Balsas, explicou que esses posseiros têm direito à terra devido a lei do usucapião, que concede o direito à propriedade para quem ocupa a terra de forma prolongada, contínua e pacífica. 

“Há mais de quatro décadas exercendo posse mansa e pacífica, essas famílias ocuparam a área, construíram suas casas, formaram suas famílias. Isso lhes garante o direito à posse e usufruto da área. Elas viviam isoladas há até bem pouco tempo”. 

Maranhão, líder em conflitos agrários

O Maranhão foi o estado que mais registrou conflitos por terra ou água no Brasil em 2024, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização que acompanha e produz dados sobre o tema em todo o país. Foram 420 conflitos no ano passado, afetando 103 mil pessoas. O Pará, o segundo com os maiores índices, registrou 314 conflitos em 2024. 

O juiz aposentado Jorge Moreno, que atualmente dirige o Comitê de Solidariedade à Luta pela Terra (Comsulote), afirma que o Maranhão vive uma situação de conflitos generalizados. 

 “Não existe um município do Maranhão, dos 217, que não esteja sofrendo algum tipo de violência, de assédio, de intimidação e de ameaça e muitos deles de assassinato mesmo de camponeses. A situação é muito grave”, diz.

Tiros disparados e derrubada de pontes

Enquanto aguardavam o almoço de galinha caipira servido pelo anfitrião do encontro, os moradores do Vão do Uruçu relataram as ameaças veladas que têm sofrido por meio de disparos de armas de fogo próximo às residências. Osmar afirma que uma tábua com pregos foi instalada na entrada das comunidades para furar os pneus das motos dos moradores. 

“Nós ‘tem’ corrido medo de uma bala variada acertar na gente. Lá em casa, são acostumados a ‘fazer fogo’ [efetuar disparos] para me amedrontar, só pode ser isso. Tem dia que a gente escuta as balas passarem zunindo por cima de casa. Por que eles não atiram para o outro rumo? Eles só atiram pro ‘rumo’ de casa!”.

Ao todo, o Maranhão registrou 65 casos de violência contra pessoas em 2024 devido a conflitos por terra ou por água. Desses casos, houve um assassinato, uma tentativa de assassinato e 51 ameaças de mortes, segundo estatísticas da CPT.

Os posseiros contam que a empresária Sheila Lustosa Parrião apareceu na região, em 2020, cobrando por essas terras. Ela seria uma das herdeiras de um antigo proprietário da região, o Lauro Castilho, que nunca tinha produzido no Vão do Uruçu, mantendo até então um latifúndio improdutivo, segundo documentos do Cartório de Registro de Imóveis de Balsas a que a reportagem teve acesso. 

Original de Palmas, Sheila se apresenta, em aplicativo de mensagens, como representante da empresa Castelo Construtora, Incorporadora e Reflorestadora (Cacir Agro), com sede em Goiânia (GO), mas com uma filial em Balsas. 

 

Brasília -03/11/2025 – Sheila Lustosa seria herdeira das terras em disputa – Foto: Facebook/ Sheila Lustosa

A produção da reportagem entrou em contato com a empresária. Porém, após informar que passaria o caso para o setor jurídico, Sheila não mais respondeu aos pedidos de manifestação sobre as denúncias dos posseiros. 

Em 2023, o Ministério Público do Maranhão a acusou por mandar os funcionários derrubarem uma ponte pública que ligava comunidades no Vão do Uruçu.

“Em virtude do ocorrido, a Polícia Militar foi acionada, de modo que, ao chegar ao local, constatou a veracidade das informações. Os moradores relataram, ainda, que são constantes os disparos de arma de fogo na propriedade da denunciada, com o objetivo de intimidar os moradores da região”, afirma documento do MPMA.

No cartório de Balsas, o terreno em disputa está registrado no nome da empresa Penitente Empreendimentos e Participações, com sede no mesmo imóvel da Cacir Agro, que é a empresa que Sheila representaria. A diferença é que a Penitente estaria na sala nº 15 e a Cacir na sala de nº 6 do mesmo endereço no bairro Jardim Goiás, em Goiânia. 

Ambas as companhias foram registradas no nome do empresário Ricardo Rocha Lima Paranhos, segundo banco de dados do Ministério da Fazenda. Nossa produção tentou contato com as duas companhias por meio dos e-mails e telefones indicados nos registros das empresas, mas não obteve qualquer retorno. 

O registro do imóvel indica que a Penitente Empreendimentos comprou a área em disputa no Vão do Uruçu em março de 2022 por R$ 2,5 milhões. No momento da compra, a empresa se chamava Azner Participações, já tendo mudado de nome duas vezes desde a compra. 

O imóvel rural tem uma hipoteca em nome da Bunge Alimentos, uma das quatro maiores companhias de alimentos do mundo, com sede na Holanda.

Procurada, a Bunge se limitou a dizer que não mantém “relações comerciais” com a empresa Penitente, mas não respondeu à pergunta da reportagem sobre o motivo da hipoteca ter usado como garantia o imóvel alvo do conflito no Vão do Uruçu. 

O imóvel é colocado como garantia do financiamento da Bunge com o empresário Alzir Pimentel Aguiar Neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja-PI). Nossa produção procurou a Aprosoja-PI e o Alzir para comentar o caso, mas não obteve retorno. 

Agrotóxicos no ar

A pulverização aérea de agrotóxico é outra reclamação constante das comunidades tradicionais de Gerais de Balsas. Elas alegam que o uso do “veneno” lançado por aviões contamina o solo, as águas e prejudica a saúde dos moradores.  

Após percorrer outros 30 km de estrada de terra em meio a serras e plantações de soja ou milho, a reportagem visitou outra comunidade no chamado Vão do Uruçuí, no Médio Gerais de Balsas. 

Balsas (MA), 09/10/2025 – Lavoura de cultivo de soja avança sobre a vegetação do cerrado na região do Vão do Uruçuí, nos Gerais de Balsas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo contam os moradores, antes da chegada do agronegócio, se levava até três dias no lombo de um animal para chegar à sede do município, a cerca de 100 quilômetros da comunidade Boa Esperança, onde vivem 40 pessoas por meio da agricultura de subsistência e prestando serviços às fazendas da região.  

No caminho de terra, foi possível observar áreas recém-desmatadas. Os montes de raízes do Cerrado (fundamentais para infiltrar água da chuva em aquíferos subterrâneos) em cima do solo denunciam o desmatamento recente da área aberta para plantação de soja. 

Os agricultores Fábio Soares Sousa, de 67 anos, e Raimunda Pereira de Carvalho, de 53 anos, são pais de 10 filhos e receberam a equipe com um farto almoço à base de arroz, feijão, macarrão, carne e farinha de mandioca. Eles vivem em residências de taipa e cozinham em fogão à lenha. A energia elétrica chegou na comunidade há cerca de quatro anos. 

 

Balsas (MA), 09/10/2025 – O agricultor familiar Fábio Soares, conhecido como Miúdo, e sua esposa, Raimunda Pereira de Carvalho – Fernando Frazão/Agência Brasil

Apesar de destacarem os benefícios do agro, como a abertura de estradas que hoje permitem chegar ao centro de Balsas em duas horas de carro, a família lamenta o uso intensivo de agrotóxico e o desmatamento que prejudica as nascentes e cursos d’água. 

“Não devia poder avião jogar agrotóxico aqui em cima da gente mora. A soja está na beira dos Vãos, dos baixões, e tem que passar o veneno na soja toda, aí [o avião] vai fazer o retorno aqui por cima das casas, aí o vento vem todinho [trazendo o agrotóxico]”, afirma o agricultor. 

Fábio e Raimunda afirmam que a pulverização aérea prejudica a saúde da família, além de responsabilizar a soja pela redução do volume de água.

“As crianças se sentem muito mal e a gripe se renova sempre. Além disso, o brejo [nome dado na região para riachos] está morrendo por falta de água. Antigamente, quando íamos pegar buriti dentro do brejo, era atolando água no meio da canela. Agora, está tudo seco”, lamentou Raimunda. 

Dados do Ministério da Saúde apontam para uma média de 1,9 mil intoxicações por agrotóxico por mês em todo o país. Em Balsas (MA), entre 2018 e 2023, o número de intoxicações girou em torno de dez por ano. Em 2024, esse total quase triplicou, chegando a 27 intoxicações por agrotóxicos notificadas. 

Miúdo e sua grande determinação

Conhecido como Miúdo por causa da sua baixa estatura, o camponês Fábio Soares Sousa conta que seu avô já vivia nessas terras ainda no final do século 19.

Balsas (MA), 09/10/2025 – Miúdo em sua casa de taipa: “enquanto estiver vivo, não saio” – Fernando Frazão/Agência Brasil

Cercado por fazendas em todos os lados, Miúdo reclama que tomaram dele cerca de 150 hectares para plantação de soja. O caso está na Justiça e ele tem poucas esperanças de retomar a área. 

Apesar de nunca ter frequentado a escola, aprendeu a ler e escrever e tem amplo conhecimento das plantas, frutos e animais do Cerrado. Além da agricultura familiar, a comunidade vive da extração de frutos típicos do bioma para produção de polpa, como pequi, buriti, bacaba, buritirana e bacuri. “A polpa do bacuri está caríssima, R$ 38,00 o quilo”, revelou.

O trabalhador rural insiste que jamais vai deixar sua comunidade, apesar dos apelos dos fazendeiros da região para que venda sua propriedade.

“Dizem que estou velho e devo morar na cidade, perto dos serviços de saúde. Mas gosto de morar na roça. Enquanto estiver vivo não saio da aqui”.

Governo do Maranhão 

Com objetivo de reverter o histórico do Maranhão como estado, ao lado do Pará, com mais conflitos agrários do país, o governo estadual adotou a regularização fundiária como um dos quatro eixos prioritários do atual mandato e lançou, em 2023, o Programa Paz no Campo. 

Segundo o presidente do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), Anderson Pires Ferreira, o programa já entregou 18 mil títulos de propriedade, beneficiando 22 mil famílias, além de regularizar 27 comunidades quilombolas. 

Além disso, o Iterma informou que foram registradas 300 mil hectares de terras “devolutas”, que são áreas públicas ainda sem destinação. O presidente do Instituto de Terras destacou ainda o combate à grilagem.

Palácio dos Leões, edifício-sede do governo do Maranhão. – Google Maps

“Já foram mais de 150 mil hectares de terras griladas retomadas para o patrimônio do Estado, tendo sido feito todo o procedimento de cancelamento de matrícula”, acrescentou. 

Anderson Ferreira acredita que esse trabalho vai contribuir para reduzir o número de conflitos no campo no Maranhão. “É o governo que mais entregou títulos na história do Maranhão. Dessa forma, cada um tendo o que é da sua posse, a gente pacifica o estado”, destacou. 

Ao mesmo tempo, Ferreira reconhece que a expansão da agropecuária dentro do Cerrado tem ampliado a quantidade de conflitos fundiários.

“À medida em que a agropecuária vai se expandindo, aparecem essas matrículas frágeis que não têm geolocalização. Quanto mais aumentam as áreas de produção, mais essas áreas vão encontrar posseiros, agricultores familiares e comunidades tradicionais”. 

Ferreira lembrou que o Maranhão tem problemas fundiários seculares, e que a resolução desses conflitos depende de diversos órgãos do Estado, incluindo o Judiciário. Ele destacou ainda que não houve regularização quando as terras passaram da Coroa para a República. 

“Após a Constituição de 88, o Estado se depara com inúmeras matrículas muito frágeis nos cartórios de registro, sem geolocalização. Ainda não existia georreferenciamento, que começou a partir dos anos 2000”, disse.  O georreferenciamento é o processo de mapear a localização exata de um imóvel usando, entre outros instrumentos, os satélites. 

Por último, o presidente do Iterma, Anderson Ferreira, defendeu que a regularização fundiária é fundamental para a preservação ambiental. “Sem regularizar o território, não tem como você manter a floresta de pé”, finalizou.

 

Série especial

Esta reportagem é a primeira da série especial Fronteira Cerrado, que investiga como o avanço do agro no bioma está afetando os recursos hídricos do país. Até quarta-feira serão publicados novos conteúdos – acompanhe! 

A produção dessa série foi viabilizada a partir da Seleção de Reportagens Nádia Franco, iniciativa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que destinou R$ 200 mil para o custeio de conteúdos especiais produzidos por jornalistas da empresa. De 54 projetos inscritos, oito foram selecionados por um conselho editorial. 

A jornalista Nádia Franco era editora da Agência Brasil e dedicou 49 anos à comunicação pública. Ela faleceu em agosto de 2025.

O Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) custeou as passagens áreas da equipe até Imperatriz (MA).

 

*Produção de Beatriz Evaristo