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Monteiro e Sousa vivem realidades opostas sobre a representatividade feminina na política

(Foto: Reprodução)

Sousa, no Sertão da Paraíba, e Monteiro, no Cariri, são duas das mais importantes cidades do estado. No entanto, divergem significativamente no que diz respeito à representatividade feminina na gestão municipal.

Desde 2004, quando Maria de Lourdes Aragão Cordeiro, a “Dra. Lourdinha”, foi eleita, Monteiro tem sido administrada por mulheres.

 
 
   

A partir de então, a capital do Cariri sempre teve uma mulher à frente do Poder Executivo: Edna Henrique (2009 a 2017), Anna Lorena (2017 a 2025) e, a partir de 1º de janeiro de 2024, Ana Paula, eleita nas eleições de ontem.

Nesse contexto, Monteiro se destaca como um exemplo a ser seguido, especialmente em um cenário onde a participação da mulher ainda é incipiente.

Por outro lado, Sousa, no Alto Sertão, apresenta um panorama oposto. Não apenas nenhuma mulher foi eleita prefeita da Cidade dos Dinossauros, como também nunca houve uma candidata nas eleições majoritárias na história do município.

Em 2024, esse cenário parecia prestes a mudar quando a vereadora Lana Dantas (Rede) homologou sua candidatura. No entanto, durante a campanha, ela decidiu retirar seu nome da disputa para apoiar o projeto do candidato Gilbertão (União Brasil).

Felizmente, a Paraíba tem avançado na mudança desse cenário nas eleições para prefeituras. Prova disso é o acréscimo de 17 municípios que elegeram mulheres no pleito deste ano, passando de 37 em 2020 para 54 em 2024.

Texto: Pedro Pereira