Franklin faz um Netzer – LNF

Franklin beija a taça da Copa | Foto: FIFA

Gunter Netzer estava em desacordo com Hennes Weisweiler. O estilo de vida de playboy do craque e o acordo de uma mudança para o Real Madrid irritaram o treinador disciplinador. Weisweiler consequentemente fez o impensável: deixou Netzer fora do time titular do Borussia Monchengladbach por nada menos que a final da DFB-Pokal de 1973 contra o Colônia.

Então Netzer fez o impensável. Após 90 minutos, com a paridade travada em 1-1, ele abriu o zíper de seu agasalho e disse a Weisweiler: “Agora vou jogar”. Quatro minutos depois, ele marcou o Gol Alemão do Ano para coroar os Foals.

Avançando 35 anos, Franklin estava em desacordo com seu treinador PC de Oliveira na Copa do Mundo de Futsal da FIFA™. A pressão sobre o Brasil era escaldante. Eles estavam tentando, em seu próprio Maracanãzinho, impedir que a Espanha conquistasse seu terceiro título consecutivo.

O grande Tiago era o goleiro titular do Brasil, mas seu companheiro de quarto Franklin teve uma premonição de que ele decidiria a final. Este último explicou: “Eu estava com medo de ter que contar ao PC, mas quando a Espanha empatou, eu me levantei, criei coragem e disse a ele: ‘Se for para os pênaltis, eu entro’. Ele olhou para mim, chocado e bravo, e disse: ‘Ah, é?’ Ele me xingou de todos os tipos! (risos)

“Mas ele não me impediu. Teria sido fácil me impedir. Eu estava no time porque o PC me avaliou, confiou em mim. Assim que o apito final soou, Tiago correu até mim para eu entrar. Eu ainda conseguia ouvir o PC me xingando! Eu disse: ‘Thiago, dá uns chutes em mim, preciso sentir a bola’. Ele fez isso e eu corri.”

Franklin defendeu devidamente dois pênaltis e o Brasil encerrou uma espera de 12 anos pelo título diante de seu público fanático. “Estou arrepiado agora só de pensar nisso”, ele disse à FIFA. “Uau. É difícil até mesmo colocar em palavras. Foi uma alegria indescritível, um momento celestial.”

O homem que leva o nome de Franklin D. Roosevelt, junto com Falcão e Cia, saiu e festejou com Ronaldo no Rio de Janeiro. Não havia dúvidas de quem tinha sido o fenômeno da final do Brasil 2008.