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Em Limeira, alunos da escola Luca Moore resgatam cultura indígena em evento – Notícia de Limeira

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 A iniciativa integra o projeto “Origens”, que propõe o resgate e a valorização da cultura indígena brasileira e que recebe apoio da Biblioteca Pedagógica

 Estudantes da Emeief Profª Maria Apparecida De Luca Moore mergulharam no universo indígena na tarde desta terça-feira (8), em um evento no teatro Nair Bello. Os estudantes tiveram a oportunidade de assistir à apresentação de fotos da etnia Pataxó e de participar de um bate-papo com estudantes do coletivo indígena da Unicamp. A iniciativa integra o projeto “Origens”, que propõe o resgate e a valorização da cultura indígena brasileira e que recebe apoio da Biblioteca Pedagógica. A escola Luca Moore é vinculada à rede de educação da Prefeitura de Limeira.

 
 
   

 Na abertura do evento, alguns estudantes interpretaram um fragmento do conto indígena “Meu avô Apolinário: um Mergulho no Rio de Minha Memória”, do escritor Daniel Munduruku. A encenação fez parte da “Mostra de Talentos”, realizada no mês passado pela escola.

 Em seguida, o médico e fotógrafo Paulo Sérgio Tellis exibiu uma série de fotografias dos Pataxós, etnia indígena localizada no Sul da Bahia, em cidades como Prado, Cumuruxatiba e Cabrália. Os registros, segundo Tellis, ocorreram ao longo de seis anos, em que fez viagens frequentes à região e teve contato mais intenso com as tribos. “Gosto de retratos”, disse ao mostrar seu trabalho.

 Na última parte do evento, nove estudantes indígenas da Unicamp subiram ao palco para contar um pouco de suas trajetórias e relatar lendas das suas etnias. Uma delas, foi narrada por Leonardo Moreira, de 27 anos, que está no terceiro ano de Engenharia de Telecomunicações da Faculdade de Tecnologia (FT).

 Integrante do povo Baré, no Norte do Amazonas, próximo ao Rio Negro, ele narrou a lenda de Adana, uma indígena que foi disputada por dois guerreiros. Todos os três tiveram um fim trágico, morrendo afogados. Atualmente, Adana é o nome de uma ilha localizada em frente a cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM). A ilha divide o fluxo do Rio Negro ao meio, sendo que cada lado do curso das águas, conforme a crença indígena, representa um dos guerreiros que lutaram pelo amor de Adana. (Da redação portal Notícia de Limeira)

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