Ainda ressentido com parte do PT, Cartaxo defende fim de disputas “fraticidas”

Luciano Cartaxo em sabatina na Rádio CBN. Felipe Lima

O deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) ainda não esqueceu o resultado das eleições do ano passado, em João Pessoa, quando ele ficou somente na 4ª colocação. Na conta dos obstáculos da campanha ele coloca as divergências do partido e as indefinições faltando poucos meses para o pleito.

“Tive 30 dias de pré-campanha, pra colocar a campanha na rua. Foi uma guerra e as barreiras facilitaram a vida dos adversários. Isso tem que servir de aprendizado”, teorizou o ex-prefeito.

“A disputa fraticida está fazendo com que o PT não cresça”, avaliou.

Cartaxo não deverá ir para a ‘linha de frente’ no debate interno iniciado pelo partido para escolha de seus futuros dirigentes. No máximo vai apoiar uma das chapas.

A legenda tem até o dia 6 de julho para escolher os dirigentes municipais, estaduais e a nível nacional.

A deputada Cida Ramos (PT), que foi preterida na indicação para disputar a prefeitura pessoense ano passado, deverá ir para o embate pela direção estadual.

Mas para Cartaxo, contudo, não há pressa para definir apoios. Segundo ele, “ainda há prazo” para avaliar os candidatos.